51 - DOCE21

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𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚

𝖉𝖔𝖎𝖘 𝖒𝖊𝖘𝖊𝖘 𝖉𝖊𝖕𝖔𝖎𝖘

- Eu preciso de férias.- Carlos se lamentou ao meu lado me fazendo rir, durante esses dois meses ele tem sido uma ótima companhia aqui na loja.

- Você fala isso todo dia.- Falo e ele revira os olhos.

- E ninguém ouviu meu clamor com piedade.- Ele fala olhando a agenda da qual era nós passados com o nome dos jogadores que fariam sessão de autógrafos.

- Ótimo essa semana é o Raphinha.- Ele fala animado, talvez por ele ser brasileiro. - Eu queria tanto ser a esposa dele.- Choraminga.

- Você não presta mesmo né.- Falo ao terminar de dobrar as roupas.

- Os gatinhos vem hoje?- Carlos se refere aos meninos. - Poxa faz tempo que eles não vem aqui.- Era uma verdade, os meninos estavam pegando pesado do treino, nas vezes que eu via o Gavi ele acabava dormindo com dez minutos de conversa.

- Acho que não, eles estão focado nesse campeonato.- Carlos faz cara de triste. - Eles vão jogar em Paris.- Conto animada.

- Fala sério, sempre quis conhecer franceses, não Paris mas sim os franceses.- Balanço a cabeça negativamente rindo.

- Você é uma piranha.- Falo para Carlos que rir, era legal conversar em português com ele e poder falar palavrão.

- E você vai junto?- Pergunta animado.

- Não né amigo, tenho a faculdade e o trabalho.- Falo e ele revira os olhos.

- Você namora um jogador e não aproveita nada dessa vida, se fosse eu já tinha largado tudo e ia viver nas custas dele.- Que pecado, dou risada com aquilo.

- Não gosto de depender dele.- Falo.

- Aí feminismo não Helena. Não é se aproveitar é só desfrutar. - Ele tenta me convencer.

- Achei que isso fosse se aproveitar só que usando uma palavra mais culta. -

- Talvez seja, mas imagina França, a Torre Eiffel, um Gavi pelado na sua frente...- Carlos era um boca suja e tudo ficava perverso.

- Eu tenho pra mim, que você é afim do meu namorado.- Falo e ele da um gritinho.

- Se ele curtisse o que eu curto, você já tava no final da fila.- Ele fala brincando, espero.

- Que amizade em.- Brinco e ele rir, voltando ao seu trabalho.

Era maravilhoso chegar em casa e finalmente jogar minha bolsa no chão enquanto tirava o tênis e deixava ali na porta.

- Helena nem pensar.- Paloma fala ao ver eu fazendo o que ela mais odeia, droga. A garota parecia está melhor depois desses dois meses, Luis ainda vinha atrás dela pedindo perdão, o cabelo rosa dela agora já estava desbotado e ela prometeu nunca mais pintar o cabelo na emoção o que eu agradeci.

- O que tem deixar aqui?- Falo pegando a bolsa do chão, e recebendo um sorriso da garota.

- Eu já perdi as contas de quantas vezes o...- Entendi. - O você sabe quem já caiu por causa dessa sua bolsa no chão.- Fala, é ela ainda sentia falta dela e eu não a culpava, eles se conheceram na cafeteria que a Paloma trabalhava e segundo ela no primeiro olhar ela já tinha se apaixonado, quebrando aquele clima eu respondo.

- Se eu soubesse que ele era tão babaca, eu tinha deixado ela mais vezes no chão para ele cair.- Falo fazendo a rir enquanto colocava a bolsa em cima da mesa.

𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑  - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ Onde histórias criam vida. Descubra agora