Capítulo 42

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Almocei com meu celular vibrando pra caralho, pelo jeito o outro viu o meu tweet, peguei o celular olhando o nome dele no visor e atendi.

📱
Raul.

Lua: Fala?
Raul: Ta aonde cara? To te ligando pra caramba e você nada de atender.
Lua: Tô na minha mãe almoçando ué, porque?
Raul: Vou ir ai te buscar, quero falar contigo.
Lua: Tá, trás um açaí de 8 reais, to cheia de vontade aqui - falei olhando pra cara da minha mãe e ela negando.
Raul: jae, bj preta
📱

- Você é suja - ela falou enquanto eu deixava meu celular no sofá e levantava do mesmo.

- Ele deve ta desesperado - falei entrando na cozinha e ela vindo atrás de mim.

- Pior é ele desconfiar que não seja dele - minha mãe falou enquanto eu começava a lavar a louça.

- Mas não é, é do índio - falei olhando pra ela - e outra eu quase não to fazendo job, ele é o único que eu transo sem camisinha, então se eu tivesse grávida mesmo o filho ia ser dele.

- Acho que ele chegou - ela falou e saiu da cozinha.

Terminei de lavar tudo sai da cozinha e ele vem entrando com um saquinho na mão, ele me entregou e eu tirei o copo de açaí de dentro.

Olhei pra cara da minha mãe que saiu deixando a gente sozinhos.

- Bora lá pra casa - ele falou e eu assenti.

- Pega meu celular ai pra mim - falei voltando pra cozinha pra jogar o saquinho no lixo.

Sai da casa e ela ja estava lá sentado na moto com o meu celular na mão, segurei no ombro dele e montei atrás, ele me deu o celular e eu coloquei dentro do meu short, ele acelerou a moto e saímos.

Antes da gente ir pra casa dele, passamos lá na loja do Lohan, tava ele e o Yuri na porta, o Raul falou com ele de uma tal roupa e depois a gente saiu, chegamos na casa dele e eu ja tinha terminado o meu açaí..

Tô deitada com ele no quarto, a mão dele parou na minha barriga, eu olhei pra mão e depois encarei ele.

- Me mostraram um bagulho que tu jogou no twitter e eu to meio escalado aqui - falou me olhando - você disse pra mim que se cuida, que toma remédio e tal.

- Sim, mas o que tem?

- Aquele teste lá, é teu? - ele falou, eu fiquei encarando ele e balancei a cabeça negando - papo reto?

- Sim, você ta achando que eu to grávida? - ele assentiu - não não, o teste é de uma pessoa chegada a mim.

- Ah - falou mais tranquilo - eu achei que era teu, por conta da legenda e tal, ja comecei a ficar escaldado.

- Sei, pode ficar despreocupado, tem neném aqui não. - falei e ele se ajeitou deitando do meu lado - o dia que eu decidir ter filho eu ja não vou estar mais fazendo programa, que assim o pai do meu filho vai ter a total certeza que o filho é dele.

- Qual foi Luana? Não to te entendendo. Ta achando que se você tivesse grávida eu ia duvidar se eu sou o pai? - eu balancei os ombros.

- Eu não falei nada disso - falei olhando pra ele.

- Pelo jeito de falar você quis dizer que eu estava desconfiando se o filho era meu.

- Mas não estava? - falei e ele negou.

- Não desconfiei de ser o pai e sim se você realmente toma remédio, porque você sempre falou que se cuidava.

- E me cuido.

- Então pronto, falei de um bagulho e você ta falando de outro nada a ver. - ele falou, eu assenti e fiquei encarando ele

- A Mariane postou foto da moto que você deu pra ela - falei ele estalou a língua sentando na cama.

- Dei pros meus filhos, ela tem que parar com essa porra de força relacionamento comigo, dei a moto por conta das crianças - ele falou se explicando e eu assenti - se tu quiser te dou uma também.

- Quero não, só quero comprar meu carro quando eu tiver certeza que passei na auto escola, que eu ja tiro minha habilitação - falei e ele jogou o braço em cima de mim.

- Habilitação é? - falou rindo e aproximou o rosto de mim e me deu um selinho - ta mais que certa, tem que ta habilitada mesmo, tava pensando aqui, o que você acha da gente morar junto? Você já passa a maioria do tempo aqui mesmo.

- Acho cedo pra acontecer, não ta gostando do que a gente tem? - perguntei e ele assentiu.

- Gosto, gosto muito, mas eu te quero como minha mulher, eu só te tenho aos finais de semana que é quando você vem pra cá, você passa a maioria do tempo na pista.

- É porque eu moro na pista - falei - Raul por mais que eu passe meus finais de semana aqui, eu não sei viver em favela não, não me imagino aqui em dia de operação, se eu ja morro do coração lá pensando em vocês, imagina aqui, passando por toda a situação.

- Tô ligado, mas eu queria você aqui pertinho de mim todo dia - falou me apertando nele me fazendo rir.

- Quando você quer você sabe ser um amorzinho - falei passando a mão no rosto dele e em seguida dei um selinho - essa semana você vai ter a oportunidade de ta bem pertinho de mim, eu vou ficar aqui...

Namoramos um pouquinho e depois eu capotei, dormi legal, acordei com ele falando no celular, abri os olhos e fiquei só prestando atenção.

- Idaí? É um problema meu e dela... Não te interessa Mariane, tenho nada contigo... Foda-se... Envolve meus filhos nisso mesmo - ele virou e me viu acordada - tá, depois tu não reclama. - falou por fim e desligou o celular.

- Chata pra caralho - falou e veio subindo na cama, engatinhando até a eu - bora da uma volta? Comer um lanche? - ele me perguntou e eu assenti.

- Tô com vontade de comer sopa de ervilha - falei me espreguiçando, virei meu corpo e subi em cima dele, aproximei meu rosto e seu um beijo nele.

Ta ele deitado na cama de bermuda e eu em cima dele só de calcinha, fui me aproximar do rosto dele e ele desferiu um tapa na minha bunda, dei um sorriso antes se dar um selinho nele.

- Vou tomar banho pra gente sair - falei saindo de cima dele e corri pro banheiro.

𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!Onde histórias criam vida. Descubra agora