𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐒𝐢𝐥𝐯𝐚
Era muito recente porém eu tinha desenvolvido um novo costume, simplesmente eu aprendi a dormi na parte da tarde e aquela era a melhor sensação, dormir tanto que acordar com o quarto todo escuro e sem saber aonde estou ou que horas são.
Porém eu não consegui completar aquela missão naquele dia já que acordei sendo balançada e de longe eu consegui ouvir a voz do Gavira.
- Amor acorda. - Ele pede e simples eu sou obrigada a abrir os olhos encontrando seus olhos brilhantes e um sorriso grande em sua boca.
- O que foi? - Pergunto, eu devo admitir esses últimos dias eu estou sentido um leve estresse quando o assunto era Pablo Gavira, eu o amava mas só de olhar para ele eu queria brigar com ele, porém eu estava lutando o suficiente para não ser grossa com ele, ele estava sendo um companheiro e tanto e a forma que ele me tratava estava fazendo esse estresse ser menos.
- Você tem que tomar pelo menos um suco.- Ele fala baixinho e preocupado, outra coisa que estava vivendo nada estava parando em meu estômago então eu simplesmente decidi desistir e não forçar a comer nada, ou seja eu estava vivendo a base de suco.
Me forço a me sentar na cama e pegando o copo de suco que ele me entregou, se eu soubesse que era tão difícil a gravidez eu teria colocado diu, usado anticoncepcional e de quebra usado camisinha, eu não estava reclamando mas... Mentira eu estava reclamando sim.
Durantes esses três dias após descobrir sobre a gravidez Gavira falou que está criando uma conexão com o bebê e em qualquer oportunidade que tem ele levanta a minha blusa e passa a mão no pequeno volume que existe em minha barriga, é tão pequeno que só consegue ser notado quando eu estou deitada o que me deixa mais aliviada, a preocupação será mesmo quando a barriga começar a crescer já que meu plano é guardar minha gravidez pelo máximo de tempo que eu conseguir.
- É menino.- Gavi fala baixo. - Como você está garotão, você tem que deixar sua mãe comer. - Ele fala baixinho, era incrível como ele acreditava que o bebê conseguia escutar, talvez ainda nem tivesse nada formado ainda, mas Gavira acreditava que o bebê escutaria e quem era eu para descordar.
- Mas até ontem você falou que era menina.- A verdade é que ele estava tão confuso quanto eu em relação ao sexo do bebê, em três dias ele havia mudado de opinião três vezes.
- Eu sonhei. - Ele fala sorrindo. - Ele vai ser parecido com você seus olhos e tudo. - Um menino? Sendo minha cópia? - Mas ele terá minha personalidade. - Ótimo tudo que eu precisava, dois garotos sem paciência na minha vida.
- Acha que é menino só por que você sonhou? - Pergunto confusa e ele da ombros antes de responder.
- Eu pesquisei no Google que quando a mulher tem desejo por comida salgada na maioria das vezes e menino. - Ele fala calmamente.
- Não tive desejo de comida salgada nem doce. - Eu falo novamente confusa.
- Mas acho que a grama do Camp Nou não é doce. - Droga como ele soube desse desejo? - Por que você não comeu alface e imaginou ser a grama, a gente pisa ali imagina se você pega alguma infecção ou você fica doente por causa daquilo, tudo isso você passaria para o Pablo. - Ele fala e eu olho assustada.
- Pablo? - Pergunto, ele não estava pensando em chamar o menino de Pablo Gavira terceiro né?
- Não gosta? - Ele me encara.
- Só que, você se chama Pablo né, e seu pai se chama Pablo. - Eu o lembro, já era muito confuso ter que chamar o pai dele de Pablo ou senhor Gavira, imagina um filho com o menos nome e sobrenome.
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𝐄𝐋 𝐉𝐔𝐆𝐀𝐃𝐎𝐑 - ᴘᴀʙʟᴏ ɢᴀᴠɪ
RomanceEla é uma brasileira, que está em solo espanhol, fazendo seu intercâmbio e cuidando de uma criança que a chantageia para conhecer Pablo Gavi, o queridinho do Barcelona.