— Oi. — Eu me sentia insuportavelmente tímida quando eu abri a
porta. Marília estava em, pé na varanda, vestindo uma calça jeans e uma
jaqueta de couro.
— Oi, — ela disse, seu rosto se iluminou com seu sorriso radiante. Eu
tomei um momento para admirar a sua beleza. Oh meu......, ela está tão
sexy vestindo couro.
— Entre.
— Se eu posso, — ela disse divertido. Ela levantou uma garrafa de
champanhe à medida que entrava. — Eu pensei que nós celebraríamos a sua
graduação. Nada melhor que uma boa Bollinger.
— Escolha interessante de palavras, — eu secamente comentei.
Ela sorriu.
— Oh, eu gosto de sua sagacidade, sempre pronta, Maiara.
— Nós só temos xícaras. Nós empacotamos todos os copos.
— xícaras? Bem, isso soa bem para mim.
Eu encabeço para a cozinha. Nervosa, com borboletas inundando
meu estômago, é como ter uma pantera ou um leão de montanha todo
impossível de predizer e predatória em minha sala de estar.
— Você quer pires também?
— Xícaras está ótimo, Maiara, — Marília disse distraidamente
da sala de estar.
Quando eu retornar, ela estará olhando fixamente para o pacote
marrom de livros. Eu coloco as xícaras na mesa.
— Isto é para você, — eu ansiosamente murmurei.
Caramba… isto provavelmente vai ser uma briga.
— Hmm, interessante. Uma citação muito oportuna. — Seu dedo
indicador longo distraidamente passando pela escrita. — Eu penso que eu
era D 'Urberville, não Anjo. Você decidiu-se pela humilhação. — Ela me dá
um breve sorriso de lobo. — Só você poderia encontrar algo que poderia soar
tão apropriadamente.
— Também é um apelo, — eu sussurrei. Por que eu estou tão
nervosa? Minha boca está seca.
— Um apelo? Para eu ir devagar com você?
Concordei com a cabeça.
— Eu comprei isto para você, — ela disse suavemente, seu olhar era
impassível. —Eu irei mais devagar com você se você aceitar.
Eu traguei convulsivamente.
— Marília, eu não posso aceitar, eles são valiosos demais.
— Você vê, isto é o que eu estava conversando sobre, você me
desafiando. Eu quero que você os tenha e isto é o fim da discussão. É muito
simples. Você não tem que pensar sobre isto. Como uma submissa você só
seria agradecida por eles. Você só aceita o que eu compro para você porque
me agrada fazer isso.
— Eu não era uma submissa quando você comprou-os para mim, —
eu sussurrei.
— Não… mas você concordou Maiara. — Seus olhos ficaram
cautelosos.
Eu suspirei. Eu não vou ganhar isto, então vamos ao plano B.
— Então eles são meus para fazer o que eu quiser?
Ela me olhou suspeitosamente, mas concedeu.
— Sim.
— Nesse caso, eu gostaria de dar eles para a caridade, uma que
trabalhe em Darfur desde que parece ser perto de seu coração. Eles podem
leiloa-los.
— Se é isso que você quer fazer. — Sua boca fixou em uma linha
dura. Ela estava desapontada.
Eu ruborizada.
— Eu pensarei sobre isto, — eu murmurei, eu não queria desapontá-la
e suas palavras voltaram para mim. Eu quero que você me queira, por
favor.
— Não pense Maiara. Não sobre isto. — Seu tom está suave e
sério.
Como eu não posso pensar? Você pode fingir ser um carro, como
suas outras possessões, meu subconsciente faz um mal recebido retorno
cáustico. Eu o ignoro. Oh, nós não podemos rebobinar? A atmosfera entre
nós é agora tensa. Eu não sei o que fazer. Eu olho fixamente para baixo,
para os meus dedos.
Como eu recupero esta situação?
Ela põe a garrafa de champanhe na mesa e na minha frente. Pondo
sua mão debaixo de meu queixo, ela levanta minha cabeça. Ela olha para
mim, com uma expressão grave.
— Eu comprarei muitas coisas para você, Maiara. Se acostume
com isto. Eu disponho. Eu sou uma mulher muito rica. — Ela se abaixou e
plantou um beijo rápido, puro em meus lábios. — Por favor. — Ela me libera.
Oh' minhas bocas subconscientes dizem para mim.
— Faz-me sentir barata, — eu murmuro.
Marília correu a mão por seu cabelo, exasperada.
— Não devia. Você está fazendo tempestade em um copo de água,
Maiara. Não faça um julgamento moral de você mesma, baseado no que
os outros poderiam pensar. Não desperdice sua energia. Você tem receios
sobre nosso acordo, isto é perfeitamente natural. Você não sabe no que você
está se metendo.
Eu franzi a testa, tentando processar as suas palavras.
— Ei, pare com isto, — ela comandou suavemente, acariciando o meu
queixo novamente e puxando suavemente assim que eu aperto o meu lábio
inferior com os meus dentes. — Não existe nada sobre você que seja barato
Maiara. Eu não deixarei você pensar nisto. Eu acabei de comprar para
você alguns livros velhos que eu pensei que poderia significar algo para você,
isto é tudo. Tome algum champanhe. — Seus olhos estavam mornos e
suaves, eu sorri timidamente de volta para ela. — Assim é melhor, — ela
murmurou. Ela levantou o champanhe, tirou fora a tampa com chapa e
arame, torcendo a garrafa pela cortiça e abrindo com um pequeno estalo e
um floreado praticado, que não derramou uma gota. Ela encheu metade das
xícaras.
— É rosa, — eu murmurei, surpresa.
— xícaras.
Ela sorriu.
— Em xícaras. Parabéns por sua graduação, Maiara. — Nós
tinimos xícaras, ela tomou um gole da bebida, mas eu não pude evitar de
pensar que essa comemoração era sobre minha rendição.
— Obrigada, — eu murmurei e tomei um gole. Claro que era
delicioso. — Nós devemos ir pelos limites suaves?
Ela sorriu e eu ruborizei.
— Sempre tão ávida. — Marília tomou a minha mão e me levou
para o sofá onde ela se sentou e me arrastou para baixo, ao seu lado.
— Seu padrasto é um homem muito reticente.
Ah… sem limites toleráveis então. Eu só quero resolver tudo isso logo,
minha ansiedade estava me roendo.
— Você o cativou. — Eu fiz beicinho.
Marília riu suavemente.
— Só porque eu sei como pescar.
— Como você sabia que ela gostava de pescar?
— Você disse para mim. Quando nós fomos para o café.
— Oh… eu disse? — Eu tomei outro gole. Uau ela tem uma memória
para os detalhes. Hmm… este champanhe realmente é muito bom. — Você
provou o vinho na recepção?
Marília fez uma careta.
— Sim. E era ruim.
— Eu pensei em você quando eu provei. Como você conseguiu ser tão
bem informada sobre vinhos?
— Eu não sou uma conhecedora, Maiara, eu só sei do que eu gosto.
— Seus olhos cinza brilharam, quase prata e ela me fez corar. — Um pouco
mais? — Ela perguntou, se referindo ao champanhe.
— Por favor.
Marília levantou graciosamente e pegou a garrafa. Ela encheu a
minha xícara. Ela estava me deixando alegre? Eu olhei para ela
suspeitosamente.
— Este lugar parece bonito nu, você está pronta para se mudar?
— Mais ou menos.
— Você estará trabalhando amanhã?
— Sim, é meu último dia no Clayton.
— Eu ajudaria você a se mudar, mas eu prometi encontrar minha
irmã no aeroporto.
Oh… isto é novidade.
— Mia chega de Paris muito cedo no sábado de manhã. Eu sou voltar
para Seattle amanhã, mas eu ouvi que Elliot está dando a vocês duas uma
mão.
— Sim, Maraisa está muito excitada sobre isto.
Marília fez uma careta.
— Sim, Maraisa e Elliot, quem teria pensado? — Ela murmurou e com
um pouco de razão, ela não parecia contente.
— Então o que você está fazendo sobre o trabalho em Seattle?
Quando nós vamos conversar sobre os limites? Qual é o seu jogo?
— Eu tenho algumas entrevistas marcadas.
