- CAPITULO CINQUENTA E SETE -

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“Familia”

Harry Potter sabia que o Ministério da Magia não era o lugar ideal para crianças, muito menos eventos organizados pelo ministro. Mas ele não podia negar um pedido tão bem feito de seu afilhado.

Teddy Lupin era como sua mãe, sempre conseguia tudo o que quisera através da insistência, e ele havia comprovado isso, quando o Potter recebeu uma carta de Andrômeda, alegando que Teddy estava ficando doente de tanta vontade, do que ela não sabia, mas Harry tinha total certeza do que o menor precisava.

— Isso é tão legal, padrinho!– o garotinho de cabelos azuis sorria, observando toda aquela gente junta em um mesmo lugar.

Harry Potter já estivera naquele anfiteatro várias vezes desde que se tornara auror. Para ele, era sempre uma grande satisfação formar jovens bruxos.

— Fique perto de mim, tudo bem?– perguntou o mais velho.

Teddy apenas assentiu.

Mas logo soltou a mão de seu padrinho, correndo em direção a Hermione e Kingles que acabavam de adentrar o local.

A morena sorriu, abaixando-se para abraçar o garotinho, que agora, já não podia mais ser pego no colo.

— Você está lindo– elogiou ela.

— Obrigada tia. Você também, está beau.

Hermione franziu o cenho.

— O que?

— É bonita em francês – ele respondeu com um sorriso orgulhoso– Vic que me ensinou.

A bruxa sorriu sentindo uma pontada de orgulho. Logo, quem cumprimentou o menor foi o próprio ministro.

— Como vai senhor?– cumprimentou ele.

Kingles sorriu.

— Me chame de Kingles– disse ele– Você sabia que estudei com seu pai?

Os olhinhos de Teddy ganharam um brilho, demonstrando toda sua animação com aquela fala.

Teddy Lupin havia conhecido seus pais apenas pelas histórias que seu padrinho, seus tios e sua avó lhe contavam. E ele amava ouvi-las, seus pais eram seus maiores heróis e ele se sentia próximo a eles, sempre que suas memórias eram revividas.

— E como ele era?

— Um garoto bem tímido – disse Kingles– Mas tinha grande amigos, ele, o pai de seu padrinho, Sirius Black e Pedro Pettigrew.

— Sírius Black era seu padrinho, não era?– o pequeno indagou, se voltando para Harry que apenas assentiu.

— Eles se chamavam de marotos.

Aquele foi o suficiente para que Teddy roubasse toda a atenção de Kingles o enchendo de perguntas.

— Isso por que eu disse à ele para ficar perto de mim– Harry riu se aproximando de Hermione.

— Acho melhor você tirar ele da cola do ministro– comentou a mulher– Ou Kingles não vai conseguir fazer o discurso para os formandos.

Com um largo sorriso nos lábios, o Potter se voltou para onde seu afilhado estava, encontrando-o junto a outros membros do ministério, que pareciam estar achando sua companhia agradável.

— Posso fazer isso daqui a pouco– disse ele simplesmente para amiga.

Mas logo todas as suas boas vibrações desapareceram, quando uma voz conhecida chamou sua atenção.

— Por favor, não me diga que...– murmurou Hermione, agarrando-se ao braço de seu melhor amigo.

— Harry Potter!– sorriu Rita Sketer se aproximando– Hermione Granger como estão?

E FOI O QUE PASSOU...Onde histórias criam vida. Descubra agora