A guerra bruxa finalmente chegou ao fim, e nada impede que Harry Potter possa ser feliz ao lado de Gina Weasley, assim como Rony e Hermione podem finalmente viver esse amor que tanto demoraram à assumir.
Luna e Neville finalmente podem escolher os c...
O som do apito despertou um garotinho de cabelos azuis, que se encontrava concentrado em seu livro. Sorrindo, ele fechou o objeto, guardando-o com astúcia em sua bolsa.
Quando o Expresso de Hogwarts finalmente parou por completo, Teddy Lupin saltou de seu acento, correndo para fora da cabine.
Ele pode ver outros estudantes saltarem do trem, encontrando seus familiares. Teddy também se sentia entusiasmado para rever aqueles que amava e poder contar todas as aventuras.
Um relance azul escuro foi visto em meio a tantas outras crianças, trazendo um largo sorriso nos lábios de Harry Potter.
Ao seu lado, Andrômeda Tonks acenava eufórica, tentando chamar a atenção de seu neto. Teddy não demorou muito para vê-los.
— VOVÓ! PADRINHO!– gritou o menino de onze anos, correndo até os dois, sendo envolto em um abraço coletivo.
— Que saudades, meu neném!– sorriu Andrômeda, puxando seu neto para mais perto, beijando-o diversas vezes no rosto.
— Vovó!– resmungou ele– Não consigo respirar.
A mulher riu, dando certo espaço para o neto.
— Hagrid mandou um abração para você padrinho – contou o menino– E um presente também. Tá aí dentro da minha mala.
Harry sorriu.
Faziam alguns meses que ele não via Hagrid. O mejo gigante que teve uma grande importância em sua vida, um grande amigo e confidente. Com certeza, conhecê-lo foi a melhor coisa que Hogwarts lhe trouxe.
— Você pode me entregar depois– disse o Potter – Agora que tal irmos para casa? Sua madrinha está morrendo de saudades.
— Padrinho, você acredita que minha madrinha, a tia Gina, é uma lenda na escola?
— Ah é?– sorriu Harry, quando entraram no carro.
— É sim! Até mais que você. Algumas garotas me deram doces para dar para Madrinha.
Harry mordeu os lábios, contendo seu enorme desejo de rir.
Durante toda a viajem de ida para a casa dos Potter, Teddy Lupin não deixou de falar em nenhum instante, contando detalhadamente, cada aula, cada conversa, cada pessoa, cada lugar que havia visto em seu primeiro ano, com os meninos detalhes em seus relatos.
Antes, Andrômeda Tonks se incomodaria facilmente com toda aquela tagarelice, julgando aquela falação toda, uma falta de educação.
Mas não. Ela havia sentido muita falta de ouvi-lo falar, de tê-lo por perto.
Ver aquele garotinho crescer tão rápido, lhe causava sensações que nem ela própria sabia descrever.
— Tudo bem?– indagou Harry em voz baixa, chamando a atenção da mulher de cabelos castanhos, que começavam a ganhar um tom branco.
Andrômeda apenas sorriu, olhando para a figura de seu afilhado através do retrovisor.
— Senti saudades dele – sorriu ela.
O Potter sorriu com aquilo, lhe dizendo silenciosamente que compartilhava do mesmo sentimento.
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