— Você ia me dizer isto quando? — Ela arqueou uma sobrancelha.
— Err… eu estou dizendo a você agora.
Ela estreitou os seus olhos.
— Onde?
Por um pouco de razão, possivelmente porque ela poderia usar sua
influência, eu não queria dizer a ela.
— Um par de editoras.
— É isso que você quer fazer, algo em publicação?
Eu cautelosamente movi a cabeça.
— Bem? — Ela olhou para mim pacientemente querendo mais
informações.
— Bem o que?
— Não seja obtusa, Maiara a, quais editoras? — Ela ralhou.
— Apenas umas pequenas, — eu murmurei.
—Por que você não quer que eu saiba?
— Influência imprópria.
Ela ficou carrancuda.
— Oh, agora você está sendo obtusa.
Ela riu.
— Obtusa? Eu? você é desafiadora. Beba tudo, vamos
conversar sobre estes limites. — Ela pegou uma cópia de meu e-mail e a
lista. Ele andou por aí com esta lista em seus bolsos? Eu penso que existe
uma em sua jaqueta também. Merda, seria melhor eu não esquecer isto. Eu
drenei minha xícara.
Ela olhou rapidamente para mim.
— Mais?
— Por favor.
Ela sorriu aquele sorriso ‘oh tão satisfeita consigo mesmo’, segurando
a garrafa de champanhe no alto e parou.
— Você comeu?
Oh não… não este velha castanheira.
— Sim. Comi bastante junto com Ray. — Eu desviei o olhar dela. O
champanhe estava me fazendo corajosa.
Ela se debruçou para frente e segurou o meu queixo, olhando
fixamente em meus olhos.
— Da próxima que desviar seu olhar de mim, eu tomarei você sobre
os meus joelhos.
O que?!
— Ah, — eu respirei e pude ver a excitação em seus olhos.
—Ah, — ela respondeu, espelhando o meu tom. — Então isso é o
começo, Maiara.
Meu coração bateu tão forte contra meu tórax, senti que as
borboletas em meu estomago fugiam pela minha garganta. Por que isto é
quente?
Ela encheu a minha xícara, e eu bebi praticamente toda. Castigada,
eu olhei fixamente para ela.
— Consegui a sua atenção agora, não é?
Eu movi a cabeça.
— Responda-me.
— Sim… você tem minha atenção.
— Bom,— ela sorriu um sorriso de saber. —Então, os atos sexuais.
Nós fizemos a maior parte disto.
Eu me movi mais para perto dela no sofá e olhei para a lista.
APÊNDICE 3
Limites Toleráveis
Deve ser discutido e concordado entre ambas as partes.
Qual dos atos sexuais seguintes são aceitáveis para os
Submissos?
• Masturbação
• Felação
• Cunnilingus
• Intercurso vaginal
• Vaginal com punho
• Intercurso anal
• Anal com punho
— Nenhum punho, você diz. Tem outra coisa que você se opõem? —
Ela suavemente perguntou.
Eu engoli seco.
— Intercurso anal não é algo que me entusiasme.
— Eu concordarei com o punho, mas eu realmente gostaria de
reivindicar sua bunda, Maiara. Mas nós esperaremos por isto. Além disso,
não é algo que nós podemos mergulhar, — ela sorriu para mim. — Sua
bunda precisará ser treinada.
— Treinada? — Eu sussurrei.
— Oh sim. Precisará de preparação cuidadosa. O intercurso anal
pode ser muito aprazível, confie em mim. Mas se nós tentarmos isto e você
não gostar, nós não temos que fazer isto novamente. — Ela sorriu para mim.
Eu pisquei para ela. Elea pensa que eu apreciarei isto? Como ela sabe que é
aprazível?
— Você já fez isto? — Eu sussurrei.
— Sim.
Caramba. Eu ofeguei.
— Com um homem?
— Não. Eu nunca fiz sexo com um homem. Não é a minha praia.
— Sra. Robinson?
— Sim.
Caramba… como? Eu franzi a testa. Ela moveu a lista para
baixo.
— Ok. Deglutição de sêmen. Bem, você conseguiu um A nisto.
