Prazeroso e Exitante 🔥🔥🔥

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A espera faz borbulhar meu sangue pelas veias como um refresco efervescente. O que ela irá fazer comigo? Respiro fundo, devagar, mas não posso negar: estou nervosa, excitada e já estou molhada. Isto é tão... Quero pensar que é errado, mas de algum modo sei que não é assim. É certo com Marília. É o que ela quer e, depois destes últimos dias... depois de tudo o que tem feito, tenho que lhe dar valor e aceitar o que me diz que precisa, seja o que for. Lembro seu olhar quando cheguei hoje, sua expressão ofegante, a forma resolvida que se dirigiu para mim, como se eu fosse um oásis no deserto.Faria quase tudo para voltar a ver essa expressão. Aperto as coxas de prazer ao pensar nela, e isso me recorda que devo separar as pernas. Faço.Quanto me fará esperar? A espera está me matando, me mata de desejo turvo e provocante. Dou uma olhada no quarto que esta iluminado: a cruz, a mesa, o sofá, o banco... a cama. Vejo-a imensa, e está coberta com lençóis vermelhos de cetim. Que objeto usará hoje?A porta se abre e Marília entra como um sopro, me ignorando por
completo. Abaixo a cabeça em seguida, olho as minhas mãos e separo com cuidado as pernas. Marília deixa algo sobre a enorme cômoda que existe junto à porta e se aproxima devagar na cama. Permito-me olhá-la por um instante e quase para meu coração. Esta descalça, com um Topper e com um desses jeans gastos com o botão superior desabotoado. Porra!!!, está
tão gotosa..... Meu subconsciente se abana com desespero e a minha deusa interior se balança e convulsiona com um primitivo ritmo carnal. Vejo que
esta muito disposta. Umedeço os lábios instintivamente. O sangue corre mais rápido por todo o meu corpo, densa e carregada de luxuria. O que vai fazer comigo?Dá meia volta e se dirige tranquilamente até a cômoda. Abre uma das gavetas e começa a tirar coisas e às colocar em cima. Minha curiosidade me mata, mas resisto à imperiosa necessidade de dar uma olhada. Quando termina o que está fazendo, se coloca diante de mim. Vejo-o e quero beijar até o último centímetro  passar a língua pela pele.— Está linda, — diz. Mantenho a cabeça abaixada, consciente de seu olhar fixo e de que
estou visivelmente nua. Noto que o rubor se estende devagar pela face.
Inclina-se e pega meu queixo, me obrigando a olhar para ela.— É uma mulher linda,Maiara. E é toda minha — murmura. Levanta-te — ordena em voz baixa, transbordando de promessas sensuais.Tremendo, fico de pé.— Olhe para mim, — diz, e elevo meus olhos a seus olhos ardentes.
É seu olhar de ama: frio, duro e sexy, com sombras de pecado inimaginável em um só olhar provocador. Seca minha boca e sei em seguida que vou fazer o que me pedir. Um sorriso quase cruel se desenha em seus
lábios.— Não assinamos o contrato, Maiara, mas já falamos sobre os
limites. Além disso, recordo que temos as palavras de segurança, certo? Minha Nossa... o que terá planejado para que eu vá precisar das palavras de segurança?— Quais são? — Pergunta de maneira autoritária.
Franzo um pouco o cenho para ouvir a pergunta e seu gesto se endurece visivelmente.— Quais são as palavras de segurança, Maiara? — Diz muito
devagar.— Amarelo, — murmuro.
— E? — insiste, apertando os lábios.
— Vermelho, — digo.— Não as esqueça.E não posso evitar... arqueio uma sobrancelha e estou a ponto de
recordar a ela minha nota media, mas o repentino olhar gélido e cinzento me detém em seco.— Cuidado com essa boquinha, senhorita Carla, se não quer que a corte em rodelas. Entendido?Trago saliva instintivamente. Certo. Pisco muito rápida, arrependida. Na realidade, me intimida mais seu tom de voz que a ameaça em si.— E bem?— Sim, senhora — falo atropeladamente.
— Boa garota. — Fez uma pausa e me olha. — Não é que vai precisar
das palavras de segurança porque vai doer em você, mas sim por que o que vou fazer vai ser intenso, muito intenso, e preciso que me guie. Entendido?Na verdade não. Intenso? Uau.— Isso é sobre tato, Maiara. Não vais poder reclamar nem me ouvir, mas poderá me sentir.Franzindo o cenho. Não vou te ouvir? E como isso vai funcionar? Se vira. Em cima da cômoda há uma caixa brilhosa plana de cor preta. Quando passou a mão por cima, a caixa se dividiu em dois, abrindo duas portas e ficou à vista um Cd player com um monte de botões. Marília aperta vários em sequência. Não acontece nada, mas ela parece satisfeita. Eu estou desconcertada. Quando se vira de novo para me olhar, vejo aquele seu sorrisinho de "Tenho um segredo".—Vou te amarrar na cama, Maiara, mas primeiro vou vendar seus olhos e não vai poder me ouvir. Colocou o iPod que levava nas mãos. A única coisa que vai ouvir é a música que vou pôr para você.Certo. Um interlúdio musical.Não é precisamente o que esperava.
Alguma vez fez o que eu esperava?
, espero que não seja rap.— Vem.
Pega-me pela mão e me leva a antiga cama de dossel. Há correntes nos quatro cantos: uns cadeados metálicos e finos com pulseiras de couro brilhando sobre o cetim vermelho.Uf, meu coração vai sair do peito. Derreto de dentro para fora; o
desejo percorre o meu corpo inteiro. Poderia eu estar mais excitada?
— Fique aqui de pé.Estou olhando para a cama. Inclina-se para frente e me sussurra ao ouvido:— Espera aqui. Não tire os olhos da cama. Imagine-se aí deitada,amarrada e completamente a minha mercê.Minha Nossa.Ela se afasta por um momento e o ouço pegar algo perto da porta. Tenho todos os sentidos hiper-alertas; a audição a mais aguçada. Pegando
algo do rack de chicotes e palmatórias que estavam junto à porta. Minha
nossa. O que vai fazer comigo?
Noto que ela esta nas minhas costas. Pega-me pelos meus cabelos, faz um montinho e começa a trançar eles.
—Embora eu goste de suas trancinhas, Maiara, estou impaciente para te ter, você vai ter que se conforma só com uma, — diz com voz grave e suave.
Roça as minhas costas de vez em quando com seus dedos hábeis
enquanto me faz a trança, e cada carícia acidental é como uma doce
descarga elétrica em minha pele.
Ela prende o final com um elástico de cabelo, então delicadamente puxa a trança de forma que me vejo obrigada a me inclinar para seu corpo. Puxa de novo, desta vez para um lado, e eu inclino a cabeça e lhe dou acesso
a meu pescoço. Inclina-se e me enche de pequenos beijos, percorrendo a
base da orelha até o ombro com os dentes e a língua. Cantarola em voz baixa enquanto o faz e o som ressona em mim por dentro. Justo lá... lá embaixo, em minhas vísceras. Gemo brandamente sem poder evitar.
— Bom, — diz respirando contra minha pele.Levanta as mãos diante de mim; seus braços acariciam os meus. Na mão direita leva um chicote de tiras. Lembro-me de minha primeira visita a este quarto.— Toque-o, — sussurra, e me soa como o próprio diabo.Meu corpo se incendeia em resposta. Timidamente, abro os braço e roço as largas franjas do chicote. Tem muitas faixas largas, todas suave e com pequenas contas nas pontas.
— Vou usar ele. Não vai doer, mas fará que corra o sangue pela superfície da pele e fique sensível.
Oh, ela diz que não vai doer.
— Quais são as palavras de segurança, Maiara?— Tá... "amarelo" e "vermelho", senhora — sussurro.
— Boa garota.Deixou o chicote sobre a cama e põe as mãos na minha cintura.— Não vai precisar, sussurra.Então pega minha calcinha e a baixa de uma vez só. As tiro pelos pés torpemente, me apoiando no poste da cama.
— Fique quieta — ordena, logo me beija o traseiro e me dá dois
beliscões; Fico tensa. Deite-se de barriga para cima acrescenta, me dando uma palmada forte no traseiro que me faz pular.Apresso-me a subir ao colchão duro e rígido e me deito, olhando Marília. Sinto na pele o cetim suave e frio do lençol. Vejo-a impassível,salvo pelo olhar: em seus olhos brilha uma emoção contida.
— As mãos por cima da cabeça— ordena, e eu obedeço.Porra... meu corpo está sedento dela. Já a desejo.
— Vire-se, — e pelo canto do olho, vejo ela se dirigir de novo à cômoda e voltar com o iPod e o que parece uma máscara para dormir, similar ao que usei em meu voo a Atlanta. Ao lembrar, me da vontade de rir,
mas não consigo que meus lábios respondam. A impaciência me consome. Sei que meu rosto está completamente imóvel e que o olho com os olhos arregalados.Sentou na borda da cama e coloca em mim o iPod. Tem conectados uns pontos auriculares e tem uma estranha antena. Que estranho... Carrancuda, tento averiguar para que serve.
— Isto vai transmitir ao iPod o que quero que você ouça — diz, dando
umas batidinhas na pequena antena e respondendo assim a minha pergunta não formulada. — Eu vou ouvir o mesmo que você, e tenho um comando a distancia para controlar.
Dizia seu habitual sorriso de "Eu sei de algo que você não sabe" e me
mostra um pequeno dispositivo plano que parece uma calculadora muito
moderna. Inclina-se sobre mim,coloca com cuidado os pontos auriculares
nos ouvidos e deixa o iPod sobre a cama por cima de minha cabeça.
— Levanta a cabeça, — ordena, e o faço imediatamente.Devagar, põe e mim a máscara, passando o elástico pela nuca. Já não vejo. O elástico da máscara segura os pontos auriculares. Ouço ela levantar da cama, mas o som é apagado. Ensurdece-me minha própria respiração, entrecortada e errática, reflexo de meu nervosismo. Marília me agarra pelo braço esquerdo, estica-o com cuidado até o canto esquerdo da cama e me prende na pulseira de couro. Quando termina, acaricia-me o braço inteiro com seus largos dedos. OH! A carícia me produz uma deliciosa sensação entre o calafrio e cosquinhas. Ouço-a circular a cama devagar até o outro lado, onde pega meu braço direito para me prender. De novo passeia
seus dedos largos por ele. Minha nossa, estou a ponto de estalar. Por que isso é tão erótico? Vão ate os pés da cama e pega ambos os tornozelos.
— Levanta a cabeça — outra vez e ordena.Obedeço, e me puxa de forma que os braços ficam completamente
esticados e quase suspensos pelas pulseiras. Porra... não posso mover os braços.Um calafrio de inquietação misturado com uma tentadora excitação percorre meu corpo inteiro e me põe ainda mais molhada. Grunhi. Separando as pernas, prende primeiro o tornozelo direito e logo o esquerdo, de modo que fico bem preso, de braços e pernas abertas, e completamente a sua mercê. Desconcerta-me não poder vê-la. Escuto com atenção... o que faz? Não ouço nada, apenas a minha respiração e os fortes batimentos do meu coração, que bombeia o sangue com fúria contra meus tímpanos.De repente, um suave assobio do iPod aparece. Desde dentro de minha cabeça, uma voz angelical canta sem acompanhamento uma nota longa e doce, a que se une imediatamente outra voz e logo mais, minha nossa, um coro celestial, cantando a capela de um hinário antigo. Como se chama isto? Jamais ouvi nada semelhante. Algo quase insuportavelmente suave passeia por meu pescoço, deslizando devagar pela clavícula, pelos peitos, me acariciando, me endurecendo os mamilos... é muito suave, inesperado. Isso é pelo! Uma luva de pelos?
Marília passeia a mão, sem pressa e deliberadamente, por meu ventre, riscando círculos ao redor de meu umbigo, logo depois de quadril a
quadril, e eu trato de adivinhar aonde irá depois, mas a música metida em
minha cabeça me transporta., passa
entre minhas pernas, por minhas coxas; desce por um, sobe pelo outro, e quase me faz cosquinhas. Unem-se mais vozes ao coro celestial, cada uma com fragmentos distintos, se fundindo gostoso e docemente em uma melodia mais harmoniosa que eu tenha ouvido antes. Eu pego uma palavra "Porra"- e me dou conta de que cantam em latim. A luva de pelos segue me baixando pelos braços, me acariciando a cintura, subindo de novo pelos peitos. Seu roce me endurece os mamilos e ofego, me perguntando aonde irá sua mão depois.  e noto que as faixas do chicote de tiras fluem por minha
pele, seguindo o mesmo caminho que a luva, e me resulta muito difícil me
concentrar com a música que soa em minha cabeça: é como um tilintar de
vozes cantando, tecendo uma tapeçaria etérea de ouro e prata, delicioso e sedoso, que se mistura com o tato do suave em minha pele, me
percorrendo... minha nossa. Subitamente, desaparece. Logo, de repente, uma chicotada seca no ventre.— Aaag gghhh! —grito.
