Capítulo 44

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Nem fiquei a semana toda na Penha, quarta-feira eu voltei pra casa, to estressada, de saco cheio.

Fui no mercado, fiz minhas compras, arrumei minha casinha, tomei meu banho e fui deitar lá no quarto da minha vó, eu sinto a presença dela aqui, parece que ela me dá uma luz sei lá.

Fiquei ali deitada abraçada com um vestido dela um tempão, na verdade eu dormir, acordei ouvindo baterem na porta, levantei correndo, guardei o vestido e sai do quarto trancando a porta.

- Tô indo! - falei um pouco alto e a pessoa parou de bater, fui até a porta e abri dando passagem pro Raul.

- Tava ocupada? Demorou pra caramba. - falou enquanto eu fechava a porta fomos andando até a sala e ele sentou no sofá.

- Eu tava no quarto da minha vó dormindo - falei sentando do lado dele cocei meus olhos.

- Vai dormir aqui? - perguntei e ele assentiu - vou fazer um macarrão pra gente comer ta bom?

Fiz a jantinha pra gente, ele foi no mercadinho e comprou a coca, comemos num silêncio que eu to até com medo do que vai vim depois, terminamos ele fez questão de lavar a louça, arrumamos a cozinha rapidinho, apaguei a luz e fomos pra sala.

Ficamos de chamego no sofá assistindo série na netflix.

- Ai - falou chamando a minha atenção - tu veio embora porque acreditou no papo do teu irmão? - ele falou e eu balancei a cabeça negando - fala a verdade cara.

- É sério, foi não. Foi mesmo porque antes dela me agredir ela falou um negócio que me deixou meio assim, mas eu dei uma resposta pra não sair por baixo.

- O que ela disse?

- Ela falou que você não vai me assumir - ele riu passando o braço pra trás dos meus ombros - me assumir pra sua família Raul, conhecer eles e tal.

- Mas eu não levei pq você não quis, lembra o que você me falou? - eu assenti - no momento que você largar esses jobs maluco, você passa a ser oficialmente a minha mulher, na verdade você ja é né.

Eu fiquei quieta olhando pra ele, ele me puxou pra perto e me deu um selinho.

- Eu sinto um bagulho diferente por você, não sei explicar mas é algo que arrepia os cabelos das minhas pernas até a minha nuca - ele falou me olhando, eu dei um sorriso.

- Eu sinto isso também, olha como meu coração fica quando to perto de você - falei colocando a mão dele no meu peito.

- Acho que isso é amor - ele falou e eu concordei com a cabeça - nos amamos então, é isso?

- Pelo jeito sim - eu falei o olhando e desviei pra televisão - mas eu tenho medo.

- Dê que? - ele perguntou e eu o olhei de novo.

- De te perder, eu amo a minha vó e perdi ela - falei ja com o modo chorona ativado, ele me apertou nele.

- Você não vai me perder, Luana você ja me tem por inteiro, eu ja sou todo seu, eu só estou esperando você se entregar de vez pra mim, pra gente dar certo, temos que ser um do outro, um só - ele falou e eu assenti limpando minhas lágrimas.

Depois dessas declarações nada que um amorzinho pra acender né.

Eu sai do sofá deixando ele sem entender, parei na frente dele e fui tirando minha roupa, peça por peça encarando o mesmo, depois de estar peladinha, sentei no colo dele de frente, o Raul me puxou pra mais perto e nos beijamos...

Eu movimentava meu corpo em cima dele, sentindo a piroca deslizando dentro de mim, eu olhando diretamente no olhos dele enquanto soltava uns gemidos só pra ele ouvir.

Senti as mãos do Raul segurar firme na minha bunda, ele apertava com força enquanto me fazia sentar pra ele.

- Diaba - ele falou entre o gemido e eu dei um sorriso malicioso.

- Te amo - falei e soltei um gemido alto após ele fazer eu ir aumentando os movimentos - isso amor, anw.

- Filha da puta - ele falou após desferir um tapa na minha bunda - caralho - ele falou rouco e desferiu mais um tapa.

Eu apoiei as mãos nas costas do sofá enquanto rebolava na piroca dele, ele subiu uma das mãos pelas minhas costas, enfiou os dedos entre meus cabelos e segurou firme, eu fechei os olhos sentindo o jato na minha buceta.

Eu me mechi pra sair de cima dele mais ele me apertou em seu corpo, eu olhei pra cara dele.

- Calma ai - ele falou balançando a cabeça - ta duro ainda - eu comecei a rir.

- Deixa eu levantar garoto - falei e ele balançou a cabeça - eu tô com as pernas doendo

Ele foi me soltando e eu sai do colo dele, levantei rindo, precisava esticar minhas pernas.

- Os vizinhos ouviram seus gemidos em - ele falo e eu neguei.

- Mentira, meus gemidos hoje foi só pra você ouvir e apressiar - falei e riu.

- Da uma voltinha ai, só pra eu ver um negócio - ele falou e eu fiz o que ele pediu. - ta com a marca da minha mão ai

- Para de palhaçada - falei e tentei olhar - bobo, ta nada.

Ele se esticou e me puxou, sentei no colo dele de novo, olhei pra baixo e logo voltei a encarar ele.

- Você falou que me ama - ele falou dando um sorriso largo.

- Falei? - ele assentiu - nem lembro, deve foi por causa do tesão.

- É filha da puta? - ele perguntou e eu assenti colocando nossos lábios.

- Eu te amo - falei com os nossos lábios ainda colados e iniciei o beijo, uns minutos depois eu fui parando, afastei meu rosto olhando pra ele com um sorriso bobão.

- Eu to fudido contigo - ele falou e assenti - fudeu me apaixonei pela novinha.

Eu dei risada jogando os braços em cima dele e o abracei.

𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!Onde histórias criam vida. Descubra agora