Capítulo 86

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Mariane Narrando

Graças ao pai que aquela piranha de esquina sumiu, depois que me viu de moto com o Raul e as crianças ela finalmente tomou vergonha na carinha de puta dela.

Minha meta agora é fazer o Raul tirar aquele carro dela, só vou sossegar depois que ele falar que pegou o carro dela.

O tempo voou e ja estamos no final do ano, conversei com a Dona Renata, falei que vou com as crianças pra casa dela, passar o natal e vou tentar levar o Raul também, ela falou que desde quando o Raul foi na casa dela com aquela piranha ele nunca mais foi lá, que tipo de mulher é essa que separa o marido da família dele.

Ontem o Raul veio aqui trazer o dinheiro pra comprar a roupa dos meninos, mal sabe ele que ja estava tudo comprado, a mãe dele fez a questão de vestir os meninos, então o dinheiro deles eu me visto.

Mas então ele veio aqui e falou uma coisa que eu não entendi muito bem, to pra falar com ele pra tentar fazer com que ele vá comigo e as crianças pra Nova Iguaçu.

Dia seguinte.

Liguei pra ele, que atendeu com aquela vozinha sonolenta, chamei ele pra vim aqui em casa, falei que preciso falar com ele com muita urgência, ele disse que ia resolver um negócio e ia vim.

Tava terminando de fazer o almoço quando ouvi os meninos gritando, fui saindo da cozinha e vi a festa dos três com o pai, é uma cena engraçada e muito bonita de ver, Raul se jogou no chão e os três pularam em cima dele, fiquei parada ali olhando, até que ele me viu, ele brincou mais um pouco com os meninos e veio na minha direção, eu virei as costa e voltei pra cozinha.

- Qual foi? Me chamou aqui ? - ele perguntou e eu assenti pedindo pra ele sentar na cadeira.

- Então, conversei com a sua mãe ontem e ela chamou as crianças e eu pra passar o natal com eles - falei e ele balançou a cabeça assentindo - ela falou pra gente ir com você.

- Ah falou? - ele perguntou e eu assenti - pois então meu pai deve ter esquecido de avisar a ela que eu fui chamado pra ceiar na casa do Júlio.

- Júlio? - perguntei confusa.

- Sim, Júlio o Índio - quando ele falou que era o Índio minha feição mudou.

- Você prefere passar natal com a família daquela garota do que com os seus pais? - ele balançou a cabeça assentindo - você ta com aquela garota de novo Raul, o que eu te falei?

- Tô ja ligando pro que você falou Mariane, você viu quando eu cheguei não viu? - ele perguntou e eu assenti - viu como eles gostam de mim e quem ta querendo cortar isso é você - ele levantou - eu to cansado de você ficar usando dos garotos pra me atingir e a partir de hoje vai acabar aqui, não quer deixar eu ver os meus filhos, tudo bem não vejo, faço questão de esperar eles ficarem de maior, porque eles virão atrás de mim com as próprias pernas, segue a tua vida e me esquece cara, nosso casamento acabou faz tempo, acorda pra vida e repara que eu não te quero mais.

Ele jogou tudo isso na minha cara e simplesmente saiu, as lágrimas desciam com ódio, Raul você é um desgraçado.

Mais tarde.

To muito estressada, decidi levar as crianças na praça e beber um pouco, chamei a Vivi e ela topou na horas.

Ela passou aqui com a Brenda e eu sai com os meninos, fomos conversando até lá, sentei no bar de frente pra parte dos brinquedos, dei o dinheiro pra Brenda e a ela foi levando os meninos...

Cervejinha entrando minha migles e eu no maior papo, passou umas três motos, mas eu nem olhei nem nada, senti a Viviane me cutucando.

- Que foi garota? - falei olhando pra ela.

𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!Onde histórias criam vida. Descubra agora