Não Morda Seu Lábio....

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E ela está de volta comigo, novamente. Eu pisco para ela e sorrio timidamente. Ela está tão confusa. Posso fazer uma pergunta que está me incomodando. — Por que você usou uma braçadeira? Ela sorri para mim.
— É rápido, é fácil e é algo diferente para você sentir a experiência.
Eu sei que elas são bastante brutais, como dispositivo de contenção. — Ela sorri ligeiramente para mim.
— Muito eficaz para mantê-la em seu lugar. Eu ruborizo e olho nervosamente para Taylor, que permanece impassível, com os olhos na estrada. O que eu deveria dizer sobre isso? Marília encolhe os ombros inocentemente.
— Tudo parte de meu mundo, Maiara. — Ela aperta minha mão e
lá estava, olhando para fora da janela novamente. Seu mundo realmente, e eu quero pertencer a elre, mas em suas condições? Eu simplesmente não sei. Ela não mencionou aquele maldito contrato. Minhas reflexões internas não fazem nada para me alegrar. Olho pela janela e a paisagem mudou. Nós estamos cruzando uma das pontes, cercados pela escuridão. A noite sombria reflete meu estado de espírito introspectivo, fechando, sufocante. Olho brevemente para Marília, e ela está olhando para mim. — Um centavo por seus pensamentos? — Ela pergunta. Eu suspiro com tristeza. — Tão ruim, hein?
— Eu gostaria de saber o que você estava pensando. Ela sorri para mim. — Idem, baby, — ela diz suavemente, enquanto Taylor acelera na
noite em direção a Bellevue.
É um pouco antes das oito, quando o Audi entra na calçada de uma
mansão de estilo colonial. É de tirar o fôlego, até mesmo as rosas em torno
da porta. Um perfeito retrato de livro. — Você está pronta para isso? — Marília pergunta, enquanto
Taylor para o carro na frente da porta impressionante. Concordo com a cabeça, ela dá a minha mão outro aperto tranquilizante.
— Primeira vez para mim também, — ela sussurra, então sorri
maliciosamente. —Aposto que você gostaria de estar vestindo sua roupa
íntima agora, — ela brinca.
Eu coro. Eu tinha já esquecido da minha calcinha. Felizmente, Taylor
saiu do carro e está abrindo minha porta, assim ele não pode ouvir nossa troca de palavras. Eu faço uma careta para Marília, que sorri amplamente
enquanto eu giro e saio do carro.
Dra. Ruth Mendonça está na porta esperando por nós. Ela parece elegantemente sofisticada em um vestido de seda azul claro, por trás
dela está o Sr. Mendonça, eu presumo, alto, cabelos pretos e tão bonito ao seu próprio modo como Marília.
— Maiara, já conhece a minha mãe, Ruth. Este é o meu pai, Carrick.
— Sr. Mendonça, que prazer conhece-lo. — Eu sorrio e agito sua mão estendida. — O prazer é todo meu, Maiara. — Por favor, me chame de Mai. Seus olhos azuis são suaves e gentis. — Mai, o quão adorável vê-la novamente. — Ruth me envolve em um abraço caloroso. — Entre, minha querida. — Ela está aqui? — Eu ouço um grito alto de dentro da casa. Eu olho nervosamente para Marília.
— Esta é Mia, minha irmã caçula, — ela diz quase irritada, mas não
completamente. Existe uma subcorrente de afeto em suas palavras, a forma como sua
voz cresce mais suave e seus olhos ondulam, quando ela menciona seu
nome. Marília obviamente a adora. É uma revelação. E ela vem correndo solta pelo salão, cabelos escuros, alta e curvilínea. Ela deve ter a minha idade. — Maiara! Eu ouvi tanto sobre você. — Ela me abraça apertado.
Caramba. Eu não posso deixar de sorrir com o seu entusiasmo
ilimitado. — Mai, por favor, — eu murmuro enquanto ela me arrasta pelo grande vestíbulo. O piso é todo de madeira escura, com tapetes antigos e uma escadaria para o segundo andar. — Ela nunca trouxe uma garota para esta casa antes, — Mia diz, com seus olhos escuros brilhando de de felicidade. Vislumbro Marília revirando os olhos, e eu levanto uma sobrancelha para ela. Ela estreita seus olhos para mim. — Mia, acalme-se, — Ruth aconselha suavemente. — Olá, querida, — ela diz enquanto beija Marília em ambas as faces. Ela sorri para ela calorosamente, e então aperta a mão de seu pai. Todos nós entramos na sala de estar. Mia não soltou a minha mão. A sala é espaçosa, decorada com bom gosto em creme, marrom e azul claro, confortável, discreta e muito elegante. Maraisa e Elliot estão aconchegados juntos em um sofá, segurando taças de champanhe. Maraisa salta para me abraçar, e Mia finalmente solta a minha mão. — Oi, Mai! — Ela sorri. — Marília. — Ela acena com a cabeça bruscamente para ela.
