Capítulo 77

837 86 3
                                    

Uma semana depois.

Quero tanto voltar pra minha casa, não aguento mais ficar aqui na casa da minha mãe, não tem onde dormir, uma chateação esse negócio de levantar e deitar colchão, meu balcão graças a Deus ja está posto no lugar, agora falta o meu carro, diz o Pará que amanhã ele vai ta pronto, finalmente.

Eu e ele só nos falamos o básico depois daquele dia, to de boaça aqui na loja, um calorzinho maravilhoso, o ar trabalhando como pode a dona Ágatha e eu só nas fofocas.

- Bora arrumar um lugar pra ir cara, aguento mais esse baile daqui não - falei e ela riu.

- Não aguenta o baile ou o Pará te olhando? - ela falou com a sobrancelha erguida e eu balancei a cabeça.

- Os dois gata, chato pra caralho - falei fechando a cara e ela riu. - menina ele só sossegou no pagode depois que eu ralei pra casa.

- Foi atrás de você? - eu balancei a cabeça que não.

- Vou jogar uma piada no status, alguém vai se manifestar e vai me chamar pra algum lugar - falei pegando meu celular.

Postei no status e virei o celular pra ela, ela ficou rindo, dei block no cel e voltamos a conversar.

- Pará vai ver e vai te chamar - ela falou e eu neguei.

- Ele não ver meu status, bloqueei - falei e ela negou.

Dez minutos depois meu celular vibrou, olhei pro meu celular e olhei pra Ágatha, peguei o mesmo, coloquei meu dedo pra desbloquear e vi o número um no whatsapp, apertei no mesmo e dei o celular na mão da Ágatha.

- Lê ai - falei assim que ela pegou.

- Hum, que isso preta, cansou da tua área, se quiser vai ter uma resenha de cria aqui no jaca, brota - ela leu ja dando um sorriso - bora mulher.

- Vai mesmo? - perguntei e ela assentiu.

- Você sabe que eu topo tudo né - ela falou me entregando o celular

- Então bora - falei mexendo no celular, conversei com o br - 20h a gente sai daqui, que ele vai buscar a gente na entrada pra levar a gente pro local...

Ouvi a voz da minha mãe falando que a Agatha estava aqui, sai do quarto dela e desci as escadas ajeitando minha bolsa no ombro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ouvi a voz da minha mãe falando que a Agatha estava aqui, sai do quarto dela e desci as escadas ajeitando minha bolsa no ombro.

Minha mãe olhou pra minha cara, dei uma voltinha e fiz uma pose, ela balancou a cabeça.

- Vocês duas, sei não em - ela falou e eu fui até a Ágatha - porque você não chamou a Tati pra ir com vocês?

- Porque ela nunca vai, eu sempre chamo e ela nunca pode - falei balançando os ombros - ta casada com o preso, tem que ficar presa junto com ele, mas só que dentro de casa.

Falei e a minha mãe balançou a cabeça rindo, fomos saindo e ela veio acompanhando, chegamos lá fora, ta papai índio conversando com o Raul e mais um homem, ele virou olhando pra gente e os dois acompanharam.

𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!Onde histórias criam vida. Descubra agora