22 - Em família

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𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢

Eu ainda continuava em cima da Helena, nós dois tivemos a mesma reação de não reagir. Sua cara estava até branca por ver minha mãe na porta do meu quarto. Eu nem imaginava que ela estava voltando de viajem.

- Gavi sai de cima.- Helena sussurra, fazendo eu ter uma reação e sair de cima da morena. Enquanto cumprimentava minha mãe, Helena vestia a blusa com certa rapidez.

- Mãe essa é a Helena? Lembra que eu te falei dela?- Não, eu não falei da Helena pra minha mãe, mas torcia pra ela sorrir e concordar.

- A claro, lembro claro que lembro. - Sorrir gentil para Helena. - Como vai querida? - Ela estende a mão para a Helena que logo a segura cumprimentando.

- Eu estou bem e a senhora?- Helena tinha a cara toda vermelha, e não escondia o quanto ela estava com vergonha.

- Bem. E aí aproveitando o... Bom o ... - Minha mãe busca a palavra enquanto gesticulava com a mão. - O momento.- Porque a minha vida tinha que ser um verdeiro constrangimento do qual eu nunca consigo transar em paz?

- A estou, estava não sei.- Ela estava tão perdida quanto minha mãe, acho que não foi uma boa primeira impressão.

- Bom, eu pedi para a empregada preparar um lanche.- Informa, logo continuando. - Vou pedir para colocar mais um lugar na mesa para você querida.- Sorriu para Helena. E apertou minha bochecha saindo do quarto.

- Eu tô morrendo de vergonha.- Assumiu Helena assim que minha mãe saiu do quarto.

- Da para ver, você tá vermelha.- A conto.

- E como não ficar, sua mãe me pegou em baixo de você sem blusa.- Tentou argumentar. Mas minha mãe sempre foi muito de boa, claro que ela tinha ciúmes mas a única coisa que ela pedia era. Sem netos por um bom tempo.

- Minha irmã vai vim também.- Informo vendo a mensagem envia por Aurora em meu celular.

- Conhecer sua mãe e sua irmã no mesmo dia, forte para meu coração em.- Fala nervosa.

- Só falta conhecer seu sogro agora.- Falo para que revira o olho e dou risada da situação. - Não se preocupe, elas são muito tranquilas. Tento tranquilizar Helena.

Aurora já havia chegado e ela até que se deu bem com a Helena. Helena conseguiu esse feito quando elogiou a bota da minha irmã, e a Aurora amava quando alguém elogiava suas roupas.

- E então tá animado para a copa?- Aurora perguntou para mim, vou ser sincero aquele tava sendo o assunto que eu mais gostava de falar.

- É claro, não vejo a hora de começar os treinos.- Falo animado.

- E você Helena, vai acompanhar o Gavi na copa juntamente com nossa família?- Foi a vez da minha mãe perguntar. A garota tira atenção do seu prato para repsonde-la.

- A eu não tenho certeza ainda, eu tenho o trabalho e semana que vem já volto para a faculdade.- Sorri gentil.

- Hm, trabalha e estuda. Vocês se conheceram aonde. Aposto que uma das fisioterapeuta do CT, certo?- Eu vejo o sorriso sem graça da Helena.

- Não, eu sou babá de uma criança.- Sorri para minha mãe.

- Não entendi, agora fiquei curiosa para saber como vocês se conheceram.- A cara da Helena foi impagável, o medo de contar que ela havia invadido o vestiário tava estava estampado na cara dela.

- É uma história engraçada.- Eu começo, Helena me olha com uma cara que se ela pudesse falar naquele momento, ela iria me ameaçar. Continuo a história. - Nós conhecemos quando ela acompanhou a garotinha que ela cuida lá no CT.- Conto e a garota suspira aliviada do meu lado.

- Mas com uma beleza igual a dela claro que chamaria sua atenção.- Aurora elogia a morena que sorrir.