— Maraisa. — Ela é igualmente formal com ela. Eu franzo a testa com essa troca. Elliot me pega em um abraço todo abrangente. O que é isto, a semana de abraçar Mai? Esta deslumbrante exibição de afeto, eu apenas não estou acostumada com isso. Marília está ao meu lado, envolvendo seu braço ao redor de mim, colocando sua mão em
meu quadril, ela estende seus dedos e puxa-me para perto. Todos estão
olhando para nós. É enervante.
— Bebidas? — O Sr. Mendonça parece se recuperar. — Prosecco?
— Por favor, — Marília e eu falamos em uníssono.
Oh… isso está além de estranho. Mia bate palmas.
— Vocês estão até falando ao mesmo tempo. Eu vou buscar. — Ela
sai da sala. Eu fiquei escarlate, e vendo Maraisa sentada com Elliot, ocorreu-me, de repente, que a única razão para Marília me convidar era porque Maraisa estaria aqui. Elliot, provavelmente, livre e alegremente pediu a Maraisa para conhecer seus pais. Marília estava presa, sabendo que eu descobriria via Maraisa. Eu fiz uma careta com o pensamento. Ela foi forçado ao convite. Uma compreensão triste e deprimente. Meu subconsciente acena com a cabeça sabiamente, um olhar ‘você finalmente entendeu sua estúpida’, apareceu em seu rosto.
— O jantar está quase pronto, — Ruth diz, enquanto ela segue Mia
fora da sala. Marília franze a testa e olha para mim. — Sente-se, — ela comanda, apontando para o sofá de pelúcia, e eu me sento,cuidadosamente cruzando minhas pernas. Ela se senta ao meu
lado, mas não me toca.
— Nós estávamos falando sobre férias, Mai, — o Sr. Mendonça diz
amavelmente. — Elliot decidiu seguir Maraisa e sua família para Barbados por uma semana. Olho para Maraisa, ela sorri, seus olhos estão grandes e brilhantes. Ela está encantada. Maraisa Henrique, mostre alguma dignidade!
— Você está tomando uma pausa agora que você terminou a
faculdade? — O Sr. Mendonça pergunta. — Eu estou pensando sobre ir para Geórgia por alguns dias, — eu respondo. Marília olha para mim, piscando um par de vezes, sua expressão é ilegível. Oh merda.
Eu não comentei isso com ela.
— Geórgia? — Ela murmura.
— Minha mãe vive lá, e eu não a vejo há algum tempo. — Quando você estava pensando em ir? — Sua voz é baixa. — Amanhã, final da noite. Mia passeia em volta na sala abastecendo as taças de Prosecco rosa pálido. — A sua boa saúde! — O Sr. Mendonça levanta a taça. Um brinde apropriado para um marido de uma médica, que me faz sorrir. — Por quanto tempo? — Marília pergunta, com sua vozenganosamente suave. Puta merda… ela está com raiva. — Eu não sei ainda. Dependerá das minhas entrevistas, amanhã.
Sua mandíbula apertou, e Maraisa fica com aquele olhar interferindo em seu rosto. Ela sorri excessivamente doce. — Mai merece uma pausa, — ela diz intencionalmente para Marília. Por que ela é tão antagônica em relação a ela? O que é o seu
problema? — Você tem entrevistas? — O Sr. Mendonça pergunta.
— Sim, para estágios em duas editoras, amanhã.
— Desejo-lhe boa sorte.
— O jantar está na mesa, — Ruth anuncia. Todos nós levantamos. Maraisa e Elliot seguem o Sr. Mendonça e Mia para fora da sala. Quando vou seguir, Marília agarra o meu cotovelo, trazendo- me para uma parada abrupta. — Quando você ia dizer-me que iria viajar? — Ela pergunta com urgência. Seu tom é suave, mas ela está mascarando sua raiva. — Eu não estou partindo, eu vou ver minha mãe, e eu estava só pensando sobre isto.
— Que tal o nosso acordo?
— Nós não temos um acordo ainda.
Ela aperta os olhos, depois parece lembrar-se. Soltando a minha mão,
ela toma meu cotovelo e me leva para fora da sala.
— Essa conversa não terminou, — ela sussurra ameaçadoramente
quando entramos na sala de jantar.