Eu corei e a deusa interior que existe em mim deu muitas beijocas
com seus lábios juntos, ardendo de orgulho.
— Então. — Ela olhou para mim sorrindo. — Deglutição de sêmen
está certo?
Eu movi a cabeça, incapaz de o olhar nos seus olhos e drenei a
minha xícara novamente.
— Mais? — Ela perguntou.
— Mais. — E eu de repente estou lembrando de nossa conversa hoje
mais cedo, enquanto ela enchia a minha xícara. Ela está se referindo a aquilo
ou apenas ao champanhe? Isto é coisa de champanhe inteira?
— Brinquedos sexuais? — Ela perguntou.
Eu encolhi os ombros, olhando para a lista abaixo.
O uso de brinquedos sexuais aceitáveis para os Submissos?
• Vibradores
• Dildos
• Plugues anais
• Outros
— Plugues anais? Faz o que seu nome diz? — Eu amassei meu nariz
com desgosto.
—Sim, — ela sorriu. — E eu me refiro sobre intercurso anal. É para o
treinando.
— Oh… o que vem a ser outros?
— Ovos, contas… todo o tipo de material.
— Ovos? — Eu fiquei alarmada.
— Não ovos reais, — ela riu ruidosamente, agitando a cabeça.
Eu apertei meus lábios para ela.
— Eu estou contente que você achou engraçado. — Eu não pude
manter a mágoa fora de minha voz.
Ela parou de rir.
— Eu me desculpo. Senhorita Carla, eu sinto muito, — ela disse,
tentando parecer arrependida, mas seus olhos ainda estavam dançando com
humor. — Algum problema com brinquedos?
— Não, — eu estalei.
— Maiara, — ela bajulou. —Eu sinto muito. Acredite em mim, não
queria rir. Eu nunca tive uma conversa como esta, com tantos detalhes.
Você é só tão sem experiência. Eu sinto muito. — Seus grandes olhos cinza
pareciam sinceros.
Eu descongelo um pouco e tomo outro gole de champanhe.
— Certo... servidão — ela disse, retornando a lista. Eu examinei a
lista e minha deusa interiou saltou de cima e para baixo como uma criança
pequena esperando por sorvete.
Servidão é aceitável para a Submissa?
• Mãos para frente - Mãos para atrás
• Joelhos - Tornozelos
• Cotovelos
• Pulsos para tornozelos
• Barras de espalhador
• Amarrada a mobília
• Vendando
• Amordaçando
• Servidão com Corda
• Servidão com Fita
• Servidão com algemas de couro
• Suspensão
• Servidão com algemas/ restrições de metal
— Nós conversamos sobre suspensão. E é bom você configurar isso,
se quiser, como um limite duro. Leva muito tempo e eu só terei você por
períodos pequenos de tempo, de qualquer maneira. Alguma duvida?
— Não ria de mim, mas o que é uma barra de espalhador?
— Eu prometo não rir. Eu me desculpei duas vezes. — Ela olhou
para mim. — Não me faça fazer isto novamente, — ela advertiu. E eu acho
que eu visivelmente encolhi... Oh, ela é tão mandona. — Um espalhador é
uma barra com algemas de tornozelos e/ou pulsos. Eles são divertidos.
— Certo… Bem me amordaçando. Eu estaria preocupada se eu não
pudesse respirar.
— Eu estaria preocupada se você não pudesse respirar. Eu não quero
sufocar você.
— E como eu usarei palavras seguras se eu for amordaçada?
Ela parou.
— Em primeiro lugar, eu espero que você nunca tenha que usá-las.
Mas se você for amordaçada, nós usaremos sinais da mão, — ela disse
simplesmente.
Eu pisquei para ela. Mas se eu for amarrada em cima, como isto vai
funcionar? Meu cérebro começou a ter uma névoa… hmm álcool.
— Eu fico nervosa sobre o amordaçar.
— Certo. Eu tomarei isso em nota.
Eu olhei fixamente para ela, começando a entender.
— Você gosta de amarrar suas submissas, assim elas não podem
tocar em você?
Ela olhou para mim, com seus olhos arregalados.
— Isto é uma das razões, — ela disse suavemente.
— É por isso que você amarrou minhas mãos?
— Sim.
— Você não gosta de conversar sobre isto, — eu murmurei.
— Não, eu não gosto. Você gostaria de outra bebida? Está fazendo
você valente e eu preciso saber como você sente sobre dor.
Caramba… esta é a parte enganadora. Ela encheu a minha xícara e
eu dei um gole.
— Então, qual a sua atitude geral sobre receber dor? — Marília
olhou esperançosamente para mim.
— Você está mordendo o seu lábio, — ela disse sombriamente.
Eu imediatamente parei, mas eu não soube o que dizer. Eu corei e
olhei fixo para as minhas mãos.
— Você foi fisicamente castigada quando uma criança?
— Não.
— Então você não tem nenhuma esfera de referência mesmo?
— Não.
— Não é tão ruim quanto você pensa. Sua imaginação é seu pior
inimigo, — ela sussurrou.
— Você tem que fazer isto?
— Sim.
— Por quê?
—Faz parte do jogo, Maiara. É o que eu faço. Eu posso ver que
você está nervosa. Vamos por métodos.
Ela me mostrou a lista. Meu subconsciente sai correndo e gritando,
se escondendo atrás do sofá.
• Espancar
• Palmatória
• Chicoteando
• Surra de vara
• Mordidas
• Braçadeiras de mamilo
• Braçadeiras genitais
• Gelo
• Cera quente
• Outro tipos/métodos de dor
— Bem, você não disse não para braçadeiras genitais. Muito bem. A
surra é o que mais machuca.
Eu empalideci.
— Nós iremos chegar nessa parte.
— Ou não fazer isto, — eu sussurrei.
— Isto é faz parte do negócio, querida, mas nós ficaremos exaltados
com tudo isso. Maiara a, não vou te obrigar a fazer nada horrível.
— Esta coisa de castigo, é o que mais me preocupa. — Minha voz era
muito pequena.
— Bem, eu estou contente que você disse para mim. Nós manteremos
a surra fora da lista, no momento. Se você conseguir ficar mais confortável
com este material, nós aumentaremos a intensidade. Nós faremos isto
devagar.
Eu traguei e ela se debruçou para frente e beijou os meus lábios.
— Então, que não foi tão ruim, foi?
Eu encolhi os ombros, meu coração estava na boca novamente.
— Olhe, eu quero conversar sobre mais uma coisa, então eu estou
levando você para a cama.
— Cama? — Eu rapidamente pisquei e o sangue correu em volta do
meu corpo, em lugares quentes que eu nem sabia que existiam, até muito
recentemente.
— Vamos, Maiara, falando sobre tudo isso, eu não quero foder
você na semana que vem, mas agora mesmo. Deve estar tendo um pouco de
efeito em você também.
Remexi-me. Minha deusa interior arquejou.
— Veja? Ao lado disso, existe algo que eu quero tentar.
— Algo doloroso?
— Não, pare de pensar que tudo dói. É tudo prazer. Eu já machuquei
você?
Eu corei.
— Não.
— Bem, então. Olhe, hoje mais cedo você disse que queria mais, —
ela se deteve, incerta, de repente.
Oh,… onde eu estava me metendo?
Ela apertou minha mão.
— Poderíamos tentar durante um tempo, em que você não seja minha
submissa. Eu não sei se funcionará. Eu não saberia como separar tudo. Isso
pode não funcionar. Mas eu estaria disposto a tentar. Talvez uma noite por
semana. Eu não sei.
Mais que merda… minha boca caiu aberta, meu subconsciente estava
em choque, Marília Mendonça está aceitando o mais! Ela estava disposta a
tentar! Meu subconsciente ainda a espreita por detrás do sofá, ainda
registrando o choque em seu rosto.
— Eu tenho uma condição. — Ela olhou cautelosamente para a
minha expressão atordoada.
— O que? — Eu respiro. Qualquer coisa. Eu darei a você qualquer
coisa.
— Você, cortesmente, deve aceitar o meu presente de graduação.
— Oh. — E no fundo, eu realmente sabia o que era. O medo invadiu a
minha barriga.
Ela está olhando fixamente para mim, medindo a minha reação.