Pega-me de surpresa. Não dói exatamente; mas bem me produz um forte formigamento por todo o corpo. E então volta a me açoitar. Mais forte. A espera faz borbulhar meu sangue pelas veias como um refresco efervescente. O que ela irá fazer comigo? Respiro fundo, devagar, mas não posso negar: estou nervosa, excitada e já estou molhada. Isto é tão... Quero pensar que é errado, mas de algum modo sei que não é assim. É certo com Marília. É o que ela quer e, depois destes últimos dias... depois de tudo o que tem feito, tenho que lhe dar valor e aceitar o que me diz que precisa, seja o que for.Lembro seu olhar quando cheguei hoje, sua expressão ofegante, a forma resolvida que se dirigiu para mim, como se eu fosse um oásis no deserto.Faria quase tudo para voltar a ver essa expressão. Aperto as coxas de prazer ao pensar nela, e isso me recorda que devo separar as pernas. Faço.Quanto me fará esperar? A espera está me matando, me mata de desejo turvo e provocante. Dou uma olhada no quarto que esta iluminado: a cruz, a mesa, o sofá, o banco... a cama. Vejo-a imensa, e está coberta com lençóis vermelhos de cetim. Que objeto usará hoje?A porta se abre e Marília entra como um sopro, me ignorando por
completo. Abaixo a cabeça em seguida, olho as minhas mãos e separo com cuidado as pernas. Marília deixa algo sobre a enorme cômoda que existe junto à porta e se aproxima devagar na cama. Permito-me olhá-la por um instante e quase para meu coração. Esta descalça, com um Topper e
com um desses jeans gastos com o botão superior desabotoado. Porra!!!, está tão gotosa..... Meu subconsciente se abana com desespero e a minha deusa interior se balança e convulsiona com um primitivo ritmo carnal. Vejo que esta muito disposta. Umedeço os lábios instintivamente. O sangue corre mais rápido por todo o meu corpo, densa e carregada de luxuria. O que vai fazer comigo?
Dá meia volta e se dirige tranquilamente até a cômoda. Abre uma das gavetas e começa a tirar coisas e às colocar em cima. Minha curiosidade me mata, mas resisto à imperiosa necessidade de dar uma olhada. Quando termina o que está fazendo, se coloca diante de mim. Vejo-o e quero beijar até o último centímetro  passar a língua pela pele.
— Está linda, — diz.Mantenho a cabeça abaixada, consciente de seu olhar fixo e de que estou visivelmente nua. Noto que o rubor se estende devagar pela face. Inclina-se e pega meu queixo, me obrigando a olhar para ela.— É uma mulher linda,Maiara. E é toda minha — murmura. Levanta-te — ordena em voz baixa, transbordando de promessas sensuais.Tremendo, fico de pé.— Olhe para mim, — diz, e elevo meus olhos a seus olhos ardentes.
É seu olhar de ama: frio, duro e sexy, com sombras de pecado inimaginável em um só olhar provocador. Seca minha boca e sei em seguidaque vou fazer o que me pedir. Um sorriso quase cruel se desenha em seus
lábios.— Não assinamos o contrato, Maiara, mas já falamos sobre os
limites. Além disso, recordo que temos as palavras de segurança, certo?Minha Nossa... o que terá planejado para que eu vá precisar das palavras de segurança?— Quais são? — Pergunta de maneira autoritária.
Franzo um pouco o cenho para ouvir a pergunta e seu gesto se endurece visivelmente.— Quais são as palavras de segurança, Maiara? — Diz muito
devagar.— Amarelo, — murmuro.
— E? — insiste, apertando os lábios.
— Vermelho, — digo.— Não as esqueça.E não posso evitar... arqueio uma sobrancelha e estou a ponto de
recordar a ela minha nota media, mas o repentino olhar gélido e cinzento me detém em seco.— Cuidado com essa boquinha, senhorita Carla, se não quer que a corte em rodelas. Entendido?Trago saliva instintivamente. Certo. Pisco muito rápida, arrependida. Na realidade, me intimida mais seu tom de voz que a ameaça em si.— E bem?— Sim, senhora — falo atropeladamente.
— Boa garota. — Fez uma pausa e me olha. — Não é que vai precisar
das palavras de segurança porque vai doer em você, mas sim por que o que vou fazer vai ser intenso, muito intenso, e preciso que me guie. Entendido?Na verdade não. Intenso? Uau.— Isso é sobre tato, Maiara. Não vais poder reclamar nem me ouvir, mas poderá me sentir.Franzindo o cenho. Não vou te ouvir? E como isso vai funcionar? Se vira. Em cima da cômoda há uma caixa brilhosa plana de cor preta. Quando passou a mão por cima, a caixa se dividiu em dois, abrindo duas portas e ficou à vista um Cd player com um monte de botões. Marília aperta vários em sequência. Não acontece nada, mas ela parece satisfeita. Eu estou desconcertada. Quando se vira de novo para me olhar, vejo aquele seu sorrisinho de "Tenho um segredo".— Vou te amarrar na cama, Maiara, mas primeiro vou vendar seus olhos e não vai poder me ouvir. Colocou o iPod que levava nas mãos. A única coisa que vai ouvir é a música que vou pôr para você.Certo. Um interlúdio musical. Não é precisamente o que esperava. Alguma vez fez o que eu esperava? , espero que não seja rap.
