Estamos aqui na minha casa nos arrumando pra partir, por enquanto meu celular se encontra em modo avião, na verdade eu nem queria levar, mas como tenho que chamar uber e etc não vou poder deixar em casa.
Fiz escova no salão aqui perto, coloquei um vestido vermelho e bora que bora, é hoje que eu só chego amanhã.
Saímos de casa 1h40 da manhã, quero chegar com o baile pegando fogo, que ai ja acende o meu fogo e já faz um fogueirão, o uber parou na porta e eu paguei a corrida, saímos do carro e quase não tinha fila pra entrar, assim que é bom.
Fomos comprar nossa entrada e partimos pra entrada, mal entramos na quadra e o pancadão pegando, ja fomos adentrando se remexendo no ritmo da música.
Paramos ao lado do palco mas um pouco distante, decidimos beber whisky, quero coisa forte, ficar bêbada mais rápido, cada uma comprou um copão e toma-lhe pra dentro.
Era cada boyzinho engraçado passando pela gente e olhando pra nossa cara que eu só balançava a cabeça, uma hora ou outra passava um e puxava meu cabelo, mexia com a gente de um jeito.
- Ih macho chato - a Ágatha falou e eu ri - e olha que nem bonito é, eu hein.
- Garota a gente não ta na nossa área, fica quieta - falei no ouvido dela - faz cara de paisagem.
Raul Narrando.
Mulher é um bicho complicado, custa a Luana aceita a porra do dinheiro? Tudo quer complicar.
Fui na direção da Mariane, cheguei casa dela e os meninos estavam acordados ainda, entrei, fechei a porta quando eles notaram a minha presença, levantaram e vieram até mim, abracei os três e fui caminhando até o sofá com o Ray no colo.
Sentei no mesmo e fiquei dali, brinquei, mandei vim uma pizza pra eles e depois subi com a Mariane pra colocar eles pra dormir.
Descemos juntos e eu fui até o sofá me sentando novamente.
- Chega ai pra nós trocar uma idéia - falei pra Mariane que veio com um sorrisinho sínico e sentou do meu lado.
- Qual é a queixa que a ninfetinha fez hoje - falou debochando e eu fiquei serinho olhando pra cara dela.
- Pode parando de gracinha que eu já to de cara quente com vocês duas - falei sério - o papo é um só, acabou a gracinha de ficar te dando os bagulho, quer roupinha, sandalinha? Vai arrumar um trampo pra tu.
- COMO É... - ela se alterou e eu ja fechei a cara.
- Fala baixo, vai acordar os meninos qual foi?
- Você vai fazer mesmo o que essa nin - olhei pra cara dela fechando mais a cara - Raul você me prometeu.
- A mina ta certa pô, se eu não tenho mais nada contigo, não tem porque continuar te dando os bagulho - falei e ela levantou do sofá.
- Como vou me manter cara? - eu balancei os ombros - você prometeu, pra eu não ir embora com as crianças, Raul você sabe que eu não sei fazer nada e que a minha família falou que só volta a me dar as coisas se eu sair daqui do morro.
- Arruma um emprego ué, ta novinha ainda pô, tem braços e pernas, pode pegar no batente tranquila - falei e ela negou.
- Como Raul? Me diz como, você não pode me desamparar, eu sou a mãe dos seus filhos - falou e eu levantei do sofá balançando os ombros e fui pra porta - você é um pau mandando daquela garota.
- Tô cansado Mariane, essa parada de continuar te dando assistência ta me fudendo com a outra lá e eu não quero mais brigar com ela por causa de você - falei colocando a mão na maçaneta.
- Se você não continuar me dando dinheiro eu vou embora daqui com as crianças - ela falou e eu virei pra olhar pra cara dela.
- O papo ja foi dado e você abraça, se não abraçar eu vou tomar a minha atitude e não vai ser legal pra tu - falei puxando a porta e saindo da casa.
Sai de lá ja no veneno, montei na moto e fui direto pra casa do Índio, essas minas só me colocam em pica, isso me deixa puto pra caralho, parei na porta e o Luquinha tava sentado com uns mlks.
- Qual foi Luquinha, chama tua irmã lá pra mim - falei pra ele que levantou e veio na minha direção.
- A Lu ta ai não - ele falou e eu olhei confuso - calma ai, vou perguntar a minha mãe pra onde que ela foi.
Ele entrou correndo, demorou uns minutinhos ele voltou com a mãe dele, ela encostou na porta e cruzou os braços.
- Tá caçando a Luana? - ela perguntou me olhando e eu assenti - ela foi embora, tá lá pro Rocha.
- Ah jae, valeu Alê vou tentar ligar pra ela - falei ligando a moto.
- Eu não quero saber o que aconteceu entre vocês dois pra estarem nessa, mas fica ligado que eu não quero você fazendo com a minha filha o que tu fazia com a tua ex - ela falou me olhando serinha - você pode ser o bandido que for, mas se não ta dando certo pra vocês, deixa a Luana seguir a vida dela, porque não tem necessidade de ficarem nessa, se não ta dando certo vai cada um pro seu lado e acaba com essa putaria - ela falou e eu apenas assenti e acelerei a moto.
Fui de bicho pra casa daquela maluca, desliguei a moto e sai da mesma, fui até a porta, a filha da puta me tomou a chave da última vez, bati naquela porta, quase derrubei a mesma e nada dela responder.
- Eu não to acreditando que a Luana saiu - falei pra mim mesmo e meu sangue ja ferveu.
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𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!
FanfictionMesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. Livro Único Estréia: 30/06 Finalização: 07/08