—Vamos, — ela murmura e levanta, arrastando-me. Tomando sua
jaqueta, ela a bota por cima de meus ombros e dirige-se para a porta.
Estacionado do lado de fora está um carro vermelho flex, um Audi de
duas portas, compacto.
— É para você. Feliz graduação, — ela murmurou, puxando-me em
seus braços e beijando meu cabelo.
Ela me comprou um maldito carro, novo em folha, pelo o que eu
podia ver. Puxa… eu tive suficiente dificuldade com os livros. Eu olhei
fixamente para isto, inexpressivamente, desesperadamente tentando
determinar como eu me sinto sobre isto. Eu estou intimidada em um nível,
agradecida em outro, chocada por ela ter realmente feito isto, mas não
anulava uma emoção, a raiva. Sim, eu estou brava, especialmente, depois de
tudo que eu disse a ela sobre os livros… entretanto, ela já tinha comprado
isto. Tomando minha mão, ela me levou caminho abaixo em direção a esta
nova aquisição.
— Maiara, seu velho Fusca é francamente perigoso. Eu nunca
perdoaria a mim mesmo se algo acontecesse a você, quando seria tão fácil
para mim, fazer isto direito, — ela diminuiu. Seus olhos estavam em mim,
mas no momento, eu não posso trazer meu olhar para ela. Eu estou olhando
calada, fixamente na sua novidade vermelha.
— Eu mencionei isto para seu padrasto. Ele concordou comigo, — ela
murmurou.
Girando, eu olhei para ela, minha boca se abre com horror.
— Você mencionou isto para Ray. Como você pôde? — Eu só pude
cuspir as palavras. Como ela ousou? Pobre Ray. Eu tive náuseas,
mortificada por meu pai.
— É um presente, Maiara. Você não pode só dizer obrigado?
— Mas você sabe que é demais.
— Não, para mim não é, não para minha paz de espírito.
Eu fiz uma carranca para ela, em uma falta do que dizer. Ela não
entende isto! Ela tem dinheiro para toda a sua vida. Certo, não em toda
sua vida, não quando era uma criança pequena e minha visão de mundo
mudou. O pensamento era muito decepcionante e eu suavizo, e olho para o
carro, me sentindo culpada com minha ama. Suas intenções são boas,
extravagantes, mas com um bom propósito.
— Eu tenho muito prazer por você emprestar isto para mim, como o
laptop.
Ela suspirou fortemente.
— Certo. Emprestado. Indefinidamente. — Ela olhou cautelosamente
para mim.
— Não, não indefinidamente, mas no momento. Obrigada.
Ela franziu a testa. Eu me estico e a beijo brevemente em sua
bochecha.
— Obrigada pelo carro, senhora. — Eu digo tão docemente quanto eu
posso dizer.
Ela me agarra de repente, me puxando contra ela, uma mão em
minhas costas me segurando e a outra encerrada em meus cabelos
— Você é uma mulher desafiadora, Maiara Carla. — Ela
apaixonadamente me beija, forçando meus lábios a separar com a sua
língua, não tomando nenhum prisioneiro.
Meu sangue imediatamente aquece, e eu retornei o seu beijo com
minha própria paixão. Eu a quero tanto, apesar do carro, dos livros, os
limites suaves… as surras… eu a quero.
— Estou tomando todo meu autocontrole para não foder você no capô
deste carro agora mesmo, só para mostrar a você que você é minha, que se
eu quiser lhe comprar a merda de carro, eu comprarei para você esta merda,
— ela rosnou. —Agora vamos entrar que eu quero você nua. — Ela plantou
um beijo rápido e áspero em mim.
Cara, ela está brava. Ela agarra minha mão e me leva de volta para o
apartamento e diretamente para o meu quarto… sem nenhum desvio. Meu
subconsciente está atrás do sofá novamente, com a cabeça escondida
debaixo de suas mãos. Ela liga a luz lateral e para, olhando fixamente para
mim.
— Por favor, não fique brava comigo, — eu sussurro.
Seu olhar é impassível; Seus olhos cinza estão frios como cacos de
vidro fumê.
— Eu sinto muito sobre o carro e os livros, — eu falei quase sem voz.