— Vem.Pega-me pela mão e me leva a antiga cama de dossel. Há correntes
nos quatro cantos: uns cadeados metálicos e finos com pulseiras de couro brilhando sobre o cetim vermelho.Uf, meu coração vai sair do peito. Derreto de dentro para fora; o
desejo percorre o meu corpo inteiro. Poderia eu estar mais excitada?
— Fique aqui de pé.Estou olhando para a cama. Inclina-se para frente e me sussurra ao ouvido:— Espera aqui. Não tire os olhos da cama. Imagine-se aí deitada,amarrada e completamente a minha mercê.Minha Nossa.Ela se afasta por um momento e o ouço pegar algo perto da porta. Tenho todos os sentidos hiper-alertas; a audição a mais aguçada. Pegando
algo do rack de chicotes e palmatórias que estavam junto à porta. Minha
nossa. O que vai fazer comigo?
Noto que ela esta nas minhas costas. Pega-me pelos meus cabelos,
faz um montinho e começa a trançar eles. — Embora eu goste de suas trancinhas, Maiara, estou impaciente para te ter, você vai ter que se conforma só com uma, — diz com voz grave e suave.Roça as minhas costas de vez em quando com seus dedos hábeis enquanto me faz a trança, e cada carícia acidental é como uma doce descarga elétrica em minha pele.Ela prende o final com um elástico de cabelo, então delicadamente puxa a trança de forma que me vejo obrigada a me inclinar para seu corpo. Puxa de novo, desta vez para um lado, e eu inclino a cabeça e lhe dou acesso
a meu pescoço. Inclina-se e me enche de pequenos beijos, percorrendo a
base da orelha até o ombro com os dentes e a língua. Cantarola em voz baixa enquanto o faz e o som ressona em mim por dentro. Justo lá... lá embaixo, em minhas vísceras. Gemo brandamente sem poder evitar.
— Bom, — diz respirando contra minha pele.Levanta as mãos diante de mim; seus braços acariciam os meus. Na mão direita leva um chicote de tiras. Lembro-me de minha primeira visita a este quarto.— Toque-o, — sussurra, e me soa como o próprio diabo.Meu corpo se incendeia em resposta. Timidamente, abro os braço e roço as largas franjas do chicote. Tem muitas faixas largas, todas suave e com pequenas contas nas pontas.
— Vou usar ele. Não vai doer, mas fará que corra o sangue pela superfície da pele e fique sensível.
Oh, ela diz que não vai doer.
— Quais são as palavras de segurança, Maiara?— Tá... "amarelo" e "vermelho", senhora — sussurro.
— Boa garota.Deixou o chicote sobre a cama e põe as mãos na minha cintura. — Não vai precisar, sussurra.Então pega minha calcinha e a baixa de uma vez só. As tiro pelos pés torpemente, me apoiando no poste da cama.— Fique quieta — ordena, logo me beija o traseiro e me dá dois beliscões; Fico tensa. Deite-se de barriga para cima acrescenta, me dando uma palmada forte no traseiro que me faz pular.Apresso-me a subir ao colchão duro e rígido e me deito, olhando Marília. Sinto na pele o cetim suave e frio do lençol. Vejo-a impassível,salvo pelo olhar: em seus olhos brilha uma emoção contida.
— As mãos por cima da cabeça— ordena, e eu obedeço.Porra... meu corpo está sedento dela. Já a desejo.
— Vire-se, — e pelo canto do olho, vejo ela se dirigir de novo à cômoda e voltar com o iPod e o que parece uma máscara para dormir, similar ao que usei em meu voo a Atlanta. Ao lembrar, me da vontade de rir,
mas não consigo que meus lábios respondam. A impaciência me consome. Sei que meu rosto está completamente imóvel e que o olho com os olhos arregalados.Sentou na borda da cama e coloca em mim o iPod. Tem conectados uns pontos auriculares e tem uma estranha antena. Que estranho... Carrancuda, tento averiguar para que serve.
— Isto vai transmitir ao iPod o que quero que você ouça — diz, dando
umas batidinhas na pequena antena e respondendo assim a minha pergunta não formulada. — Eu vou ouvir o mesmo que você, e tenho um comando a distancia para controlar.
