Tudo ou nada (67)

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Jorge: - Elas estavam tentando fugir!

(Digo em um disparo e Debora me incapaz como se analisasse cara traço meu a procura de um vacilo.)

Débora: - Então quer dizer que as ratinhas acharam que iam conseguir fugir.

(Digo andando lentamente até suas grades.)

- Estão precisando de um corretivo.

(Olho para a amiga de Karol e logo percebo seu olhar petulante como se me desafiasse. Essa garota vai me causar problemas.)

- Qual seu nome ratinha?

(Ela não me responde então grito.)

- Responda, seu lixo!

(A mesma da um pequeno vacilo em sua postura firme e arrogante mas logo se recompõe.)

Lina: - Nãoti...
(Digo com a cabeça baixa e em um tom doce.)

- "Nãoti"? Que tipo de "nome" é esse?

(Pergunto perdendo a paciência e ela ri.)

Lina: - Não te interessa Cobra imunda!

(Digo rindo e a mesma abre a cela e vem pra cima de mim como um raio.)

Débora: ( Abro a cela e a seguro pelo braço, dou um tapa em seu rosto e sorrio ao ver sangue em sua boca. Sei oque fazer com ela. Me viro ainda a segurando e olho para o meu serviçal que permanecia no chão perplexo como um bunda mole.)

- Então ratinha, você quer brincar certo? Ótimo! Gostou do meu serviçal?

(Pergunto em tom gentil sentindo seu corpo tremer em minhas mãos.)

Lina: - Comparado a você qualquer um vira anjo, vadia.

(Digo tentando soltar meu braço mas seu aperto ainda é forte. É eu também faltava as aulas de educação física pra ficar com o Algustín debaixo da arquibancada.)

Débora: - Que bom que se deram bem, então não vai se importar se eu o recompensar por não ter deixado as duas imundas fugirem.

(Digo olhando para Jorge que logo entende e se põe branco como uma folha de papel.)

Jorge: - Para Débora. Eu não vou fazer isso, nem gosto dessa garota, é só mais uma patricinha nojenta. Não vou me sujar com essa garota.

(Digo e vejo os olhos de Carolina se cristalizarem, isso doeu. Em ambos. Mas preciso fazer isso.)

Débora: - Ou você me obedece ou eu mato os dois, você escolhe.

(Digo sorrindo.)

...

Tini: - O que aconteceu?

(Acordo com uma dor no peito e vendo duas figuras muito perto do meu rosto.)

Jorge: - Você desmaiou.

(Digo entregando um copo d'água e ajuda a mesma a se levanta.)

Mike: - Tini.

(Ela me olha assustada ainda bebendo sua água como se fosse uma criança que foi pega em uma arte.)

- Me diga a verdade. Agora.

(Digo pausadamente e a mesma engole seco.)

Tini: - Michael, eu não posso.

(Digo após respirar fundo. Desvio meus olhos dos seus.)

Mike: - Eu mereço saber!

(Digo me levantando e aumentando gradativamente meu tom.)

Jorge: - Calma Michael.

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