Capítulo 10

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Pelo resto da semana dedico-me, aos estudos e ao meu trabalho na Clayton's. Maraisa está ocupado também, compilando sua última edição do jornal, antes de ter que cede-la a nova editora, enquanto se esforçar para as provas finais. Na quarta feira, ela está muito melhor e já não tenho mas que aguentar  aquele seu pijama de flanela rosa cheios de coelhos. Ligo para minha mãe na Geórgia afim de saber como ela está, mais também para ela me desejar boa sorte nas provas finais. Ela começa a me contar sobre sua última aventura na fabricação de velas.

Minha mãe vive, esperimentando novo negócios, basicamente, está entediada e quer algo para oculpar o tempo, mais tem a concentração de um peixinho dourado. Na semana que vem será algo diferente. Ela me preocupa, espero que não tenha hipotecado a casa para financiar esse último projeto. E espero que Bob seu marido, relativamente novo, mas muito mais velho. Esteja de olho nela, agora que não estou mas lá. Ele parece ser mas pé no chão que o marido número três.

Como você está, Maiara? Por um momento hesito, e tenho toda atenção de minha mãe.

Estou bem.

Maiara? Você conheceu alguém? Uau..... como ela faz isso? A empolgação em sua voz é palpável.

Não, mãe, não é nada. Você será a primeira saber se eu conhecer.

Maiara , você precisa realmente, sair mais querida. Você me preocupa.

Mãe eu estou bem, como está Bob?
Como sempre, distrair é a melhor política , mais tarde naquela noite ligo para Ray meu padrasto, o marido número dois de mamãe, o homem que considero meu pai, e o homem que cujo o sobrenome eu carrego. É uma conversa breve. Na verdade não é muito uma conversa, mais uma série de resmungos em resposta á minha delicada tentativa de persuasão. Ray não é de falar muito. Mais ainda está vivo, ainda assisti futebol na tv ( joga boliche e pesca com mosca e faz móveis quando não está assistindo televisão.) Ele é um carpinteiro talentoso e a razão de eu saber a diferença entre uma espátula e um serrote. Parece que está tudo bem com.

Sexta feira a noite Maraisa e eu estamos descultindo o que fazer. Queremos descansar um pouco dos estudos, do trabalho e dos jornais dos alunos. Quando a campainha toca. Parada a nossa porta está minha grande amiga, segurando uma garrafa de champanhe.

Lorraine!!! Que bom ver você! Dou-lhe um abraço rápido. Entre. Lorraine prós amigos próximo assim como eu a chama de "Japinha", foi a primeira pessoa que eu conheci quando entrei pra WSU, ela parecia tão perdida e solitária quanto eu. Sentimos uma enorme afinidade uma pela outra na quele dia, e somos amigas desde então, não só temos senso de humor, mais também descobrimos que Ray também e o pai de Japinha serviram juntos na mesma unidade do exército. Consequentemente, nossos pais também se tornaram amigos.

Japinha estuda engenharia e é a primeira de sua família chegar a faculdade. Ela é uma aluna brilhante, mais a sua verdadeira paixão é a fotografia. Japinha tem um ótimo olho para fotografar.

Tenho novidades. Ela ri, os olhos escuros brilhando.

Não me diga. Conseguiu não ser posto pra fora por mais uma semana.
Provoco, e ela fecha a cara pra mim de brincadeira.

A galeria Portland Place, vai expôr minhas fotos no mês que vem.

Que incrível!! Parabéns!! Fico feliz por você Japinha, torno a abraça-la. Maraisa também sorrir pra ela.

Parabéns!! Japinha,.eu deveria colocar isso no jornal, nada como mudanças editoriais de última hora, numa sexta feira a noite. Ela finge aborrecimento.

Vamos comemorar. Quero que vá a inauguração. Japinha me olha fixamente e eu enrubesço.

Vocês duas claro!!  Acrecenta ela olhando nervosa para Maraisa.

Japinha e eu somos muito amigas, mais no fundo sei que ela gostaria de ser mais que isso. Ela é bonita e divertida, mais não é para mim. É mais como uma irmã que nunca tive. Maraisa vive me provocando dizendo que me falta o gene " preciso de um namorado(a)" mas na verdade é que eu simplesmente nunca conheci alguém que....bem que me atraia, embora parte de mim anseie por pernas bambas, coração na boca, frio na barriga, noites em claro. As vezes me pergunto se há algo de errado comigo. Talvez eu tenha passado muito tempo em companhia dos meus heróis literários românticos, e consequentemente, tenha ideias e expectativas, elevados demais. Mas na verdade ninguém nunca me fez se sentir assim.

Até muito recentemente, mormura a inoportuna, e ainda a fraca voz do meu consciente. Não!! Expulso o pensamento de imediato. Não vou cair nessa, não depois daquela entrevista penosa. Estremeço com a lembrança. Sei que sonhei com ela quase todas as noites desde então, mais isso é só pra expulsa do meu corpo a terrível experiência, concerteza.

Observo Japinha abrir a garrafa de champanhe, ela é alta, e com aquela calça jeans  e aquela camiseta, é só ombros e músculos, a pele bronzeada, o cabelo escuro e ardentes olhos negros. Sim, Japinha é bastante atraente, mais acho que, enfim ela está entendendo o recado: somos apenas amigas. A rolha espocar ruidosamente, e ela ergue os olhos e sorrir.

Estrelinha, Por Favor 🌟🥺.....

Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora