- CAPITULO VINTE E TRÊS -

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“Planos”

Harry encarava uma caixa aveludada em suas mãos, tremendo com o simples pensamento do que faria com aquele objeto.

Ele tinha um plano em mente; Harry Potter pediría Gina Weasley en matrimônio.

Mas antes precisava organizar algumas coisas, antes de fazer o tão temido pedido.

Naquela manhã, o bruxo acordou sabendo que estava em sua última semana de férias. Então deveria resolver suas pendências, antes que seus dias se tornassem mais uma vez ocupados.

Um largo sorriso tomou conta de seus lábios, quando saiu da lareira, deparando-se com uma figura familiar.

Minerva McGonnal sorriu, levantando-se de sua mesa ao ve-lo.

— Harry!– saudou ela – A quanto tempo!

— Como vai professora– ele sorriu, deixando-se ser abraçado pela mulher.

— Em que posso ajudá-lo?– perguntou ela, voltando-se a se sentar.

— Bem...– começou ele, acomodando-se em frente a diretora – Eu vou me casar.

Minerva soltou uma exclamação surpresa.

— Com Gina Weasley, eu espero.

— Sim – ele sorriu– E eu estou pensando em comprar uma casa, mas tenho certeza de que precisaria de uma ajuda à mais.

A professora franziu o cenho confusa.

— Gostaria de pedir sua permissão para levar Monstro comigo.

Monstro, o elfo doméstico que Harry herdará de Sirius Black, havia se mudado para Hogwarts após liderar os elfos durante a batalha de Hogawrts, em 1998.

O Potter havia permitido que ele continuasse ali, e ajudasse na reconstrução da escola. Mas agora, ele precisava de uma ajuda à mais.

— É claro que pode– concordou a mulher– Monstro é seu.

Harry sorriu em agradecimento.

— Ele tem nos ajudado na cozinha– disse ela– Quer que eu os acompanhe?

— Não– disse o Potter se levantando – Eu sei aonde fica.

Minerva sorriu, abraçando o garoto que vira crescer desde que era um bebê.

— Foi bom ve-lo de novo, Harry– despediu-se ela com um sorriso.

— Igualmente professora.

Assim, Harry se retirou da diretoria, caminhando por Hogwarts, até a cozinha que estava localizada ao lado do salão da Lufa-lufa.

Andar mais uma vez pelos corredores da escola, que durante muito tempo fora sua casa.

— Harry!– a voz conhecida de Neville chamou sua atenção.

Ele sorriu, cumprimentando o amigo.

— A quanto tempo– disse ele– O que faz por aqui?

— Vim buscar Monstro– disse ele.

— Algum motivo específico?

— Uma surpresa.

Neville apenas assentiu, tendo a certeza de que não deveria fazer mais perguntas.

— E você, como está?

— Bem– respondeu simplesmente – Um pouco ocupado, mas bem.

— Sei como é. Sabe, deveríamos tomar uma cerveja algum dia.

E FOI O QUE PASSOU...Onde histórias criam vida. Descubra agora