Dizia seu habitual sorriso de "Eu sei de algo que você não sabe" e me
mostra um pequeno dispositivo plano que parece uma calculadora muito
moderna. Inclina-se sobre mim, coloca com cuidado os pontos auriculares nos ouvidos e deixa o iPod sobre a cama por cima de minha cabeça.— Levanta a cabeça, —ordena, e o faço imediatamente.Devagar, põe e mim a máscara, passando o elástico pela nuca. Já não vejo. O elástico da máscara segura os pontos auriculares. Ouço ela levantar da cama, mas o som é apagado. Ensurdece-me minha própria respiração, entrecortada e errática, reflexo de meu nervosismo. Marília me agarra pelo braço esquerdo, estica-o com cuidado até o canto esquerdo da cama e me prende na pulseira de couro. Quando termina, acaricia-me o braço inteiro com seus largos dedos. OH! A carícia me produz uma deliciosa sensação entre o calafrio e cosquinhas. Ouço-a circular a cama devagar até o
outro lado, onde pega meu braço direito para me prender. De novo passeia seus dedos largos por ele. Minha nossa, estou a ponto de estalar. Por que isso é tão erótico? Vão ate os pés da cama e pega ambos os tornozelos.— Levanta a cabeça — outra vez e ordena.Obedeço, e me puxa de forma que os braços ficam completamente esticados e quase suspensos pelas pulseiras. Porra... não posso mover os braços.Um calafrio de inquietação misturado com uma tentadora excitação percorre meu corpo inteiro e me põe ainda mais molhada. Grunhi. Separando as pernas, prende primeiro o tornozelo direito e logo o esquerdo, de modo que fico bem preso, de braços e pernas abertas, e completamente a
sua mercê. Desconcerta-me não poder vê-la. Escuto com atenção... o que
faz? Não ouço nada, apenas a minha respiração e os fortes batimentos do
meu coração, que bombeia o sangue com fúria contra meus tímpanos.
De repente, um suave assobio do iPod aparece. Desde dentro de minha cabeça, uma voz angelical canta sem acompanhamento uma nota longa e doce, a que se une imediatamente outra voz e logo mais, minha nossa, um coro celestial, cantando a capela de um hinário antigo. Como se
chama isto? Jamais ouvi nada semelhante. Algo quase insuportavelmente suave passeia por meu pescoço, deslizando devagar pela clavícula, por meu seio, me acariciando, me endurecendo os mamilos... é muito suave, inesperado. Isso é pelo! Uma luva de pelos?
Marília passeia a mão, sem pressa e deliberadamente, por meu ventre, riscando círculos ao redor de meu umbigo, logo depois de quadril a
quadril, e eu trato de adivinhar aonde irá depois, mas a música metida em
minha cabeça me transporta., passa
entre minhas pernas, por minhas coxas; desce por um, sobe pelo outro, e quase me faz cosquinhas. Unem-se mais vozes ao coro celestial, cada uma com fragmentos distintos, se fundindo gostoso e docemente em uma melodia mais harmoniosa que eu tenha ouvido antes. Eu pego uma palavra "Porra"- e me dou conta de que cantam em latim. A luva de pelos segue me baixando pelos braços, me acariciando a cintura, subindo de novo pelos peitos. Seu roce me endurece os mamilos e ofego, me perguntando aonde irá sua mão depois.  e noto que as faixas do chicote de tiras fluem por minha
pele, seguindo o mesmo caminho que a luva, e me resulta muito difícil me
concentrar com a música que soa em minha cabeça: é como um tilintar de
vozes cantando, tecendo uma tapeçaria etérea de ouro e prata, delicioso e sedoso, que se mistura com o tato do suave em minha pele, me
percorrendo... minha nossa. Subitamente, desaparece. Logo, de repente, uma chicotada seca no ventre.— Aaaggghhh! —grito.
Pega-me de surpresa. Não dói exatamente; mas bem me produz um forte formigamento por todo o corpo. E então volta a me açoitar. Mais forte.— Aaahhh!
— Aaahhh!
Quero me mover, me retorcer, escapar, ou desfrutar de cada golpe,
não sei... acaba sendo tão irresistível... Não posso mexer os braços, tenho as
pernas presas, estou bem presa. Volta a me açoitar, desta vez nos peitos.
Grito. É uma doce agonia, suportável... prazerosa; não, não de forma imediata, mas, com cada novo golpe, minha pele canta em perfeito ritmo com a música que soa na cabeça, e me vejo arrastada a uma parte muito escuro de minha psique que se rende a esta sensação tão erótica. Sim... já entendi. Açoita-me no quadril, logo sobe com golpes,segue pelas coxas, pela parte interna, sobe de novo, pelos quadris. Continua enquanto a música alcança um clímax e então, de repente, para de soar. E ela também para. Logo começa o canto outra vez, vai crescendo, e ela me da golpes e eu grito e me retorço. De novo para, e não se ouve nada, salvo minha respiração entrecortada e meus ofegos descontrolados. Não... o
que acontece? O que vai fazer agora? A excitação é quase insuportável.
