Passei o domingo todo com ele, ficamos trancados ali, o tanto de mensagem e ligação que ele recebeu do povo chamando ele pra ir pra rua não ta no gibi e ele simplesmente desligou o celular.
Ele comprou algo pra gente almoçar, depois ficamos largados no sofá, eu sentada e ele deitado com a cabeça nas minhas pernas.
Café da tarde fiz um bolinho de chuva, cafezinho e ficamos de bobeira também, agora 20h ta eu sentada no sofá e ele deitado com a cabeça nas minhas pernas.
- Ainda to aqui tentando entender - ele falou e eu olhei pra ele - a gente nunca mais vamos ficar juntos?
- Não sei - eu falei e ele levantou e se sentou do meu lado - Raul, eu tô com medo...
- Luana, não importa o que os outros pensam, tenta entender, lembra que mesmo quando você ainda fazia aquele bagulhos lá eu estava aqui contigo? - ele perguntou e eu assenti - então amor, se lá eu ja te queria, agora eu quero mais ainda, não importa o que os outros falam, pode ser quem for, minha mãe, o papa, eu não ligo, eu te amo e no momento o que eu quero é está com você e eu não aguento mais a gente longe um do outro.
- Você é foda em garoto - eu falei dando um sorriso.
- Chega ai - falou pegando na minha mão e eu fui sentando no colo dele de frente - é minha de novo? - eu balancei a cabeça assentindo - a verdade é que nunca deixou de ser, ta no meu nome ja era.
- Você fala muito - falei aproximando meu rosto do dele, dei um selinho nele e fui iniciando o beijo.
Saudadezinha desse beijo, de verdade mesmo, tenho que admitir temos uma conexão muito foda, chega ser estranho, a gente se completa da nossa maneira e isso ninguém pode negar.
Já estava deitada no sofá com ele fazendo aquele oral que me leva ao céu, eu olhava pra ele e ele lá com aquela boquinha maravilhosa fazendo aquele trabalho perfeito que só ele sabe fazer, me chupando lindamente, eu ia precionando a cabeça dele contra minha buceta, ele subia o olhar dele pra mim.
- TIO RAAAAUL - soou um grito e logo depois umas porradas fortes na porta, eu larguei a cabeça dele e ele levantou olhando pra porta - TIIIIIOOO, ABRE AQUI.
A voz de novo eu olhei pra cara dele, ele levantou e eu fui saindo do sofá, catando as minhas peças de roupas e correndo pro quarto.
- Jae jae, to indo já - ouvi a voz dele e ele entrou correndo no quarto, eu ja estava me vestindo - coé preta, vou ter que sair com urgência.
Ele falou indo direto pro guarda roupa, abri as portas e pegou uma camisa e uma bermuda jeans.
- O que houve? É alguma coisa grave? - perguntei e ele assentiu enquanto trocava a roupa
- Meu filho cara, meu filho caiu, foi pro hospital desacordado - ele falava com pressa enquanto se ajeitava e saia.
- Ta bom am.. - falei indo atrás dele e encontrei a menina lá parada - qualquer coisa você me liga, leva o celular.Falei pra ele que antes de sair pegou o celular e a chave da moto, veio até mim rápido e saiu com a menina logo atrás dele.
Ele mal fechou a porta, eu voltei pra dentro do quarto, coloquei a roupa que coloquei pra ir pra praia e perturbei meu irmão pra ele vim aqui me buscar, veio reclamando mas veio, me levou pra casa da minha mãe e lá eu tomei um banho e coloquei uma roupa comportada, fiquei na sala sentada com a minha mãe assistindo televisão.
- Reatou com o Pará? - ela perguntou e eu assenti olhando pra televisão - e ta fazendo o que aqui então?
- Ele saiu, o filho dele sofreu acidente, ele foi lá saber, falou que saiu de casa desacordado e tudo - falei e virei pro olhar pra minha mãe - será que eu devo ir pra ficar com ele? Sei lá dar uma força?
Minha mãe balançou os ombros, a gente ficou em silêncio por um tempo apenas nos encarando, eu levantei fui até ela, dei um beijo no rosto dela e fui pegar minha mochila, chegando no quarto meu celular ligou e era o Raul, ele me explicou que era o mais novo, que o menino rolou da escada tadinho que a mãe ta no hospital e ele ta na casa da ex com as crianças mas ta procupado com o menino.
Eu fiz a loucura de ir na casa da ex dele? Sim eu fiz, sai da minha mãe de mochila nas costas e passou um moto táxi na hora, peguei o mesmo e ele me deixou lá, paguei o menino e fui bater na porta, foi o filho dele mais velho que abriu a porta.
O Raul veio até a porta e me fez entrar na casa, queria não, me senti incomodada aqui, eu sentei no sofá e ele no chão com os meninos ferrando luta.
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𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!
ФанфикMesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir. Livro Único Estréia: 30/06 Finalização: 07/08