Caceteee!!!!

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Maiara Carla!!!!! Você gosta dela! Nunca vi e nem ouvi, você tão.... tão encantada com alguém antes, está até vermelha.

Ah.... Maraisa você sabe que eu vivo corando. É um risco ocupacional comigo, não seja ridícula, digo secamente.

Ela pisca pra mim surpresa. É muito difícil eu da chilique, e por um momento  acabo cedendo.

Só acho essa mulher muito intimidadora só isso.

Heathman, é claro. Murmura Maraisa

Vou ligar para o gerente e negociar um espaço para a sessão de fotos. Completa Maraísa.

Vou fazer o jantar. Depois preciso estudar. Não consigo disfarçar mina irritação, quando abro uns dos armários para preparar a refeição.

Tenho uma noite agitada, revirando-me na cama, sonhando com olhos cinzentos, macacões, pernas compridas, dedos longos e lugares sinistros e inexplorados. Acordo duas vezes com o coração acelerado. Ah vou estar com uma cara ótima amanhã se dormir tão pouco, repreendo a mim mesma, soco o travesseiro e tento sossegar.

O Heathman fica na parte central de Portland. O imprecionante prédio de pedras marrom foi concluído bem a tempo para a quebrada da bolsa de valores no fim dos anos 1920. Japinha, Traves e eu vamos no meu fusca e Maraisa está na Mercedes dela. Já que não cabemos todos no meu carro. Traves é amigo de Japinha também sei asistente, e veio para ajudar com a iluminação. Maraisa conseguiu que Heathman cedesse um quarto na parte da manhã em troca de mencionar o hotel nós créditos do artigo. Quando ela informa na recepção que estamos aqui para fotografar, Marília Mendonça CEO, imediatamente nos dão um upgrade para uma suíte melhor. Uma suíte padrão no entanto, pois aparentemente a Sra. Mendonça já está ocupando o maior do prédio. Um executivo de Marketing exageradamente solicitou nos levar até o local. Ela é incrivelmente jovem, e por alguma razão está muito nervosa. Desconfio que a beleza e o jeito autoritário de Maraisa o desarmem, porque ela fã o que quer com ela. Os quartos são elegantes sombrios e equipados com móveis de luxo. São nove horas, ainda temos meia hora pra nos preparar. Maraisa está animada.


Japinha acho que vamos fotografar, na frente da quela parede, concorda?
Ela não espera pela resposta. Traves tire as cadeiras, Maiara, você poderia pedir para a camareira trazer uns refrigerantes, e avise Mendonça onde nós estamos.

Sim,.mestra. ela é muito autoritária, reviro os olhos, mas faço o que ela manda.

Meia hora depois, Marília Mendonça aparece na nossa suíte. Cacete!!!! Ela está usando uma camisa branca aberta no colarinho e calça de flanela cinza de cintura baixa. Seu cabelo bagunçado, ainda está molhado pelo banho. Fico com a boca ceca só de olha-la..... ela é absurdamente gostosa. Mendonça entra na suíte acompanhada por um homem de uns trinta e poucos anos, com a cabeça raspada e a barba por fazer, de terno escuro e gravata, que fica quieto parado no canto. Seus olhos cor de avelã nos observam passíveis.

Srta. Carla, tornamos a nos encontrar. Mendonça estende a mão, e eu a aperto, piscando sem parar. Nossa.... ela é realmente...... Quando encosto nas mãos dela, tomo consciência da quela corrente deliciosa percorrendo o meu corpo, arrebatando-me, fazendo-me corar , e estou certa que a minha respiração irregular chega a ser audível.

Sra. Mendonça, essa é Maraisa Henrique
Murmuro fazendo um jesto com a mão na direção de Maraisa , que se adianta olhando bem nos olhos dela.

A Atenaz Srta. Henrique como vai?
Ela abre um sorrisinho, parecendo genuinamente divertida.

Creio que deve está se sentindo melhor, Maiara disse que você estava indisposta,semana passada.

Estou bem, obrigada Sra. Mendonça já
Maraisa aperta a mão dela firmemente sem pestanejar.
Lembro-me que ela estudou nas melhores escolas particulares  de Washington, sua família tem dinheiro, e ela cresceu confiante e segura do seu lugar no mundo. Não aceita desaforo, sempre fico imprecionada.

Obrigada por arranjar tempo para fazer essas fotos. Ela lhe dá um sorriso educado e profissional.

É um prazer. Responde ela, voltando a olhar pra mim, e eu torno a corar. Droga!

Essa é Japinha,.nossa fotografar. Digo forçam um sorriso para Japinha, que retribui afetuosamente, seus olhos esfriam quando ela olha de mim para Mendonça.

Sra. Mendonça. Diz acenando com a cabeça.

Japinha. A expressão de Mendonça também muda ao avaliar Japinha.

Onde a senhora quer que eu fique?
Pergunta Mendonça, seu tom é vagamente ameaçador. Mais Maraisa não vai deixar Japinha comandar o show.

Sra. Mendonça,se poder se sentar aqui, por favor?  Cuidado com os cabos de iluminação. E depois faremos algumas fotos em pé, também, ela a guia para a cadeira encostada na parede. Traves acende as luzes, cegando Mendonça mometoniamente, e murmuro um pedido de desculpas. Traves e eu recuamos e observamos Japinha iniciar os cliques. Ela faz várias fotos com a câmera nas mãos, pedindo Mendonça para virar para um lado e depois para o outro, com o tripé Japinha faz ainda mais fotos, e Mendonça  posa sentada, com paciência e naturalidade, por uns vinte minutos meu desejo se realizou: posso ficar parada admirando Mendonça de perto , por duas vezes, nossos olhares se encontram e tenho que me desgrudar do seu olhar cinzento.

Mais um hj....

Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora