Capítulo 66

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Sextou e a preta aqui completa mais uma primavera, vim dormir na minha casa porque tenho que ir fazer meu preventivo, ja estava com a boneca igual de bebê, tomei meu banho, me arrumei toda linda e parti pra mais um dia de estresse naquela clínica.

Cheguei no local da ocorrência, dei meu nome na recepção e fui pra sala de espera, tava aquele inferno de sempre, povo sabe que demora e fica reclamando, apenas sentei na cadeira livre, coloquei meu fone de ouvido e coloquei uma música.

Meu celular começou a vibrar fui olhar e era o povo me mandando felicitações, respondi, minha mãe, Lohan, Tati, Índio, Ágatha, Lucas, Léo e um número desconhecido me mandou mensagem, fui xoxar e não tinha nada que eu pudesse identificar.

Fiquei conversando com o Br enquanto não chegava a minha vez, depois vou dar uma trava no Leonardo, quero saber o que ele ta pensando da vida pra dar meu número pros outros sem a minha permissão

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Fiquei conversando com o Br enquanto não chegava a minha vez, depois vou dar uma trava no Leonardo, quero saber o que ele ta pensando da vida pra dar meu número pros outros sem a minha permissão.

Sai da clínica meio dia, esperei pra porra, mas graças a Deus ta tudo bem, vim pra casa na maior preguiça e me joguei no sofá, ouvi baterem na porta, levantei e fui lá.

- O que vocês estão fazendo aqui? - falei olhando pra cara deles, senti o Ben me abraçar e eles passaram pela porta sem falar nada.

- Viemos te parabenizar pessoalmente - meu pai falou com um garotinho no colo - e vim trazer teu irmão pra te conhecer.

Minha madrinha e meu pai foram andando e eu fui logo depois de fechar a porta, eles sentaram no sofá e eu fiquei em pé enquanto estava abraçada com o Benzinho.

- Você está bem minha filha? - meu pai perguntou e eu balancei a cabeça assentindo.

- Nem posso oferecer nada a vocês, nem almoço fiz ainda - falei e eles assentiram.

Eles me olhavam estranho, minha madrinha então, eu puxei um banquinho que tinha ali e sentei de frente pra eles.

- Aconteceu alguma coisa? Decidiram me procurar do nada, isso é estranho - falei encarando eles.

- Você parou de fazer aquelas coisas? - enfim minha madrinha se pronunciou.

- Parei - ela deu aquele suspiro aliviada - porque?

- Nós viemos aqui te pedir desculpas, por tudo que a gente fez, nós te viramos as costas, te deixamos sozinha - meu pai falou e eu balancei a cabeça.

- Já esqueci disso, relaxa - falei dando um sorrisinho amarelo

- Nós estamos com saudades de você Lua, a gente se arrepende de tudo que fizemos e realmente, a Alê tem razão, você se virou da maneira que podia e graças ao Pai você saiu daquilo - minha madrinha falou e eu apenas balancei a minha cabeça.

- Você não perdoa a gente né - meu pai falou.

- Eu não sei, no momento eu não consigo, vocês eram tudo que eu tinha e simplesmente me viraram as costas, por mais que eu falei que eu esqueci a verdade é que não, não esqueci nada do que me falaram, ainda mais porque foram as pessoas que eu jamais imaginei que iriam me virar as costas - falei e eles assentiram.

Meu celular tocou, estava do lado da minha madrinha, ela pegou o mesmo e olhou pro visor.

- Raul? - perguntou me estendendo o celular, peguei o mesmo e atendi.

📱
Raul❥

Lua: Demorou em

Raul: Foi mal preta, tava enroladão aqui, vai vim mais tarde?

Lua: Vou né, minha mãe ta perturbando - falei revirando os olhos e eles me olhando.

Raul: Então aqui eu te dou os parabéns.

Lua: Aé? Então nem precisa mais - falei e ouvi a risada dele.

Raul: Toda felicidade do mundo pra ti, você é a mulher da minha vida cara, meus parabéns minha pretinha, tudo de bom hoje e sempre, que o papai do céu siga te abençoando e deixe eu permanecer na tua vida por longos anos pra poder comemorar essa data contigo, te amo Luana, obrigado por nunca desistir da gente - ele falou e eu estava com os olhos marejados.

Lua: Ain modeus, obrigada meu amor, mais tarde eu to ai pra gente comemorar.

Raul: Vou está te esperando, beijo preta.

Lua: Bj, até mais tarde.
📱

Desliguei o celular com um sorriso no rosto, olhei pros quatro na minha frente e o meu pai com o menino no colo me olhava com um sorrisinho e minha madrinha me olhava com um olhar curioso.

Fiquei ali conversando com eles, eles me pediram desculpas novamente e eu falei que era pra dar tempo ao tempo, porque querendo ou não só o tempo pode curar e tirar a mágoa que eu tenho deles do meu coração.

Eles foram embora e eu fui agir a minha vida, fiz uma comida rápida pra mim, comi e fui no salão, fiz unhas sobrancelhas, uma hidratação e banho de brilho nos cabelos, meu aniversário né, tenho que ta mais linda que o normal.

Voltei pra casa e fui tirar um cochilo, vou pra Penha só a noite mesmo, me tranquei no quarto da minha vó e dormi por lá mesmo.

𝑬𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛... 𝑷𝒂𝒏𝒅𝒐𝒓𝒂!Onde histórias criam vida. Descubra agora