Toda a verdade? (46)

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Rugge: - Com quem estava falando Pedro?

(Pergunto e o mesmo me olha assustado, ele estava branco como vela e com um olhar confuso como se procurasse uma resposta, uma desculpa eu imagino. Depois de longos segundos em silencio decido me pronunciar e ele estremece como se voltasse de um transe, ele estava paralisado e sua postura avia vacilado para que eu tivesse a minha confirmação...ele sabe onde a Karol está.)

Rugge: - E então? Quem era a pessoa com quem você gritava para devolver a sua filha?

Pedro: -Esqueça isso Pasquarelli, não devia ter ouvido nada e muito menos se metido, pode esquecer ter qualquer coisa com a minha filha moleque!

(Me viro pra ir embora, escuto ele dizer algo mais baixo que o normal mas consigo ouvir, continuo andando mas paro instantaneamente assim que o escuto dizer mais alto que o necessário uma acusação que se ouvida pelas pessoas erradas pode me causar complicações e desenterrar um passado que pode acabar com meu presente e futuro.)

Rugge: - Não se preocupe, não está acabando com nada que já não tivesse acabado...

(Digo baixo mas ele parece ouvir mas não me importo, tudo que importava agora era tirar a verdade dele.)

- Eu era sim um moleque, mas a sua filha me fez perceber que já estava na hora de crescer e parar de ser um babaca!...Você sabe onde ela está não sabe?!

(Digo e me surpreendo com o mesmo vindo como um foguete em minha direção, segurando a gola da minha camisa a puxando para perto de si. Recuo meu rosto.)

Pedro: - Você não acha que se eu soubesse ela já não estaria aqui comigo?!

(Pergunto furioso me contendo para não transferir um soco no seu sorrisinho sarcástico de menininho mimado. Meus olhos já se encontravam cristalizados apenas por pensar na minha garotinha longe de mim e pior, nos braços daquela louca.)

Rugge: ( Avanço nele e aproximo meu rosto o vendo recuar assustado com meu ato.)

Rugge: -Não sei me diz você!

( Digo em um tom baixo e calmo indicando ironia e cinismo.)

Pedro: -Ela é minha filha porr@

(Grito furioso por ele ter insinuado que eu não amo minha filha. O empurro levemente o soltando.)

Rugge: - E ela é a mulher que eu amo então é melhor me dizer logo o que está acontecendo e onde a Karol está antes que eu conte tudo a sua esposa.

(Grito dando um passo a frente mas dessa vez ele não recua. Percebo que pela primeira vez admiti para alguém que não fosse eu mesmo que amo a Karol e solto um leve sorriso com aquilo mas logo meu momento passa quando ouço a voz estridente e furiosa de seu pai.)

Pedro: -Você não ousaria...

(Digo demonstrando força e rezando para que aquilo fosse um blefe pois eu estava tenso que ele realmente fosse capaz daquilo.)

Rugge: -Ah eu ousaria sim!

(Vejo sua postura vacilar e então me aproveito.)

- Mas não precisa acreditar em mim...já a sua esposa eu acredito que vá, mas isso veremos não é mesmo?!

(Me viro hesitando em sair mas ele interrompe meus movimentos com uma frase um tanto desesperada. Ele caiu.)

Pedro: -Espera...ok...eu conto!

Com a Karol...

Debora:

(Ouço os recados do meu amorzinho desesperado atrás da nossa garotinha e começo a gargalhar alto o suficiente pra perceber que minha princesinha acordou então mando meu comparsa ir vigiar as baratas tontas que estão atrás da minha garotinha. Ele não pode ser reconhecido pois é meu infiltrado e ela começa a se mexer então termino meu papo com ele rapidamente e o dispenso.)

Jogos de Azar (Fanfic Ruggarol)Onde histórias criam vida. Descubra agora