Sábado Na Loja.......

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É um pesadelo. Somos assediadas  por amantes da bricologem querendo consertar suas casas. O Sr, e a Sra. Clayton's, Lucas e Dani, os outros dois funcionários que trabalham meio espediente, e eu correndo de um lado para o outro. Mas há um período de calmaria por volta da hora do almoço, e a Sra. Clayton me pede para conferir algumas encomendas, enquanto estou sentada atrás do balcão do caixa comendo meu bagel. Sou envolvida pela tarefa, comparando números do catálogo com artigos que precisamos e a quantidade que encomendamos, os olhos pulando do livro para a tela do computador e vice-versa, ao conferir se as entradas batem. Então, por alguma razão, ergo a vista e...... sou capiturada pelo atrevido olhar cinzentos de Marília Mendonça, que está parada no balcão, encarando-me atentamente.
   Parada Cardíaca......

Carla. Que surpresa agradável...
O olhar dela é firme e intenso.

Droga!!!! Que diabos ela tá fazendo aqui toda despenteada e esportiva, com um suéter grosso, jeans e botas? Acho que meu queixo caiu, e não consigo encontrar meu cérebro nem minha voz.

Sra. Mendonça, murmuro porque é só o que consigo. Há a sombra de um sorriso nos lábios dela, e seus olhos estão cheios de humor, como se ela estivesse curtindo uma piada íntima.

Eu estava pela área ....
Diz ela

Preciso, me abastecer de algumas coisas, é um prazer torna a vê-la, Srta. Carla.
Sua voz é encorpada como caramelo e chocolate derretido...... ou algo assim.
Balanço a cabeça para por as coisas em ordem. Meu coração dispara, e, por alguma razão, enrubeço furiosamente sob seu exame minucioso. Fico absolutamente desconcertada com a figura dela parada a minha frente. Minhas lembranças não lhe fazem jus. Ela não é apenas bem -apessoada: é a síntese da beleza femenina, é de tirar o fôlego e está aqui. Aqui na Clayton's, imagine finalmente minhas funções cognitivas são restauradas e conectadas ao restante do meu corpo.

Maiara. Meu nome é Maiara, murmuro em que posso servi-la, Sra. Mendonça? Ela sorrir e mais uma vez, é como se ela tivesse guardando um grande segredo. É muito desconcertante, respirando fundo assumo minha fachada profissional, já trabalho nessa loja ha anos. Posso fazer isso.

Estou precisando de alguns artigos. Para começar, gostaria de umas braçadeiras de plástico. Murmura ela, sua expressão ao mesmo tempo calma e descontraída.

Braçadeiras de plástico?

Temos de vários tamanhos, posso lhe mostrar? Digo baixinho com a voz trêmula. Controle-se, Carla! Um ligeiro franzido toma a bela testa de Mendonça.

Por favor vá na frente, Srta. Carla.
Diz ela. Tento parecer indiferente ao sair de trás do balcão, mais realmente estou me concentrando muito em não tropeçar em meus próprios pés. Minhas pernas de repente adquirem consistência de gelatina. Ainda bem que hoje de manhã resolvi vestir minha melhor calça jeans.


Estão na sessão de artigos de eletricidade, corredor oito. Minha voz está um pouco alegre de mais. Olho para ela e me arrependo disso quase na mesma hora, droga!!! ela é bonita.

Vá na frente, murmura ela, indicando com um gesto, sua mão de dedos esguio muito bem-cuidada. Com o coração quase me sufocando. Porque estar minha garganta, tentando sair pela boca?
Encaminho-me por um dos corredores em direção a sessão de eletricidade. Porque ela está em Portland? Por que está aqui em Clayton's? De uma pequena parte subutilizada do meu cérebro.
Provavelmente localizada na base do meu bulbo raquidiano, onde mora meu inconveniente. Vem a ideia: ela está aqui pra ver você. Sem chance!! Descarto o pensamento de imediato. Porque essa mulher  linda, poderosa e bem educada, haveria de querer me ver? Á ideia é absurda e eu expulso da cabeça.

Está em Portland a trabalho?
Pergunto, e minha voz está muito aguda, como se eu tivesse prendido o dedo na porta ou algo do tipo. Droga!!! Tente ficar calma, Maiara!!!!

Estava visitando a divisão agricula da WSU, fica em Vancouver, no momento estou financiando umas pesquisas em rotação de culturas e ciências do solo.
Diz ela impassível. Está vendo? ela não está aqui pra ver você, diz  com desdém o meu conciente, alto e bom son, orgulhoso e amargo. Enrubeço de ante de minhas tolas ideias impertinentes.

Tudo parte do seu plano de alimentar o mundo? Provoco.

Mais ou menos.
Reconhece ela, e seus lábios se contraem no breve sorriso.

Ela olha a seleção de braçadeiras que temos no estoque. Que diabos ela vai fazer com isso? Não consigo de jeito nenhum imagina-la com uma praticante de abricolagem. Seus dedos passeiam por vários pacotes expostos, e por alguma razão inexplicável, preciso desvia o olhar. Ela se abaixa e escolhe um pacote.

Estás vão servi. Diz ela com aquele sorriso misterioso e eu enrubesço.

Mais alguma coisa?

Eu gostaria de fita adesiva,

Fita adesiva?
Está fazendo uma reforma? As palavras saem antes que eu possa dete-las. Concerteza ela contrata operários ou tem gente para ajudá-la na decoração.

Não, não estou reformando. Diz ela depressa, depois de um sorriso forçado, e tenho a estranha sensação de que, está rindo de mim, será que sou tão engraçada? Tenho a cara engraçada?

Por aqui, murmuro embaraçada.
As fitas adesivas fica no setor de decoração.

Olho pra trás enquanto ela me segue....

Será se eu mereço uma estrelinha ? 🌟🥺

Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora