𖤍 Capítulo (058)

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Subtítulo: Pacto

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Subtítulo: Pacto

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Quando cheguei em casa, me deparei com o Hanagaki, Chifuyu, Baji, e Kazutora, sentados conversando. Os três estavam bastante sérios, isso significa que aconteceu algum problema. Então me aproximei deles, e os perguntei oque tava acontecendo.

---- O Gin se juntou à Tenjiku.... - O Kei diz em um tom bastante desanimado. Mas isso me faz soltar uma risada - Tá rindo do que maluca?

--- Interessante...O Aku quer dar uma de Keisuke 2.0? - Gargalhei - Mano, essa luta vai ser interessante pra caralho - Eles me olham sem entender - Um caos necessário, um inferno absoluto, vingança, e cede de sangue, sendo depositada em um só lugar...

Subi às escadas indo em direção ao meu quarto, pois já estava bem tarde, e eu também fiquei com muito sono. Os meninos ainda ficaram lá em baixo, provavelmente refelentindo às minhas palavras. Porque afinal de contas, eu estou certa, essa briga vai ser o apocalipse do mundo delinquente.

{...}

Falta apenas dois dias, para acontecer a tal briga contra a Yokohama Tenjiku. Então hoje eu decidi vim até a casa do Akurin, para tratar um assunto que eu realmente preciso resolver, antes que o inferno aconteça.

Assim que eu entrei dentro da residência, me deparei com o Darwin deitado no sofá, comendo um salgadinho, totalmente despreocupado, enquanto assistia winxs.

--- Projeto de fósforo ambulante, meu irmão tá em casa?

--- Tá sim, lá no porão - Ele me olha por alguns minutos - Te aconselho à não ir lá, ele não tá muito afim de conversar esses dias.

--- Haha, mas eu não tô nem aí, não vim falar com ele mesmo - Fui em direção ao porão, sendo acompanhada pelo Ozzy - Cheguei! Sentiu minha falta vadia? - O Gin apenas me encara - Iiihh meu brother....Tu tá com uma carinha de psicopata viu.

O Akurin não me respondeu, e continuou com a cara enfiada no computador. Era como o D.w tinha dito, ele não tava afim de ter uma conversa mesmo.

Porém, isso não vai ser o suficiente para me fazer ir embora. Peguei um puff que tinha ali, e o coloquei ao lado do Gin. Assim que me sentei, o Ozzy veio para meu colo, fiquei acariciando o pelo do gato, enquanto encarava o Aku.

No começo ele nem me deu bola, fingiu que eu não estava ali - Mas ele se esqueceu, que eu sou criação dele - Ele estava tão focado no computador, que nem viu o momento que eu puxei o cabelo dele com bastante força.

O moleque me olhou mortalmente, e eu apenas consegui rir da situação. Novamente ele fingiu que eu não tava ali, então puxei o cabelo dele de novo, e me fiz de sonsa. Mas o Akurin realmente tava no intuito de me ignorar.

--- Vai falar comigo não, caralho? - Nem sequer me olhou - Beleza então - Peguei o braço dele, e o moleque ficou sem entender. Porém eu vi ele ficando puto de ódio, quando eu dei uma mordida muito forte no braço dele - ....Calma meu nobre, isso daí é amor em pequenas parcelas...

Ele me encarava friamente para que eu entende-se o recado, se eu não saísse logo, ele mesmo iria me expulsar à base dos tapas. Só que o Akurin cometeu um erro na minha criação, eu simplesmente não consigo ter medo dele. O lobinho pode me olhar da forma mais ameaçadora que for, eu não vou sentir nada.

Isso deve ser pelo fato de que eu o admiro muito, então ele pode tentar me fazer medo, mas nunca vai conseguir. Ele sabe disso, por este motivo também sabe que eu não vou sair daqui, enquanto eu não conseguir oque eu quero.

--- Kaori, fala logo oque você quer - Meu sorriso se abre de orelha à orelha, assim que ele diz tais palavras.

--- Eu não vim aqui falar com você Gin - Soltei uma risada, ao ver a cara de confuso que ele fez - Quero falar com o Fergus...Ele está disponível para ter um papinho sincero comigo?

--- Como que....Foi o D.w né?... - Confirmo que sim - Kaori, oque você quer com ele?

--- Te preocupa não, coisas leves - Coloquei o Ozzy no chão - Deixa ele assumir o controle aí vai. Faz esse favor pra tua irmã incrível, maravilhosa e perfeita que você tanto ama - Ele revira os olhos.

O Akurin começa a ficar meio esquisito, como se estivesse perdendo o controle de si próprio. Porém, dava para perceber que ele não queria se deixar ser entregue tão facilmente. Isso porque nem ele, e nem os outros tripulantes, acham que a minha ideia de falar com o Fergus, não seja lá muito boa.

--- ....Porquê decidiu procurar o Rei negro criança? - Me levantei - Você quer algo de mim não é mesmo?...Kaori, está disposta à sofrer às consequências?

--- Relaxa, eu tô tranquila enquanto à isso...Você já ouviu essa expressão? "Numa guerra de sangue contra sangue e poder contra poder, tudo virá a abaixo."
Essa é uma das frases ditas pela Rainha Vermelha, e se assemelha com oque acontecerá daqui pra frente.

--- Tudo virá a baixo...Realmente não deixa se ser mentira - Ele me olha dos pés a cabeça - Olha pirralha, eu não tenho tempo para brincar de bonecas. Você veio ao lugar errado, aqui não é um filme da Barbie na vida real, isso aqui é uma alá psiquiátrica.

--- Gosto da Barbie, porém prefiro mais Bob esponja...Eu vim aqui pra você se fantasiar do Patrick, e dançar com o Lula molusco - Comecei a rir da cara dele, mas vejo que ele tinha ficado realmente bravo - ...Foi força do hábito senhor Fergus...

--- Não sei quem é mais sem graça, você ou o Darwin - Ele revira os olhos.

--- Isso pra mim é uma qualidade. Um humor sem graça às vezes é muito bom. Faz muito bem pra saúde, fortifica o espírito de filha da puta.

--- Te dou cinco minutos pra falar oque ver, não tô mais aguentando esse papo!...Não tô mais aguentando você!

--- Credo...Que ignorante... - Ele começa a contar nós dedos - Calma aí! Eu quero fazer um pacto com você! - Quando eu falo isso, ele se mostra mais interessado no assunto - Um pacto, que beneficiará nós dois...Que fará a Tenjiku, o Kisaki, e Izana, se arrependerem de terem cruzado nosso caminho.

--- Tá aí, falou uma coisa que preste - Ele gargalha - Me conta mais criança...Talvez eu pense em aceitar esse tal pacto aí.

~Continua~

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