A guerra bruxa finalmente chegou ao fim, e nada impede que Harry Potter possa ser feliz ao lado de Gina Weasley, assim como Rony e Hermione podem finalmente viver esse amor que tanto demoraram à assumir.
Luna e Neville finalmente podem escolher os c...
Harry Potter sentia seu coração acelerado, sua visão estava turva, ele nãosabia se conseguiria manter seus pulmões funcionando, julgava-se incapaz de respirar.
— Harry!– ouviu uma voz chamá-lo.
Ele queria se agarrar aquilo, queria desesperadamente que alguém o tirasse daquela escuridão.
— HARRY!– o grito se tornou ainda mais alto.
O bruxo arfou, forçando seus pulmões a permitirem que o ar abrisse caminho. Seus olhos se abriram assustados, agarrando-se as mãos de Gina que o encarava extremamente preocupada com seu estado.
— Gina?– chamou Harry, buscando por sua esposa.
— Ei, estou aqui– disse ela, permitindo que ele à abraçasse, buscando em seu corpo o conforto que tanto precisava.
A Potter esperou que seu marido se recuperasse, acariciando seus cabelos, enquanto sua respiração descompassada se regulava novamente.
— O que aconteceu?– indagou Gina, quando Harry finalmente se recompôs– Eu acordei com você se debatendo, estava sonhando com que?
— Foi apenas um pesadelo – disse Harry simplesmente – Hoje, bem, você sabe, não é meu dia favorito.
Gina Potter tinha conhecimento de como o dia 31 de outubro era o pior dia do ano para Harry Potter.
Harry suspirou pesadamente, aconchegando sua esposa em seus braços.
— Eu só... Não sei. É estranho pensar que agora sou mais velho que meu pai e... Saber que eles não puderam conhecer você, muito menos conviver com os meninos.
Gina nada disse. Ela sabia que nenhuma palavra o ajudaria naquele momento. Harry Potter tinha seus demônios e precisava lhe dar com eles sozinho.
— Estava pensando – murmurou o bruxo após alguns minutos de silêncio – Você iria à Godric's Hollow comigo? Quero visitar o túmulo de meus pais.
A ruiva encarou seu marido, buscando em seus olhos se ele realmente desejava aquilo. Ela tinha medo de ser invasiva em assuntos delicados como aqueles, pois conhecia bem Harry Potter.
— É claro que eu iria– disse ela esboçando um curto sorriso.
Harry também sorriu, beijando-a de maneira intensa, depositando-a na cama.
— Eu amo você – declarou ele.
— Também amo você – disse ela.
— Mas eu amo cada canto do seu corpo, amo o fato de você ser à mulher forte que é, amo que você sempre me apoia mesmo que eu esteja sendo um completo idiota. Amo a família que construímos juntos, amo que você é a melhor mãe que nossos filhos poderiam ter...
Harry não pode terminar sua declaração, Gina o calou com um beijo.
Suas mãos exploravam o abdômen do rapaz, despertando sensações boas o suficiente para espantarem qualquer pesadelo que o assombrava.
— Que horas são?
— Cinco da manhã – resmungou Gina, soltando curtos gemidos, conforme Harry explorava seu corpo com os lábios– Temos tempo suficiente para isso.
— Abaffiato!– proferiu o bruxo, antes de tomar os lábios de sua esposa novamente.
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