𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑 - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ

122 - LEAL

Lᴇᴀʟ, ʟᴇᴀʟ
Eᴜ qᴜᴇʀᴏ sᴇʀ ʟᴇᴀʟ, ᴇɴqᴜᴀɴᴛᴏ ɴᴏssᴏ ʟᴀɴᴄᴇ ꜰᴏʀ ʀᴇᴀʟ
Só ᴘʀᴀ ᴠᴏᴄê, ʟᴇᴀʟ, ʟᴇᴀʟ
Eᴜ qᴜᴇʀᴏ sᴇʀ ʟᴇᴀʟ, ᴇɴqᴜᴀɴᴛᴏ ɴᴏssᴏ ʟᴀɴᴄᴇ ꜰᴏʀ ʀᴇᴀʟ
Só ᴘʀᴀ ᴠᴏᴄᴇ...

Indicação de música do capítulo:
LEAL - Djonga
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𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢

- Está amanhecendo aqui em Barcelona Helena. - Pedri informada a garota que ainda estava em vídeo chamada.

- E daí? - Helena o responde.

- Só posso ir embora depois que acabar a ligação, vai que você tem alguma fofoca para contar. - Ele explica e vejo ela revirando os olhos.

- Para de tentar fazer ela encerrar a ligação. - Eu falo e vejo os dois rir.

- Eu tenho que ir banhar. - Helena conta e isso me faz abrir um sorriso, agora sim aquela vídeo chamada ia ficar boa.

- Leva o celular. - Eu falo e vejo ela negar com a cabeça.

- Te ligo daqui a pouco. - Ela acaba com toda minha empolgação.

- Droga, vou dormir aqui hoje já que vai ter outra ligação. - Pedri fala, antes da garota da um tchauzinho e encerrar a ligação.

Fazendo eu encarar meu amigo que agora tinha se levantando e rodava na cadeira que havia em meu quarto.

- Que foi? - Ele me encara confuso.

- Você não vai embora não? - Pergunto e ele da ombros voltando a rodas na cadeira.

- Não. - Ele só me responde com aquela palavra. Ele estava certo estava começando amanhecer em Barcelona e não havia dormindo nenhum momento, porém não me sentia cansado a ideia de que Helena me ligaria daqui a alguns minutos vazia sumir com o pouco "cansaço" que eu sentia.

Suspiro esperando o tempo passar e decido olhar minhas redes socias, mais especificamente o meu Instagram, fazia tempo que não olhava os stories de quem eu seguia, e nem mesmo olhava as contas de fã clubes dedicados a mim.

- Coitada né? - Pedri fala, ele provavelmente sairia cambaleando após girar por tanto tempo naquela cadeira.

- Isso está me deixando tonto. - Eu me refiro a ele rodar tanto ali e finalmente ele para. - Coitada de quem? - Pergunto.

- Você é lerdo, coitada da Helena né. A garota só se fode, se a vida dela fosse um livro eu diria que a autora odeia ela. - Pedri fala.

- Eu nunca vi alguém se dar tanto mal como ela.

- Ela não tem casa, não tem trabalho só falta ela não ter saúde porque de resto ela já não tem.

- Isso foi tão triste cara. - Eu falo e vejo ele balançar a cabeça concordo.

- Vacilo né, ela é tão gente boa. - Ele fala e eu concordo.

- Queria ajudar ela de alguma forma. - Eu conto e ele parece pensar.

- Pelo jeito, ela não vai aceitar mais ajuda, ela tá na fase de querer viver da arte dela. - Da onde ele tirou aquele termo? - Ela quer ser independente. - Ele volta a explicar.

- E se eu ajudasse de uma forma que ela não descobrisse? - Automaticamente minha pergunta fez Pedri pensar.

- Tipo deixar uma mala cheia de dinheiro na porta da casa dela? - Ele pergunta e antes que eu consiga responder ele volta a falar. - Esquece ela não tem casa. - Ele fala parecendo pensativo.