Ela permanece muda e pensando.
— Você me assusta quando você está brava, — eu respirei, olhando
fixamente para ela.
Ela fechou seus olhos e agitou sua cabeça. Quando ela abriu os
olhos, sua expressão suavizou consideravelmente. Ela respirou fundo e
engoliu.
— Se vire, — ela sussurrou. — Eu quero tirar você desse vestido.
Outra mudança de humor total é tão dura de continuar.
Obedientemente, eu giro e meu coração dispara e imediatamente o desejo
substituiu o mal estar, viajando pelo meu sangue e preenchendo a escuridão
e a ânsia baixa, abaixo de minha barriga. Ela puxa o meu cabelo fora de
minhas costas para que ele fique no meu lado direito, enrolando sobre o meu
peito. Ela coloca seu dedo indicador na minha nuca e dolorosa e lentamente
arrasta o dedo para baixo na minha espinha. Sua unha bem cuidada
suavemente roça as minhas costas.
— Eu gosto deste vestido, — ela murmura. — Eu gosto de ver sua
pele sem defeito.
Seu dedo alcança o decote do meu vestido, na metade do caminho da
minha espinha, enganchando seu dedo no decote, ela me puxa de forma
mais íntima, me fazendo voltar contra ela. Sinto-me corar, contra seu corpo.
Inclinado-se, ela inala meu cabelo.
— Você cheira tão bem, Maiara. Tão doce. — Seu nariz desliza pela
minha pele, passando pela minha orelha, descendo pelo meu pescoço, ela
desliza devagar, suave como uma pena e então, ela beija o meu ombro.
Minha respiração muda de rasa a apressada, cheia de expectativa.
Seus dedos estão em meu zíper. Dolorosamente lento, mais uma vez ela
desce, enquanto seus lábios se movimentam, lambendo, beijando e
chupando ao seu modo, através de meu outro ombro. Ela é tão
provocadoramente bom nisso. Meu corpo ressoa e eu começo a torcer
languidamente sob o seu toque.
— Você. Ainda. Está. Aprendendo. Como. Manter. — ela sussurrou,
beijando-me ao redor minha nuca, entre cada palavra.
Ela puxa a presilha no pescoço, e o vestido cai formando uma piscina
em meus pés.
— Nenhum sutiã, Senhorita Carla. Eu gosto disso.
Suas mãos alcançam meus seios, segurando-os como concha e meus
mamilos enrugam ao seu toque.
— Erga seus braços e os coloque ao redor minha cabeça, — ela
murmura contra meu pescoço.
Eu imediatamente obedeço e na subida, meus seios empurram contra
as suas mãos, meus mamilos endureceram mais ainda. Meus dedos tecem
em seu cabelo, muito suavemente eu acaricio seu cabelo suave, sensual. Eu
rolo minha cabeça para um lado para dar a ela acesso mais fácil ao meu
pescoço.
— Mmm… — ela murmura naquele espaço atrás de minha orelha,
enquanto ela começa a estender meus mamilos com seus dedos longos,
espelhando minhas mãos em seu cabelo.
Eu gemo como a sensação registra afiada e clara em minha virilha.
— Eu devo fazer você gozar desta maneira? — Ela sussurra.
Eu arqueio minhas costas para forçar meus seios em suas peritas
mãos.
— Você gosta disto, não é, Senhorita Carla?
— Mmm…
— Diga-me. — Ela continua a lenta tortura sensual, puxando
suavemente.
— Sim.
— Sim, o que.
— Sim… Senhora.
— Boa menina. — Ela me belisca duro, e meu corpo convulsiona
contra sua frente.
Eu ofego no primoroso, agudo, prazer/dor. Eu o sinto contra mim. Eu
gemo e minhas mãos apertam mais, puxando seu cabelo mais duro.
— Eu não penso que você está pronta para gozar ainda, — ela
sussurra, acalmando as suas mãos, ela suavemente morde meu lóbulo da
orelha e puxa-o. — Além disso, você me desagradou.
Oh… não, o que isto quer dizer? Meu cérebro registra através da
névoa de desejo necessitado à medida que eu gemo.