Ah, É. Não fique tão chateada e … e me devolva a minha calcinha. Eu
olho para ela. A sala de jantar me faz lembrar nosso jantar privado em Heathman. Um lustre de cristal pendurado sobre a mesa de madeira escura e há um espelho enorme e esculpido, na parede. A mesa está servida e coberta com uma toalha de mesa de linho branco, uma tigela de peônias rosas pálidas como a peça central. É impressionante Tomamos nossos lugares. O Sr. Mendonça está na cabeceira da mesa, enquanto eu me sento no seu lado direito, Marília está acomodada ao meu lado. O Sr. Mendonça agarra a garrafa aberta de vinho tinto e oferece um pouco para Maraisa. Mia toma sua cadeira ao lado de Marília e pega a sua mão, aperta firmemente. Marília sorri calorosamente para ela. — Onde você conheceu Mai? — Mia pergunta a ela. — Ela me entrevistou para a revista estudantil da WSU.
— A que Maraisa edita, — eu adiciono, na esperança de desviar a
conversa para longe de mim.
Mia sorri para Maraisa, sentada em frente, ao lado de Elliot e eles
começam a conversar sobre a revista dos alunos.
— Vinho, Mai? — O Sr. Mendonça pergunta.
— Por favor. — Eu sorrio para ele. O Sr. Mendonça levanta para encher o
resto dos copos.
Eu olho para Marília. Ela se vira para olhar para mim, sua cabeça
está inclinada para um lado.
— O que? — Ela pergunta.
— Por favor, não fique brava comigo, — eu sussurro.
— Eu não estou brava com você.
Eu fico olhando para ela. Ela suspira.
— Sim, eu estou louco com você. — Ela fecha seus olhos brevemente.
— Louca a ponto de dar palmadas? — Eu pergunto nervosamente.
— Sobre o que vocês dois estão cochichando? — Maraisa interrompe. Eu coro e Marília olha para ela em um olhar ‘tire o seu rabo fora do
caminho’ Kavanagh, de modo que até Maraisa murcha sob o seu olhar.
— Apenas sobre a minha viagem para a Geórgia, — eu digo docemente, com a esperança de encerrar a hostilidade mútua. Maraisa sorri, com um brilho perverso em seu olhar.
— Como estava Japinha quando você foi para o bar com ela na sexta-
feira? Puta merda, Maraisa. Eu arregalo meus olhos para ela. O que ela está fazendo? Ela arregala seus olhos para mim de volta, e eu percebo que ela está tentando deixar Marília ficar com ciúmes. Como ela sabe pouco. Eu pensei que tinha conseguido acabar com isso.
— Ela estava bem, — eu murmuro.
Marília se inclina.
— Louca de dar palmadas, — ela sussurra. —Especialmente agora. —
Seu tom era calmo e mortal.
Oh não. Eu me contorço.
Ruth reaparece carregando dois pratos, seguida por uma mulher
muito jovem, com tranças loiras, vestida elegantemente de azul claro,
carregando uma bandeja de pratos. Seus olhos imediatamente acham
Marília na sala. Ela cora e olha para ela sob seu rímel nos longos cílios.
O que! Em algum lugar na casa o telefone começa a tocar.
— Com licença, — O Sr. Mendonça levanta novamente e sai.
— Obrigado, Gretchen, — Ruth diz suavemente, franzindo a testa
com a saída do Sr. Mendonça. — Só deixe a bandeja no console. — Gretchen acena a cabeça, e com outro olhar furtivo para Marília, ela parte.
Então, os Mendonças tem empregadas, e a empregada está de olho em cima do meu pretende a Dominante. Pode esta noite conseguir ficar pior? Eu franzo a testa e olho para minhas mãos no meu colo. O Sr. Mendonça retorna.
— Ligação para você, querida. É do hospital, — ele diz para Ruth.
— Por favor, comece, todo mundo. — Ruth sorri enquanto me dá um
prato e parte. Cheira delicioso, – chouriço e vieiras com pimentões vermelhos assados e cebolinhas, polvilhado com salsa. Apesar de ter meu estômago revolto com as ameaças veladas de Marília, os olhares sublinhar da bonita e pequena Senhorita Maria Chiquinha e a perda da minha roupa íntima, eu estou com fome. Eu coro quando percebo que o esforço físico desta tarde me deu tamanho apetite.
Momentos depois Ruth retorna, com a sobrancelha franzida. O Sr.
Mendonça vira a cabeça de um lado... como Marília.
— Tudo bem?
— Outro caso de sarampo, — Ruth suspira. — Oh não.