Entrei em uma zona muito escura, muito carnal.Noto que a cama se move e que ela se coloca por cima de mim, e o hino volta a começar. Será que ela vai repetir tudo. Desta vez são seu nariz e seus lábios os que me acariciam... passeiam por meu pescoço e minha clavícula, me beijando, me chupando... descendo para meus peitos... Ah! Sai de um mamilo para o outro, passeando a língua ao redor de um enquanto
belisca sem piedade o outro com os dedos... Gemo, muito forte, acredito,
embora não ouço. Estou perdida, perdida nela... perdida nessas vozes astrais e angélicos... perdida em todas estas sensações das que não posso escapar... completamente a mercê de suas peritas mãos.Descende até o ventre, riscando círculos com a língua ao redor do umbigo, seguindo o caminho do chicote e da luva. Gemo. Beija-Me, me chupa, me mordisca... segue abaixo... e de repente tenho sua língua ali, no clitóris. Jogo a cabeça para trás e grito, a ponto de desmaiar, a beira do orgasmo... E então ela para.Não! A cama se move e Marília se ajeita entre minhas pernas. Inclina-se para um poste e, de repente, a corrente do tornozelo desaparece. Subo a perna até o centro da cama, a apoio contra ela. inclina-se para o outro lado e liberta a outra perna. Esfrega ambas as pernas, as espremendo, as massageando, as reavivando.Logo me pega pelos quadris e me levanta de forma que já não tenho as costas encostadas na cama; estou arqueada e apoiada só nos ombros. O que? Coloca-se entre minhas pernas... e com uma rápida e certeira investida me penetra... OH, Porra... e volto a gritar. Iniciam as convulsões de meu orgasmo iminente, e então para. Cessam as convulsões... OH, não... vai continuar me torturando.— Por favor!choramingo.
Pega em mim com mais força... para me advertir? Não sei. Crava os dedos no meu traseiro enquanto eu ofego, assim me manda ficar quieta. Muito lentamente, começa a se mexer outra vez: sai, entra... angustiantemente devagar. Minha nossa... por favor! Grito por dentro e, conforme aumenta o número de vozes do coral, vai aumentando ela seu ritmo, de forma infinitamente controlada, completamente ao som da música.
Já não aguento mais.— Por favor — suplico a ela, e com um só movimento rápido volta a me deixar na cama e se deita sobre mim, com as mãos nos lados de meus seios, aguentando seu próprio peso, e empurra.Quando a música chega a seu clímax, me precipito... Em queda livre... ao orgasmo mais intenso e angustiante que jamais tive, e Marília me segue, investindo forte três vezes mais... até que finalmente fica imóvel e cai sobre mim.Quando recupera a consciência e volta de qualquer lugar que tenha
estado, Marília sai de mim. A música cessou e noto como ela se estira
sobre meu corpo para soltar a pulseira direita. Grunhi ao sentir por fim a mão livre. Em seguida solta a outra, retira com cuidado a máscara de meus olhos e tira os pontos auriculares dos ouvidos. Pisco à luz tênue do quarto e levanto os olhos para seu intenso olhar de olhos cinzas.— Olá, — murmura.
— Olá, respondo timidamente.
Em seus lábios se desenha um sorriso. Inclina-se e me beija brandamente.
— Muito bem, — sussurra. — Vire-se.
Minha Nossa... o que me vai fazer agora? Seu olhar se enternece.
— Só vou te dar uma massagem nos ombros.— Ah, certo.Viro, tensa, de barriga para baixo. Estou exausta. Marília se senta escarranchado sobre minha cintura e começa a massagear meus ombros. Gemo forte; tem uns dedos fortes e experientes. Inclina-se e beija minha cabeça.— Que música era essa? — Consigo balbuciar.
— É o coral a quarenta vozes de Thomas Talis, titulado Spem in alium.— Foi... impressionante.— Sempre quis fazer ao ritmo dessa peça.— Não me diga que também foi a sua primeira vez?— Com certeza, senhorita Carla.Volto a gemer enquanto seus dedos fazem sua magia em meus ombros.— Bom, também é a primeira vez que eu transo com essa música, —murmuro sonolenta.— Aaahhh!— Aaahhh!Quero me mover, me retorcer, escapar, ou desfrutar de cada golpe, não sei... acaba sendo tão irresistível... Não posso mexer os braços, tenho as pernas presas, estou bem presa. Volta a me açoitar, desta vez nos peitos. Grito. É uma doce agonia, suportável... prazerosa; não, não de forma imediata, mas, com cada novo golpe, minha pele canta em perfeito ritmo com a música que soa na cabeça, e me vejo arrastada a uma parte muito escuro de minha psique que se rende a esta sensação tão erótica. Sim... já entendi. Açoita-me no quadril, logo sobe com golpes,segue pelas coxas, pela parte interna, sobe de novo, pelos quadris. Continua
enquanto a música alcança um clímax e então, de repente, para de soar. E
ela também para. Logo começa o canto outra vez, vai crescendo, e ela me orvalha de golpes e eu grito e me retorço. De novo para, e não se ouve nada, salvo minha respiração entrecortada e meus ofegos descontrolados. Não... o que acontece? O que vai fazer agora? A excitação é quase insuportável. Entrei em uma zona muito escura, muito carnal.
