Jogos de Azar (Fanfic Ruggarol)

Eu MORRerIa por você (69)

Oiiee, criei um insta pra postar spoilers e alguns versos das histórias e versos de minha autoria pessoal também.

@Sininha15 segue la💖

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Débora: (Me levanto e saio para checar o perímetro antes de começar a agilizar as coisas para a fuga, está tudo preparado e já avisei meus homens para me aguardarem nos locais de encontro até o heliporto e em seguida meu jato estaria nos esperando para tirar a mim e minha filha desse país.)

...

Karol: (Passei a noite abraçada com Carolina a consolando, é curioso como conseguimos consolar as pessoas mesmo quando nós precisamos tanto de consolo quanto elas mesmas, oferecemos ao próximo aquilo que mais precisamos, esse é o melhor ato de humanidade que podemos oferecer...)

(Debora já tinha acordado, dava pra ouvir seus passos no andar de cima, a cada passo uma batida forte no meu coração, meu estômago se embrulhava em pensar que era esse o fim, então é isso...tudo que passei até aqui pra agora acabar assim...que fim patético.)

Débora: - Vamos acabar com isso, venha. Não quero que minha filha veja isso.
(Digo olhando para a ratinha abraçada a minha filha.)

Karol: (Nos entreolhamos e não a solto.)

Débora: - Se não vier, eu mato as duas.

Karol: - Não vai me matar.
(Digo imponente.)

Débora: - Mas vou te machucar. E se ela é mesmo sua amiga, não vai querer isso pra você.
(Digo olhando minhas unhas, eu a machucaria mesmo, é bom para educar.)

Karol: (Nunca tínhamos pensado nisso, ao menos eu não tinha pensado...amigas. Nunca fomos nem ao menos colegas, será que de uma hora a outra poderíamos nos intitular amigas? Será que devido as circunstâncias estávamos unidas mas isso seria apenas algo momentâneo? Seria possível Carolina Koppeliof ser mesmo, minha amiga? Eu não sei, mas não quero que ela morra, nem que para isso eu tenha que sofrer. Posso estar sendo idiota de defender alguém que fez eu me sentir um lixo desde que me conheceu, mas eu não ligo, não tenho mais nada a perder mesmo.)

-Pois fique a vontade. Vadia.

Carol: - NÃO!
(Grito quando Débora se aproxima e sinto o corpo de Karol tremer contra o meu e a mesma me olhar com os olhos marejados. Ela nega com a cabeça e sinto sua respiração vacilar e junto suas lágrimas pesadas rolarem.)

- Eu vou...
(Digo também chorando e olhando em seus olhos já vermelhos como os meus.)

- Me perdoa...Me perdoa por tudo, por ter sido tão egoísta, por ter te feito mal....me perdoa Karol. Eu sinto muito por tudo que te fiz passar. Talvez eu mereça oque vai me acontecer mas eu não ligo, só preciso saber...que me perdoa por ter sido essa pessoa ruim e sem compaixão...
(Digo soluçando e a mesma afirma me abraçando forte.)

Karol: - Claro que te Perdoo.
(Digo a abraçando e a mesma chora contra meu cabelo.)

Débora: -Vamos parem com essa choradeira, até ontem se odiavam. Vamos logo ratinha, eu não tenho dia inteiro!
(Digo segurando o braço de Carolina e a levando para fora da grade. Subo com ela pelas escadas deixando os berros e o choro de Karol abafados no porão.)

-Fique parada aqui. Não quero que espirre nas minhas malas.
(A mesma para diante da porta soluçando e aponto minha arma a engatilhando.)

-Finalmente, um problema a menos. Adeus. Vadia.
(O som do tiro ecoa por toda a sala e logo um mar de sangue se forma.)

...

Pedro: (Chegamos até a casa de onde Karol tinha mandado seu recado. Logo me vem lembranças do passado e de como eu era quando estava com a Debora, ela sofreu muito, mas isso não justifica machucar a Karol. Depois do incêndio ela mudou e nunca mais foi a mesma...sinto por tudo ter acabado assim.)