— Sim, uma criança. O quarto caso só este mês. Se as pessoas vacinassem as suas crianças. — Ela agita sua cabeça tristemente, e então sorri. — Eu estou tão contente que nossos filhos nunca tiveram isso. Eles nunca pegaram qualquer coisa pior que catapora, ainda bem. Pobre Elliot, — ela diz enquanto ela senta-se, sorrindo com indulgencia para o filho. Elliot franze a testa e se torce desconfortavelmente. — Marília e Mia tiveram sorte. Eles tiveram isto tão suavemente, que dividiram apenas uma mancha entre eles.
Mia deu uma risadinha e Marília revirou os olhos. — Então, você pegou o jogo dos Marinheiros, Pai? — Elliot
claramente estava interessado a mudar de assunto. Os aperitivos são deliciosos, eu me concentro em comer enquanto Elliot, o Sr. Mendonça e Marília conversam sobre beisebol. Marília parece relaxada e tranquilo conversando com sua família. Minha mente está trabalhando furiosamente. Porra Maraisa, que jogo ela está jogando? Ela vai me punir? Eu me acovardo com o pensamento. Não assinei aquele contrato ainda. Talvez eu não o faça. Talvez eu fique na Geórgia onde ela não pode me alcançar.— Como você está se estabelecendo em seu novo apartamento querida? — Ruth pergunta educadamente.
Sou grata por sua pergunta, distraindo-me de meus pensamentos
discordantes, e eu conto a ela sobre nossa mudança.Como nós terminamos nossos pratos iniciais, Gretchen aparece, e não pela primeira vez, eu queria me sentir capaz de pôr minhas mãos livremente em Marília só para a deixar saber que, ela pode ter cinquentatons de ruim, mas ela é minha. Ela começa a limpar a mesa, escovando demasiado perto de Marília para o meu gosto. Felizmente, ela parece alheia a ela, mas minha deusa interior está queimando sem chama e não em um bom caminho. Maraisa e Mia estão encerando líricos sobre Paris.— Você esteve em Paris, Mai? — Mia pergunta inocentemente, distraindo-me de meu devaneio de ciúmes. — Não, mas eu adoraria ir. — Eu sei que sou a única à mesa que
nunca deixou os EUA.
— Nós fomos a Paris na lua de mel. — Rut sorriu para o Sr. Mendonça
que devolveu o sorriso para ela.
É quase embaraçoso testemunhar. Eles obviamente se amam
profundamente, e pergunto-me por um breve momento como deve ser
crescer com ambos os pais.
— É uma bela cidade, — Mia concorda. — Apesar dos parisienses.
Marília, você devia levar Mai para Paris, — Mia declara com firmeza.
— Eu penso que Maiara prefere Londres, — Marília diz baixinho.
Oh… ela lembrou. Ela coloca sua mão em meu joelho, seus dedos que
viajam até a minha coxa. Meu corpo inteiro aperta em resposta. Não… não aqui, não agora. Eu coro e endureço, tentando ficar longe dela. Sua mão em minha coxa me acalma. Eu procuro o meu vinho, em desespero.
A pequena senhorita Maria Chiquinha européia retorna, toda com
olhares tímidos e balançando os quadris, com nossa reentrada, um Beff Wellington, eu acho. Felizmente, ela nos dá os pratos e então parte, embora ela demore dando a Marília o seu. Ela olha intrigada para mim enquanto eu assisto-a fechar a porta da sala de jantar. — Então, o que havia de errado com os parisienses? — Elliot pergunta a sua irmã. — Eles não ligaram para suas maneiras encantadoras? — Ugh, não eles não fizeram. E Monsieur Floubert, o ogro com quem eu estava trabalhando, ele era um tirano dominador.
Eu engasguei com meu vinho.
— Maiara, você esta bem? — Marília perguntou solicito, mantendo
a sua mão em minha coxa.
O humor retornou a sua voz. Oh graças a Deus. Quando eu concordo
com a cabeça, ela bate levemente em minhas costas suavemente, e só retira sua mão quando ela vê que eu me recuperei. A carne estava deliciosa, servida com batatas doces assadas,
cenouras, nabos e feijões verdes. E estavam mais saborosas desde que
Marília conseguiu apresentou seu bom-humor para o resto da refeição. Eu suspeito que é porque eu estou comendo com tanto gosto. A conversa flui livremente entre os Mendonças, quentes e carinhosos, suavemente provocando uns
aos outros. Durante a nossa sobremesa de limão syllabub, Mia nos presenteia com suas façanhas em Paris, passando a um ponto de falar emfrancês fluente. Todos nós olhamos para ela e ela olha de volta confusa, até Marília dizer a ela, também em francês fluente, o que ela tinha feito, então ela explode em um ataque de risos. Ela tem uma risada muito contagiante e logo todos estamos às gargalhadas.
Elliot fala sobre seu projeto de edifício mais recente, uma nova
comunidade eco amigável ao norte de Seattle. Eu olho para Maraisa, e ela está pendurada em cada palavra que Elliot diz, seus olhos ardem com luxúria ou o amor. Eu ainda não descobri. Ele sorri para ela, e é como se uma promessa não dita passasse entre eles. Mais tarde, bebê, ele está dizendo, e é quente, assustadoramente quente. Eu coro só de assisti-los.
Eu suspiro e espio a Cinquenta Sombras. Ela é tão bonita, eu podia
olhar para ela para sempre. Ela tem lábios muito bonitos meus dedos coçam para toca-los isso e senti-lo contra meu rosto,contra meus seios… entre minhas coxas. Eu coro com a direção de meus
pensamentos. Ela olha para em mim e levanta sua mão para puxar meu
queixo.
— Não morda seu lábio, — ela murmura com voz rouca. — Eu quero fazer isto.Ruth e Mia tiram as louças da sobremesa e seguem para a cozinha, enquanto o Sr. Mendonça, Maraisa, e Elliot discutem os méritos dos painéis solares
no Estado de Washington. Marília, finge interesse na conversa, põe sua
mão mais uma vez em meu joelho, e seus dedos viajam pela minha coxa.
Minha respiração está aos trancos, e eu aperto minhas coxas juntas em uma
tentativa para deter seu progresso. Posso vê-la sorrir maliciosamente.
— Eu devo dar a você uma excursão pela propriedade? — Ela
pergunta para mim bastante abertamente.
Eu sei que estou querendo dizer sim, mas eu não confio nela. Antes
de eu poder responder, porém, ela está em pé e estendendo a sua mão para
mim. Eu coloco minha mão na sua, e sinto todo o aperto dos músculos no
fundo do meu ventre, respondendo aos seus escuros e famintos olhos cinza.
— Com licença, — eu digo para o Sr. Mendonça e sigo Marília para fora
da sala de jantar.
Ela me leva pelo corredor e pela cozinha onde Mia e Ruth estão
empilhando os pratos na máquina de lavar. Maria Chiquinha européia não está em nenhum lugar visível.
— Eu vou mostrar a Maiara o jardim, — Marília diz
inocentemente para sua mãe.
Ela nos acena com um sorriso, enquanto Mia volta para a sala de
jantar. Nós saímos para uma área de pátio de laje cinzenta, iluminado por
luzes embutidas.
Há uns arbustos em vasos de pedra cinzenta e uma mesa de metal e
cadeiras chiques em um canto.
Marília passa por eles, em mais alguns passos, estamos sobre um
vasto gramado que leva até a baía… oh meu, é lindo. Seattle cintila no
horizonte, é fresca, brilhante, a lua de maio abre um caminho de prata
cintilante através da água em direção a um cais onde dois barcos estão
atracados. Ao lado do cais está uma casa de barcos. É tão pitoresco, tão
pacífico. Eu olho e bocejo por um momento.
Marília me puxa atrás dela, e meus saltos afundam na grama macia.
— Pare, por favor. — Eu estou tropeçando em seu rastro.
Ela para e olha em mim, sua expressão é insondável.
— Meus saltos de sapatos. Eu preciso tirar meus sapatos.
— Não se preocupe, — ela diz, e ela se abaixa e coloca-me por cima de
seu ombro. Eu grito ruidosamente com surpresa chocada, e ela me dá um tapa no traseiro.
— Silêncio,Srta.Carla — ela rosna.
Oh não… isso não é bom, meu subconsciente está tremendo nos
joelhos. Ela está louca sobre algo, poderia ser Japinha, Geórgia, sem calcinha,
mordendo lábio. Merda, ela é fácil irritar.
— A onde nós estamos indo? — Eu respiro.
— Casa de barcos, — ela estala.
Eu agarro-me em seus quadris, por que estou de cabeça para baixo,
ela anda a passos largos de propósito, no luar, através do gramado.
— Por quê? — Eu sôo ofegante, saltando sobre seu ombro.
— Eu preciso estar só com você.
— Por quê?
— Porque eu vou castigar e então foder você.— Por quê? — Eu suavementechoramingo.— Você sabe por que, 
— Eu pensei que você era uma mulher de agir conforme o momento? —peço sem fôlego.
— Maiara, eu estou agindo conforme o momento, confie em mim.
Puta merda....

Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora