𖤍 Capítulo (065)

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Subtítulo: À um sentimentoentre nós

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Subtítulo: À um sentimento
entre nós

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Já faz uns dias que estou nesse reformatório, e o Gin sempre vem aqui todos os dias junto com o Baji. E hoje mesmo, eles trouxeram mais algumas coisas pra mim, entre elas, outra parte da minha coleção de bichinhos de pelúcias. Um dos que eles trouxem, era o panda que o Kakucho havia me dado, no dia do ano novo.

E por falar nele, esse idiota também vem aqui todo dia me ver, mesmo eu mandando ele não vim. Não quero parecer uma pobre coitada que está presa, só porque o ajudei, ou pior, que ele pense que algo mudou entre a gente por causa disso.

"--- Kakucho, não venha mais aqui! Não perca seu tempo, com algo que não tem mais volta!"

Mas não quero pensar mais nele, ou no que aconteceu naquele dia, até porque no momento, eu estava jogando cartas com o Pah-Chin, e pela primeira vez, eu estava quase perdendo para ele. Só pelo fato de que estou com esses pensamentos estúpidos, que me fazem perder a noção.

--- Ah não cara...Não acredito nisso - O Pah tinha acabado de ganhar de mim - Fala sério, eu poderia ter perdido pra qualquer pessoa, mas justo você? Que consegue ser mais burro que o Baji?

--- VAI SE FODER! - Mandei ele calar a boca - NÃO CALO NÃO!!

- Seu animal! Larga de fazer barulho!! - Dei um tapão nele - Se não aqui vai ficar cheio de guarda, por causa do barulho! - Ele se contém um pouco - Enfim, quero minha revanche.

--- Vai ficar querendo! Ninguém manda não prestar atenção no jogo! - Mostrei meu dedo do meio para ele - Se for pra me tratar assim, e melhor sair do meu quarto!

--- Nhamm, eu acho mais confortável ficar aqui, tentando acabar com a paciência que você já não tem.

Ele estava prestes à xingar até minha décima geração, quando um dos guardas entra dentro do quarto me chamando. No começo eu achei que ele iria reclamar, por causa do barulho, e dar algum tipo de punição para a gente. Mas na verdade, ele veio me chamar, pois eu tinha visita.

--- Aposto mais uma vitória minha, que é aquele tal garoto, que vive nos teus pensamentos - O Pah debocha da minha cara, enquanto rir da minha reação.

--- Ah vai caçar oque fazer! - Me retiro dali junto com o guarda, e vou até a sala de visitas. Como eu queria que o Pah-Chin estivesse errado, neste momento - Eu não falei pra você não voltar?

--- Eu não vou te obedecer, eu quero que você admita para mim oque sente Kaori. Pois eu sei que está se machucando, com suas próprias mentiras - Continue em pé, olhando para a cara dele - Vamos Kaori...Sente-se para termos uma conversa adequada.

--- Primeiramente, não temos nada à conversar, segundo, eu não vou fazer suas vontades. Por que você simplesmente não pode voltar pro seu rei, e me deixar em paz?!

--- Engraçado você falar isso agora, já que graças à ti, tanto eu, como ele, não estamos em um reformatório. Kaori, você trocou sua liberdade pela nossa. O Izana me deixou bem claro que você fez isso por mim, você disse isso à ele, quando eu estava desacordado.

--- Não me lembro disso... - Ele fica me olhando - Me escuta bem, eu só agi dessa forma no calor do momento, não é como se eu fosse fazer isso, se estivesse lúcida! Eu tava machucada, perdi muito sangue...Eu deveria tar tendo alucinações!!

--- É sério? - Ele começa à rir - Percebi algo, você não consegue mentir pra mim. Quer dizer, você não consegue mentir nem para si mesma Kaori, admita logo que me ama - O garoto cai na risada novamente.

--- Cara eu juro...Que se tivesse como te bater nesse exato momento, eu acabaria com a tua raça!...

--- De verdade mesmo? - Eu confirmo que sim - Então tá bom, se essa é a sua vontade - O garoto se levanta de seu assento.

Ele vai caminhando em direção a um dos guardas, e pede para que ele o deixe ir na sala onde eu me estava. No começo o cara não queria ceder ao pedido feito pelo Kaku. Porém ele não desistiu, e fez um suborno, dando ao tal guarda uma quantia em dinheiro, só para poder ir até mim. E ele conseguiu oque queria, tendo livre arbítrio para entrar na sala onde eu me encontrava.

--- Vamos Kaori, bata em mim se é isso que você tanto quer - Quanto mais ele se aproximava de mim, mais eu recuava - Não era oque você queria? Não tava com vontade de me bater?

--- Ei! Você tá invadindo meu espaço pessoal! Saia daqui agora!! - Recuo mais ainda - Olha que eu chamo os guardas, e digo que você fez um suborno, para entrar aqui dentro!

--- Vai Kaori, chama os guardas para mim - Ele me prendeu contra à parede - Oque foi? Perdeu a coragem?...Para aonde é que foi a garota destemida, que cuspia palavras de desprezo contra mim?

--- Tentei ser paciente contigo, mas foi você que pediu! - Empurrei ele - Eu não te amo! E nunca te amei! Deu pra entender, ou quer que eu chute sua bunda, até você sair de perto de mim!

Quando eu iria falar mais outras coisas, o garoto me puxou para um beijo, eu tentei empurrá-lo, mas não consegui. Tentei ao máximo conter meus sentimentos, para que eu não agisse pela emoção novamente.

--- Você tá doido?! - Obtive sucesso, em fazer ele se afastar de mim - Só pode tar querendo levar una tapas mesmo! Não é possível!...

--- Então vai lá Kaori, bata na minha cara, faça oque você quiser!...Mas sabe algo que você nunca vai conseguir? É deixar de me amar, eu vejo em seus olhos o carinho que sente por mim - Ele me faz olhá-lo - Quanto mais você tenta me afastar de ti, mais você machuca a gente...Existe um sentimento entre nós, eu quero que você ceda à isso.

--- Tá certo então, está palavras foram como facas fincadas em meu estômago - Dei um tapa na cara dele - Eu me odeio!...Me odeio pelo fato de que tudo oque você disse, infelizmente é verdade...Eu estou apaixonada por você, seu escravo de merda!!

O Kakucho ficou bastante surpreso pelas palavras ditas por mim, mas desta vez, antes dele falar alguma coisa, eu que o puxei para um beijo. Não consigo mais camuflar oque eu sinto por ele, esse garoto mudou completamente meu mundinho.

Por mais clichê que isso possa parecer, acho que encontrei a última peça que faltava na minha vida, pois não me vejo sem ele mais.

~Continua~

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