Noto que a cama se move e que ela se coloca por cima de mim, e o hino volta a começar. Será que ela vai repetir tudo. Desta vez são seu nariz e seus lábios os que me acariciam... passeiam por meu pescoço e minha
clavícula, me beijando, me chupando... descendo para meus peitos... Ah! Sai de um mamilo para o outro, passeando a língua ao redor de um enquanto belisca sem piedade o outro com os dedos... Gemo, muito forte, acredito, embora não ouço. Estou perdida, perdida nela... perdida nessas vozes astrais e angélicos... perdida em todas estas sensações das que não posso escapar... completamente a mercê de suas peritas mãos.Descende até o ventre, riscando círculos com a língua ao redor do umbigo, seguindo o caminho do chicote e da luva. Gemo. Beija-Me, me chupa, me mordisca... segue abaixo... e de repente tenho sua língua ali, no clitóris. Jogo a cabeça para trás e grito, a ponto de desmaiar, a beira do orgasmo... E então ela para.
Não! A cama se move e Marília se ajeita entre minhas pernas. Inclina-se para um poste e, de repente, a corrente do tornozelo desaparece.
Subo a perna até o centro da cama, a apoio contra ela. inclina-se para o
outro lado e liberta a outra perna. Esfrega ambas as pernas, as espremendo, as massageando, as reavivando.Logo me pega pelos quadris e me levanta de forma que já não tenho as costas encostadas na cama; estou arqueada e apoiada só nos ombros. O que? Coloca-se entre minhas pernas... e com uma rápida e certeira investida me penetra... OH, Porra... e volto a gritar. Iniciam as convulsões de meu orgasmo iminente, e então para. Cessam as convulsões... OH, não... vai continuar me torturando.— Por favor!choramingo.
Pega em mim com mais força... para me advertir? Não sei. Crava os
dedos no meu traseiro enquanto eu ofego, assim me manda ficar quieta.
Muito lentamente, começa a se mexer outra vez: sai, entra... angustiantemente devagar. Minha nossa... por favor! Grito por dentro e, conforme aumenta o número de vozes do coral, vai aumentando ela seu ritmo, de forma infinitamente controlada, completamente ao som da música. Já não aguento mais.— Por favor — suplico a ela, e com um só movimento rápido volta a me deixar na cama e se deita sobre mim, com as mãos nos lados de meus seios, aguentando seu próprio peso, e empurra.Quando a música chega a seu clímax, me precipito... Em queda
livre... ao orgasmo mais intenso e angustiante que jamais tive,e Marília
me segue, investindo forte três vezes mais... até que finalmente fica imóvel e cai sobre mim.Quando recupera a consciência e volta de qualquer lugar que tenha estado, Marília sai de mim. A música cessou e noto como ela se estira sobre meu corpo para soltar a pulseira direita. Grunhi ao sentir por fim a mão livre. Em seguida solta a outra, retira com cuidado a máscara de meus olhos e tira os pontos auriculares dos ouvidos. Pisco à luz tênue do quarto e levanto os olhos para seu intenso olhar de olhos cinzas.— Olá, — murmura.— Olá, respondo timidamente.Em seus lábios se desenha um sorriso. Inclina-se e me beija brandamente.— Muito bem, — sussurra. — Vire-se.Minha Nossa... o que me vai fazer agora? Seu olhar se enternece.— Só vou te dar uma massagem nos ombros.— Ah, certo.Viro, tensa, de barriga para baixo. Estou exausta. Marília se senta escarranchado sobre minha cintura e começa a massagear meus ombros. Gemo forte; tem uns dedos fortes e experientes. Inclina-se e beija minha cabeça.— Que música era essa? — Consigo balbuciar.— É o coral a quarenta vozes de Thomas Talis, titulado Spem in alium.— Foi... impressionante.— Sempre quis fazer ao ritmo dessa peça.— Não me diga que também foi a sua primeira vez?— Com certeza, senhorita Carla.Volto a gemer enquanto seus dedos fazem sua magia em meus ombros.— Bom, também é a primeira vez que eu transo com essa música, —murmuro sonolenta.

Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora