Capítulo 6

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- É um negócio inteligente...
Murmura, embora eu ache que está sendo pouco sincera. Não faz sentido. Alimentar os pobres do mundo? Não vejo os benefícios financeiros disso,  só a virtude do ideal. Dou uma olhada na pergunta seguinte, confusa com a atitude dela.

- A senhora tem uma filosofia? Caso tenha, qual é?

- Não tenho uma filosofia propriamente dita. Talvez alguns princípios orientadores. Como diz, Carnegie: "O homem que adquire a habilidade de tomar posse completa da própria mente, pode tomar posse de qualquer coisa a que tenha direto". Sou muito singular, ambiciosa. Gosto de controlar, a mim e a quem me cerca.

-Então gostar de possuir coisas?
Você é uma maníaca por controle.

- Quero merecer possuí-las, mais sim, em resumo, eu gosto.

- A senhora parece ser uma consumidora voraz...

-Eu sou. Ela sorrir, mais o sorriso não alcança seus olhos. De novo, isso não bate com alguém que quer alimentar o mundo, então não posso deixar de pensar que estamos falando de outra coisa, mais não faço a menor ideia do que seja. Engulo em seco. A temperatura da sala está subindo, ou talvez seja só a minha. Quero que a entrevista acabe, com certeza Maraisa tem material suficiente, olho a pergunta seguinte.

- A senhora foi adotada, até que ponto acha que isso mudou sua maneira de ser?
- Nossa isso é muito pessoal, olho pra ela, torcendo para que ela não tenha se ofendido. Ela tem um olhar sombrio.

- Não tenho como saber. Meu interesse aumenta.

- Quantos anos tinha quando foi adotada?

- Isso é u assunto de domínio público, Srta. Carla, - Seu tom é servero. Droga. Sim claro, se eu soubesse que iria fazer esta entrevista, teria pesquisado um pouco. Pertubada, prossigo depressa .

- A senhora teve que sacrificar a vida familiar, por causa do trabalho.

- Isso não é uma pergunta. - Afirma ela, contido.

-Peço desculpas. Digo esquiva , ela me faz parecer uma criança idiota.
Tento de novo:

- A senhora teve que sacrificar a vida familiar, por causa do trabalho?

- Eu tenho família. Tenho um irmão, uma irmã e pais amorosos. Não tenho interesse em expandir minha família além desse ponto.

- Essas perguntas não são suas?


O sangue se esvai do meu cérebro.

- Hum..... não. Maraisa..... a Srta. Henrique, ela compilou as perguntas.

- Vocês são colegas no jornal dos alunos? Ah... não. Não tenho nada haver com o jornal dos alunos. Essa é uma atividade extracurricular de Maraisa, não minha. Meu rosto está embrasa.

- Não, eu divido o apartamento com ela. Ela esfregar o queixo com calma e deliberação, os olhos cinzentos me avaliando.

- Você se ofereceu para fazer está entrevista? -Pergunta, a voz mortalmente calma. Espere aí, quem deve entrevista quem? Os olhos dela me queimam, e sou compelida  a dizer a verdade.

- Fui convocada. Ela estar passando mal, falo com a voz fraca de quem se desculpa.

- Isso explica muita coisa. Ouvisse uma batida na porta, e a loira número três entra.

- Sra. Mendonça, desculpe interromper, mais aproxima reunião é em dois minutos.

- Ainda não terminamos aqui, Andreia. Cancele a próxima reunião , Andréia hesita, olhando-a boquiaberta. Parece perdida, ela vira a cabeça de vagar, para encara-la e ergue as sobrancelhas. Ela fica toda cor-de-rosa.  Que bom. Não sou só eu.

- Esta bem, Sra. Mendonça, - ela murmura e sai. Ela franze a testa e volta a atenção pra mim.

- Onde estávamos, Srta. Carla? Ah, agora voltamos a " Srta. Carla".

- Por favor, não quero incomodá-la.

- Quero saber sobre você. Acho que é muito justo. Seus olhos estão acesos de curiosidade. Droga, onde ela quer chegar com isso? Ela põe os cotovelos nós braços da cadeira e ergue os dedos na frente da boca. Sua boca causa muita........distração. engulo em seco....

- Não tem muito que saber -digo.

- Quais são seus planos para depois que se formar? Dou de ombros desconcertada com o interesse dela. Vir para Seattle com Maraisa, encontrar um trabalho. Não pensei muito, além das provas finais.

- Não fiz planos, Sra. Mendonça. Só preciso passar nas provas finais.
- Para a quais eu deveria estar estudando agora, enveis de estar sentada em sua sala, palaciana, pomposa e asséptica, sentido-me desconfortável com o seu olhar penetrante.

- Temos um excelente programa de estágios aqui - diz ela calmamente.
Ergo as sobrancelhas, surpresa.
Será que ela está me oferecendo um emprego?

- Ah. vou me lembra disso. Murmuro, completamente confusa.
- Apesar de ter certeza que eu não me encaixaria aqui. - Ah... não, estou pensando alto de novo.

- Porque diz isso? Ela inclina a cabeça, intrigada, um esboço de sorriso, brincando em seus lábios.

- É óbvio, não é? Sou desastrada, mal vestida e não sou loira.

- Não para mim, murmura ela...



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Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora