Helena Silva
UM MÊS DEPOIS...
Sabem aquela sensação de... "é, tá acontecendo!"
É exatamente assim que eu estou me sentindo nesse momento, agora entrando no oitavo mês de gestação.
Só de saber que falta tão pouco para ter a minha menina em meus braços, me causa um mix de emoção, não sei se choro de felicidade, preocupação ou medo.
Felicidade por finalmente está com ela comigo depois de tanto tempo esperando.
Preocupação por não saber se serei uma mãe boa o suficiente.
E medo, por saber que um ser tão pequeno vão depender exclusivamente apenas só de mim e do Gavi para continuar viva.
Nunca esteve nos meus planos ser mãe assim, tão de cara... Até ontem eu tinha medo de engravidar na adolescência, mesmo já não sendo mais adolescente.
E olha só que ironia, cá estou, em contagem regressiva para vê a minha filha.
Gavi, eu e Aurora estamos na correria para os últimos retoques que faltam no quartinho da Luísa.
Quisemos que tudo fosse a cara dela.
O quarto é branco, misturado com cores pastéis, tudo muito lindo e bem infantil, com pássaros desenhados em uma das paredes.
O berço é branco em bem lindo, grande, para ela ter bastante espaço para de movimentar sem problemas.
Embora, tenho certeza de que ela passará mais tempo em meus braços do que no próprio berço.
Mas por via das dúvidas, compramos aquele outro tipo de berço, um pouco menor do que o tradicional que coloca ao lado da cama dos pais.
A casa está uma verdadeira zona, tem roupas da Luli espalhadas por todos os cantos, porque minha mãe me falou que eu tinha que lavar todas as roupinhas dela com sabão de coco, lavei todas na mão ainda por cima.
Gavi está do meu lado pra tudo, ele tem sido um apoio muito importante nesse momento, nunca pensei que poderia me apaixonar mais ainda por esse garoto, mas todos os dias ele mostra que isso é possível.
Esses dias o peguei com uma roupa da Luísa no colo fingindo ninar ela, já imaginando a nossa filha em seus braços.
Que loucura...
Se me dissessem que aquele dia em que eu pulei o muro do CT, a minha vida mudaria completamente, não sei se acharia a pessoa uma doida ou daria umas boas risadas.
E graças a Deus eu pulei aquele muro.
Porque se eu não tivesse pulado, nada disso estaria acontecendo agora.
Mesmo com apenas dezenove anos, Gavi já se mostra ser um pessoa muito mais madura do que muitos homens que fazem filhos por aí e nem sequer olham na cara da criança depois que nasce.
UM MÊS DEPOIS...
- Então já comeu a tâmara hoje? - Esse pergunta surgiu da minha mãe. Após uma pesquisa no Google da qual dizia que a gestante deveria ingerir três tâmara por dia, para ter um parto rápido e sem muitas contrações.
- Não. - Fui sincera a verdade é que eu peguei tanta raiva de tâmara, como peguei do maldito mamão, só de me lembrar me arrepiava.
- Isso funciona mesmo? - Agora a pergunta veio de Gavi, estávamos todos reunidos no quarto da Luísa.
Minha mãe passava as roupas da pequena, enquanto eu e Gavira estávamos lutando para dobrar aquelas pequenas peças e Pedri se dedicou ao difícil trabalho de entregar as peças de roupa a minha mãe.
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𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑 - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ
RomantizmEla é uma brasileira, que está em solo espanhol, fazendo seu intercâmbio e cuidando de uma criança que a chantageia para conhecer Pablo Gavi, o queridinho do Barcelona.