- CAPITULO TRINTA E UM-

331 19 4
                                    

“Memorias, Tempestades, Decisões e Dias de Folga”

Harry Potter já não passava tanto tempo em sua casa quanto desejava. Claro que assim como ele, Gina estava ainda mais ocupada, após se tornar capitã do time das Harpias.

E o bruxo sentia saudades de ter um tempo ao lado de sua esposa.

Mas ele também tinha suas obrigações à cumprir.

A caça pelos membros de uma- denominada por Isobel- como Ceita em Prol da memória de Lord Voldemort, estava se tornando cada vez mais cansativos.

Eles eram espertos, e infelizmente sabiam bem limpar seus rastros.

— Harry, Rony– chamou a Chefe dos Aurores, adentrando a sala em que os dois se encontravam– Preciso de vocês na minha sala agora.

Os dois homens nem exitaram, antes de seguir até a sala de Isobel Connor.

— Algum problema?– perguntou Rony, assim que a porta foi fechada.

— Conseguimos rastrear um dos membros dessa ceita maldita– contou a  mulher.

— Isso é ótimo!– sorriu Harry– E conseguiram arrancar alguma coisa dele?

— Pouco– ela suspirou – Ele está no Sant'Mungos no momento, o encontramos delirando, como se estivesse louco.

— Mas... Então ainda estamos na estaca zero?

Isobel apenas negou, retirando uma ficha de sua gaveta.

— O nome dele é Barnaby Lee– disse ela– Tem 22 anos. E, estudou em Hogawrts durante à guerra bruxa. Um ponto importante que devem saber, é que ele foi criado em meio à uma família supremassista.

Harry engoliu em seco.

Se lembrar da guerra não era algo que lhe trazia bons sentimentos.

— Eu tenho sido muito cobrada para resolver alguns assuntos banais do Ministério, por isso convoquei vocês aqui.

A mulher de cabelos morenos, presos em um coque bem feito, exibiu um de seus raros sorrisos.

— Por isso passo essa missão para vocês – disse ela por fim – Quero que juntos resolvam esse caso de uma vez!

— Nós?– surpreendeu-se Rony.

— Vocês são meus melhores aurores, sei que darão conta. Agora por favor, me dêem licença.

Isobel Connor se despediu rápidamente, deixando os dois amigos sozinhos na sala.

Rony Weasley voltou-se para Harry Potter, ainda em choque com a informações que receberá.

— Não acredito nisso!– exclamou ele.

— Nem eu– sorriu Harry– Acha que daremos conta?

O ruivo riu.

— Cara, nós já enfrentamos dezenas de comensais uma vez, podemos fazer isso de novo.

O Potter soltou um leve riso, com a brincadeira do amigo.

Harry sabia que muito tempo havia se passado desde a morte de Lord Voldemort, e que dessa vez era impossíveis que ele retornasse. Ainda sim, ele sentia seu coração disparar, ao mesmo tempo que calafrios percorriam seu corpo, toda vez que pensava sobre os acontecimentos durante a guerra.

Ele já havia perdido muito uma vez, e agora que estava recebendo uma segunda chance da vida, não deixaria que nada de ruim acontecesse.

Nem que isso significasse enfrentar seu maior adversário.

E FOI O QUE PASSOU...Onde histórias criam vida. Descubra agora