• A história de Horangi- Parte 3 •

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[Notas do autor]: Eu disse que não pagaria psicólogo pra vcs pq eu tbm preciso q alguém pague pra mim, MAS... esse cap tem muita coisa interessante. Ouçam o Horangi gente. Espero q as palavras dele entrem na cabecinha de vcs e ajude vcs...
Boa noite, amo vcs <3

Boa noite, amo vcs <3

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Pov- Horangi

   Eu olhei Seo partir, ele pegou a criança no colo e aninhou ela sorrindo.

   Ele é gay... mas ainda assim se casou com uma mulher e teve filhos, para poder dar orgulho pra família dele, não desonrar sua família. E mesmo assim ele estava com um sorriso no rosto.

   "É um sorriso verdadeiro? Ou é uma mentira como seu casamento?"

   Não parecia uma mentira, ele estava genuinamente feliz. Pode ser que ele não tivesse conseguido sua vida dos sonhos, mas ele estava satisfeito com o que tinha construído.

   Eu suspirei enquanto olhava ele ir embora, olhei para as flores nas minhas mãos e segurei as lágrimas.

   "Eu te admiro Seo... você conseguiu fazer o que eu não consegui... não manchou o nome da sua família. Fez o que tinha que fazer, foi forte, construiu uma história... e tudo que eu consegui foi me tornar uma vergonha para minha família, eu fracassei em todas as áreas da minha vida. Um fracasso no amor, um fracasso como filho, como neto, como estudante, como homem... meu pai estava certo no final de tudo. Eu sou um fracassado sem futuro. Um inútil imprestável..."

   Eu respirei fundo, olhei para o buque na minha mão e uma lágrima caiu nas flores. Fiquei um bom tempo contemplando o vazio que tinha se tornado minha vida. Olhando para as gotas brilhantes contrastando nas pétalas vermelhas.

   Eu segurei com força o buque amassando a região em volta da minha mão, então fui até uma lixeira e deixei as flores lá. Eu vi algo brilhando dentro da lixeira, ela estava vazia com exceção de um único objeto. Me inclinei e tirei o par de óculos de dentro dela. Ele estava limpo, eu fiquei analisando o item na minha mão. Era muito bonito.

   "Quem foi que jogou fora um óculos bonito desses? Tá novinho..."

    Coloquei ele pendurado na minha camisa e saí de lá.

   No final era eu sozinho contra o mundo... outra vez. O destino realmente tem seus preferidos...

    Não importava o quanto eu me esforçasse eu sempre era o desajustado, o imprestável, o vagabundo, a decepção, eu era a ovelha negra... uma curva fora da reta...

   "Então esse era o meu destino?"

   Eu chutei uma pedrinha enquanto caminhava pela rua.

Simon Riley (Ghost)- Entre Ossos e CinzasOnde histórias criam vida. Descubra agora