- O que chamou a atenção dele foi o fora que eu dei.- Porra eu escondi a verdade para proteger ela e ela conta isso assim para minha mãe e minha irmã.

- As meninas, não costuma da fora no Gavi. Deve que foi difícil para ele. - Aurora conta. Elas estavam me ridicularizando daquela forma. Logo corto a conversa.

- Helena que criou isso, o que me chamou atenção mesmo, foi ela falar o espanhol tão ruim.- Aquilo foi por ter contado sobre o fora, Helena me olha com uma cara furiosa. Ela sabia que falava bem, e quanto eu achava fofo seu sotaque.

- Você não é daqui Helena?- Minha mãe perguntou e ela nega a cabeça tomando um gole do suco.

- Sou brasileira.- Conta a morena.

- Nossa, uma brasileira e um espanhol namorando. - Aurora rir. - Pelo menos não é um argentino fiquei sabendo que o Brasil não gosta da Argentina.- Ela continuou.

- Estou surpresa, mas é, podemos conhecer mais da cultura brasileira. As músicas, comidas, você será muito bem vinda aqui Helena. - Minha mãe sorrir simpática a garota que sorrir feliz.

(...)

- Eu amei sua família.- Helena falou pela terceira vez, estávamos dentro do carro e dirigia para deixar ela em casa.

- Elas também gostaram bastante de você.- Era a verdade.

- Aurora e muito estilosa e sua mãe, caramba ela é um amor de pessoa. Claro que eu ainda tô tentando esquecer a parte que ela entrou no quarto.- Aquilo sim foi engraçado.

- Sabe, isso me deixou com mais vontade de conhecer seus pais.- Falo e o sorriso da menina some. - Tá tudo bem?- Pergunto e ela concorda.

- Podemos ver isso outra hora.- Fala e eu concordo, eu não sei porque mas algo dentro de mim falava que eu não conhecia quase nada da Helena.

- Amanhã será anunciado quem foi convocado, vai passar na televisão.- Comento animado.

- Eu não vou perder por nada.- Conta ela.

- Você já pode começar a preparar sua chefe, vai que ela te libera de trabalhar.- Eu queria tanto ver Helena torcendo pra mim dentro de um estádio.

- E se ela não liberar?- Pergunta cautelosa.

- Aí serei obrigado a te sequestrar.- Falo e ela da risada. - Não é brincadeira Helena.-

Depois de um tempo dirigindo chegamos em frente a seu apertamento, descemos do carro e me encostei no capô do carro enquanto Helena me abraçava.

- Queria tanto que você entrasse.- Ela faz uma carinha tão fofa.

- Eu também queria, mas preciso ir pra casa. Amanhã eu começo cedo os treinos.- A conto e ela concorda.

- Então me vejo obrigada a entrar.- Fala baixinho enquanto me dá um selinho, minhas mãos passam por sua cintura. Ela era tão linda, mesmo sendo a noite eu conseguia pensar o quanto o brilho dos seus olhos eram lindos.

- Já tô com saudades.- Confesso para ela que rir, minhas mãos passam por seu rosto fazendo um carinho, ela fecha os olhos e sorrir.

- Se você não me beijar agora eu vou ficar com muita raiva.- Quebro qualquer distância que poderia existir entre a gente quando a beijo, dessa vez foi calmo, sem malícia apenas um beijo cada vez eu amava mais o beijo dela.

- Tenho que ir.- Falo não querendo, mas sendo obrigado. Ela concorda me dando outro selinho e se asfaltando.

- Tchau Gavi.- Sorrir e vira as costas.

- Tchau.- Falo e ela para de caminhar. - O que foi?- Pergunto confuso.

- Cadê o Lena?- Pergunta e assim eu entendo.

- Tchau Lena.- Quando foi que o "tchau Lena" se tornou tão importante para ela?

𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑  - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ Onde histórias criam vida. Descubra agora