Madrugada Mortal (68)

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Oiiee, criei um insta pra postar spoilers e alguns versos das histórias e versos de minha autoria pessoal também.

@Sininha15 segue la💖

...

Débora: ( Começo a correr atrás daquele inútil, meu plano está quase completo não posso deixar que ele arruíne tudo agora. Tempos depois consigo alcançá-lo o suficiente para atirar, logo vejo que ele corria para uma luz distante, provavelmente algum campista perdido, atiro pois no breu ninguém me reconheceria. Assim que o vejo ser atingido me aproximo um pouco mais me deparando com ele...Pedro o havia segurado. Não...não, não!!!)

(Corro de volta para a casa quando começa a chover, vou direto para o porão e vejo as duas imundas chorando como crianças.)

- O QUE ELE IA FAZER??

(Berro e as mesmas me olham.)

- RESPONDAM! QUE PORRA AQUELE INFELIZ IA FAZER???

(Grito mais ainda sem resposta.)

- Não importa mesmo.

( Respiro fundo passando as mãos pelo cabelo me recompondo. Calma Débora.)

- Amanhã cedo iremos para o México e nem o diab0 vai me impedir, seremos só eu e você filhinha.

(Digo a olhando e em seguida direciono meu olhar para a menina agarrada a minha filha.)

- E você...morrerá ao amanhecer.

(Digo saindo deixando apenas soluços e berros agonizantes.)

...

Pedro: - Que? O...o que tem a Karol? Quem é você?

(Ele havia apagado, coloco um de seus braços em meu pescoço e corro de volta logo achando a trilha e o carro. O levo direto ao hospital.)

- Emergência!!! Ele levou um tiro!! Por favor, me ajudem!!

(Berro desesperado e logo sou rodeado por enfermeiras e técnicas e um cirurgião é rapidamente acionado.)

(Me sento na recepção com os olhos marejados e as mãos segurando minha cabeça enquanto minha mente rodava se questionando quem seria esse rapaz e por que ele me falou da Karol antes de desmaiar, e principalmente, por que ele levou um tiro? Do que ele estava correndo? Ou melhor...de quem? Débora.)

...

Ruggero: ( Amanhã tere alta, não sei o que fazer nem pra onde ir, me parece que moro com a minha mãe que por sinal me lembro muito bem de como é.)

(Essa história com a...Karol...esse nome me trás paz, mas a nossa história é o que eu fiz...só me trás tormento e arrependimento, como pude ser tão podre?...Meu pai estaria tão decepcionado...)

- Me perdoe pai, eu tentei...

(Digo com os olhos escorrendo e o peito apertado, a respiração falha e a boca amarga. Conseguia sentir cada batimento pulsando em meu peito, mas não me sentia vivo. Ter batimentos não significa estar vivo, significa estar sobrevivendo, sobrevivendo sobre toda essa dor e raiva que transbordam em mim, sobre todo esse caos que me aflige.
Sobrevivendo sobre a tempestade que eu sou.)

(Me levanto e vou até a janela, abro e sinto o vento frio e o sereno preencherem minhas narinas e deixo meu rosto ser levado para trás, inspiro o ar gelado e deixo que ele seque meu rosto molhado.)

(Soluços. Agonia. Dor. Apenas o que se podia ouvir no profundo da minha mente, apenas o que se podia ver no profundo dos meus olhos, apenas o que se podia sentir no profundo do meu coração. Apenas o que soava no silêncio acolhedor do quarto.)

(Eu olhava para baixo, para todos aqueles prédios e pensava em como eu era apenas um detalhe em um mundo tão enorme ao meu redor...será que eu faria falta? Me pergunto ao olhar a imensidão do vazio ao longo de uma possível...queda? Me afasto da janela assustado comigo mesmo. Eu não me lembro ao certo quem eu sou, mas sei que não sou um suicida, ainda. Preciso sair desse quarto.)

(Abro a porta e antes que eu pudesse dar um passo escuto a voz de Pedro no corredor.)

Call on (Pedro):

- Sim preciso que descubra.

(Ele diz andando de um lado para o outro e a pessoa em seguida responde algo que não consigo ouvir.)

- Ele...ele disse o nome dela. Antes de me entregar....O PAPEL!!!

(Ele berra olhando para um ponto fixo como se encaixasse a última peça de seu quebra-cabeça. Logo percebe que gritou é olha para os lados assustado e eu me esquivo para trás da porta e o mesmo volta a sua ligação.)

- Eu te ligo depois! Obrigado tenente.

(Ele tira do bolso um papel e começa a lê-lo, suas expressões vão mudando de confusão para choque e medo, em seguida tira uma foto do papel e envia um áudio para o suposto "tenente")

- Estou a caminho!!

(Ele corre e vejo o papel voar de seu bolso então antes que ele se dê conta o pego e volto para o quarto.)

- Está em código...não me lembro muito de você Karol, mas pelo visto você é bem esperta. Não tanto, se está apaixonada por mim...mas eu vou te encontrar, e vou te recompensar por toda dor que te causei ou morrer tentando.

(Guardo o papel e elaboro o plano perfeito para se fugir de um hospital...)

(Pego meu celular e disco o número no grupo da escola, Mike.)

- Me encontra no corredor do meu quarto no hospital em 20 minutos, preciso de algumas coisas, vou te mandar uma lista. Vamos atrás da Karol, te explico quando chegar aqui.

(Digo em um disparo assim que ele atende e o mesmo só responde com um "ok" e desliga.)

...

- Trouxe tudo?

(Pergunto analisando a mochila que ele me entrega.)

Mike: - Trouxe.

(Eu vim de carro, se troca e vamos. Eu fico de olho. Ele assente e sai.)

...

Rugge: - Amanhã quando o sol nascer preciso que me leve no local que me falou ok?!

( A essa altura eu já havia explicado tudo a ele, tanto a situação quanto o plano pra resgatar a Karol. O mesmo topou um pouco receoso, eu também ficaria se estivesse ajudando um possível louco a fugir de um hospital depois de lesionar a cabeça para ir pro meio do mato procurar o amor da sua vida. Louco né? Mas acho que essa é a palavra que melhor define o amor.)

...

No dia seguinte às 01:00Am

Jorge: (Acordo em uma cama de hospital sem saber o que aconteceu, logo vem Flasback's da noite passa em minha mente...Carolina!! Me levanto da cama procurando minhas roupas e as vestindo. Meu corpo inteiro dói, estou todo enfaixado e acabo de arrancar acessos e tubos que se conectavam ao meu corpo. Preciso encontrá-la.)

...

Pedro: (Assim que o sol nasceu eu já estava de pé a caminho do local onde as viaturas me encontrariam com o velho amigo tenente coronel que estava me ajudando a procurar minha garotinha. Entro no carro e dou uma ultima olhada para minha esposa, amuada, com seu rosto inchado, magra e depressiva...trarei nossa garotinha de volta ou morrerei tentando.)

...

Ruggero: - Vamos!

(Digo entrando no carro de Mike, ele me olha e começa a dirigir em alta velocidade pelas ruas desertas da cidade, através da madrugada. Eu vou trazer meu amor de volta, ou morrer tentando.)

Com Débora e as meninas...

Aguardem novas emoções!😉

Não esqueçam de curtir e comentar!!🩷

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