𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑 - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ

104 - Casual

Issᴏ é ᴄᴀsᴜᴀʟ﹖
Oᴜ ᴠᴏᴄê ᴇsᴛá ᴛᴇɴᴛᴀɴᴅᴏ ᴘᴀssᴀʀ sᴜᴀ ᴠɪᴅᴀ ᴄᴏᴍɪɢᴏ﹖
Eᴜ ɴãᴏ qᴜᴇʀᴏ ᴘʀᴇssɪᴏɴá⁻ʟᴏ
Mᴀs ᴇᴜ qᴜᴇʀᴏ ᴜᴍ ʜᴏᴍᴇᴍ ᴘʀᴀ ꜰɪᴄᴀʀ ᴇ ʟᴜᴛᴀʀ
Fɪᴄᴀʀ ᴇ ʟᴜᴛᴀʀ ᴘᴏʀ ᴍɪᴍ

Indicação de música do capítulo:
Casual - Doja Cat 
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𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚

Eu sentia minhas pernas tremendo e eu nem conseguia esconder o sorriso do rosto, agora estávamos deitado naquela cama redonda e olhando para o espelho, depois de ter tirado mais de cinquenta fotos naquela cama finalmente paramos e conseguimos nos encarar por aquele espelho.

- Se continuar me olhando assim...- Gavi falado me encarando pelo espelho e arrancando um riso meu. - Diz que tá pensando em voltar pra mim.- Ele agora se vira me encarando.

- Sabia que você parece brasileiro.- Eu falo rindo e ele olha confuso. - Não desiste nunca.- Eu conto e ele suspira.

- De você, eu não desisto mesmo.- Ele fala antes de me da um selinho.

- Já pensou, a gente não consegue ficar separados, olha só estamos brigados mas se você olhar para o espelho estamos juntos.- Ele fala rindo, juntos até demais.

Olhar no espelho fazia eu pensar que eu tinha que marcar urgentemente uma nova consulta com a psicóloga, e tentar explicar como em um jantar de amigos para saber de uma fofoca acabou com nós dois transando em um motel de luxo.

- Eu conversei com o Murilo, bom ele conseguiu digitar pelo menos.- Gavi explica assim que deito minha cabeça em seu peito.

- Sobre?- Pergunto curiosa, que seja um aumento. Minha cabeça grita.

- Sua viagem para o Brasil.- E eu praticamente levanto de pressa.

- O que ele falou?- Pergunto rápido, esperando que ele respondesse na mesma velocidade.

- Que é só ele voltar que ele consegue te dar duas semanas de "férias" porém vai ser descontado realmente da sua futura férias essas duas semanas.- Ele explica. - Ele volta na próxima semana.- Gavi explica. - Eu vou compra a passagem com data pra volta já.- Ele lembra e eu concordo.

A ideia de ver minha mãe, sentir  calor do Brasil e toda "brasileridade" me deixa animado.

- Obrigada.- Eu agradeço sorrindo, impressionante mesmo não estando juntos naquele momento ele ainda fazia de tudo para me agradar.

- Ainda acho que não é uma boa ideia e provavelmente eu vou ter que aparecer no Brasil para brigar com seu pai.- Ele confessa me fazendo rir. - Mas você quer, então tudo bem.- Ele fala segurando minha mão. - Vou sentir sua falta.- Ele confessa com o olhar fixo em minha mão. Algo dentro de mim dizia que quando eu voltasse eu teria a resposta para nosso relacionamento.

- Eu também vou.- Eu falo antes de deitar ao seu lado novamente.

Já era madrugada, ainda estávamos acordados ambos mexendo em seus celulares, a ideia de ter um Instagram privado me animou e eu ja tinha postado quase todas as fotos que eu ainda tinha em meu celular. E a cada nova postagem Gavi fazia questão de curtir e comentar algo.

(...)

A vergonha que eu senti na noite passada não foi nada, perto da vergonha que eu senti quando o pai do Gavi buscou ele na porta do motel, a vergonha foi tão grande que eu me neguei a entrar no carro e aceitar a carona.

Dois motivos por eu não ter aceitado, eu estava com vergonha e segundamente Gavi iria saber aonde eu estava ficando, quando eu voltasse do Brasil eu tinha que resolver essa questão de moradia minha, o que me lembra que eu ainda tinha que voltar na minha antiga casa para pegar os restante da minha roupa.