Capítulo 25

903 87 8
                                    

Despedi do Lohan e fui de encontro a Mariane, quando cheguei na praça ela tava com maior bicão, marquei um tempão de lá até ver que o bagulho começou a encher, chamei ela pra ralar com as crianças.

Cheguei em casa tomei outro banho, coloquei uma roupa mais trajada, lancei o boné que é de lei e sai do quarto.

- Vai aonde Raul? - ela perguntou enquanto fazia o Ray dormir.

- No pagode - falei e ela balançou a cabeça.

- A tua é essa né, te falo nada - falou puta.

- Essa o que cara? - falei e fui sentar no sofá pequeno e fiquei encarando ela.

- Você chegou do baile hoje 8 horas e vai sair hoje de novo? - perguntou me olhando e eu assenti. - eu vou também. - ela falou levantando do sofá.

- Vai o que o maluca? E as crianças vão ficar sozinhas? - falei levantando indo atras dela, mas parei na ponta da escada.

- Eu arrumo alguém pra olhar eles rápido, você pode ficando ai me esperando, se quando eu descer e você não tiver com o teu rabo sentado no sofá, você vai ver a vergonha que eu vou te fazer passar quando eu te encontrar lá - falou do penúltimo degrau virada pra mim, depois virou e terminou de subir as escadas e sumiu da minha vista.

Fui sentar no sofá, peguei o celular, desbloqueei e fui na conversa do Índio, ele falou que ja estava piando na praça e deu o paradeiro dele.

Fiquei rolando o status e apareceu uma foto da Luana arrumada e ja estava na praça.
Comentei na foto "fica na postura em rapá"
Bloqueei o cel e coloquei no suporte.

Vi a porta sendo aberta e a filha da amiga da Mariane entrou, fechou a porta, falou comigo rapidinho, foi pra escadas e foi subindo.

Logo a noiva desceu toda arrumada, balancei a cabeça negando e levantei do sofá, segui ela até a porta, sai depois da mesma, trazendo a porta comigo, passando a chave e fomos até a moto.

Paramos de frente pra tropa do filho do mano, ja viu né, to de frente pra filha da puta, a Mariane queria cadeira e eu fui no bar pegar, voltei e vi que a tropinha do novinho também parou ali, to vendo a outra lá de sorrisinho pra ele, ele falou algo no ouvido dela e ela riu balançando a cabeça, saiu de perto dele, ai sim.

Aonde essa desgraçada ta indo com o novinho? Luana testa minha paciência legal, papo reto.

Chegou um mlk aqui do bar e a Mariane pediu uma cerveja, eu pedi um copão e o mlk saiu.

- Ta com essa cara de cu porque? - falou puxando minha mão e eu olhei pra cara dela.

- Porque tu demorou pra caralho e eu não sei onde o Índio ta. - falei e ela balançou a cabeça.

- Que mané Índio Raul, hoje você vai curtir comigo, é Índio pra cima e pra baixo caralho, quero saber de uma coisa, nessa relação ai quem come quem? - ela falou e eu estalei a língua - se você me deixar aqui sozinha pra ir atrás do Índio não vai prestar, to logo avisando.

Olhei pra frente, fica de maluquice ai, depois que eu dou um de doido fica falando que eu sou ruim, peguei meu celular do suporte e fui desbloquear a tela a outra puxou o celular da minha mão.

- Raul, eu to falando sério - falou se alterando e eu peguei o celular da mão dela, ja tinha um povo olhando pra gente.

- Mariane, vem ficar dando uma de maluca não em porra, eu num to aqui? - falei e ela assentiu - então pode parando de palhaçada.

Depois de uns 15 minutos contado no relógio ela voltou com o filho da puta do novinho, cerrei meus olhos olhando pra direção dela e senti puxarem meu braço.

- Qual foi Raul? - falou alterada e eu olhando pra cara dela - ta olhando la pro outro lado porque caralho - ela levantou me encarando, a voz dela foi aumentando, fui virando meu rosto e vi que tava geral olhando, inclusive a Luana - eu to falando contigo porra, da pra olhar pra minha cara.

Eu ja meti a mão no cabelo dela e fui botando ela pra passar na minha frente, fui segurando ela pela nuca, ela pegou no meu braço e apertou meu braço com a unha.

Fomos saindo do meio do povo e quando estava chegando perto da moto eu soltei ela, ela virou vindo pra cima de mim.

- Sou idiota não Raul, ta achando que eu não vi, você tava olhando pra alguma piranha lá do outro lado - falou vindo me agredir mas eu segurei as mãos dela e empurrei pra longe.

- Para de maluquice Mariane, eu tava olhando pra ver se o amigo tava lá do outro lado porra, tudo tu coloca mulher no meio - falei.

- Amigo, amigo é o caralho, nunca vi querer cheirar o saco do Índio igual tu cheira, ta dando o cu pra ele por... - nem deixei ela terminar de falar, calei ela com um soco no nariz, o melado chega desceu na hora.

- Bora, esquentou minha cara, não sabe sair e ficar na postura, por isso que só fica em casa - falei indo até a moto, montei na mesma e gritei - COMO É QUE É PORRA, VAMBORA!!

𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!Onde histórias criam vida. Descubra agora