— Então talvez eu não deixe você gozar afinal. — Ela retorna a
atenção de seus dedos para meus mamilos, puxando, torcendo, amassando.
Eu empurrei duro o meu traseiro contra ela… movendo de um lado para o
outro.
Eu sinto seu sorriso contra meu pescoço, enquanto movimenta as
mãos até meus quadris. Ela engancha os dedos em minha calcinha por trás,
estirando-as,
ela empurra os polegares através do material, rasgando-a e
jogando-a na minha frente para que eu possa ver… caramba. Suas mãos se
movem, descendo para o meu sexo… e por detrás, ela lentamente insere o
seu dedo.
— Oh, sim. Minha doce menina, você está pronta, — ela respira,
enquanto me gira totalmente, de modo que eu fique de frente para ela. Sua
respiração acelerou. Ela põe o dedo na sua boca. —Você tem um sabor tão
bom, Senhorita Carla. — Ela suspira. — Dispa-me, — ela suavemente
comanda, olhando fixamente para mim, com olhos semicerrados.
Tudo que eu estou vestindo são os meus sapatos, bem, os sapatos de
salto alto de Maraisa. Eu estou surpreendida. Eu nunca despi uma mulher.
— Você pode fazer isto, — ela suavemente me bajula.
Oh meu..... Eu rapidamente pisco. Por onde começar? Eu agarro
sua camiseta e ela agarra minhas mãos e agita sua cabeça, sorrindo
astutamente em mim.
— Oh não. — Ela agita sua cabeça, sorrindo. — Não a camiseta, você
pode precisar dela para tocar-me como eu planejei. — Seus olhos estão vivos
com a excitação.
Oh… isto é novidade… eu posso tocar nas roupas. Ela pega uma de
minhas mãos e a coloca contra sua ereção.
— Este é o efeito que você está causando em mim, Senhorita Carla.
Eu ofego e flexiono meus dedos ao redor de sua circunferência e ela
sorri.
— Eu quero estar dentro de você. Tire a minha calça jeans. Você está
no comando.
Caramba… estou no comando. Estou de boca aberta.
— O que você vai fazer comigo? — Ela provoca.
Oh as possibilidades… minha deusa ruge, de algum lugar, nascida da
frustração, da necessidade. A coragem de Carla aparece, eu a empurro para
a cama. Ela ri enquanto cai, eu olho para ela parecendo vitoriosa. Minha
deusa vai explodir. Eu arranco seus sapatos, depressa, desajeitadamente e
suas meias. Ela está olhando fixamente para mim, seus olhos brilhando de
diversão e desejo. Ela parece… gloriosamente… minha. Eu rastejo para cima
da cama e me sento montada nela para retirar a sua calça jeans, corro meus
dedos debaixo do cós, sentindo o caminho para a felicidade.
Ela fecha seus olhos e empurra os seus quadris.
— Você terá que aprender a se manter quieta, — eu lhe repreendo e
eu acaricio sua cintura.
Ela puxa a respiração e sorri para mim.
— Sim, Senhorita Carla, — ela murmura com os olhos queimando e
brilhando. —Em meu bolso, tem preservativo, — ela respira.
Eu procuro em seu bolso lentamente, olhando o seu rosto, enquanto
sinto ao redor. Sua boca está aberta. Eu pego duas embalagens de
preservativo e as coloco ao lado de seus quadris. Dois! Meus dedos ansiosos
alcançam o botão de seu cós e o abrem, apalpando um pouco. Eu estou mais
que excitada.
— Tão ávida, Senhorita Carla, — ela murmura, sua voz está atada
com humor. Eu arrasto o zíper para baixo e agora eu estou enfrentado o
problema de remover suas calças… hmm. Eu embaralho abaixo e puxo. O
movimento é difícil. Eu franzo a testa. Como isto pode ser tão difícil?
— Eu não posso me manter quieta se você vai morder seu lábio, —
ela adverte, então, ela arqueia sua pélvis para cima, fora da cama, assim eu
posso arrastar sua calça para baixo e sua cueca ao mesmo tempo, whoa…
Livrando-se. Ela chuta suas roupas para o chão.
Porra..., ela é toda minha para tocar é como se fosse Natal.
— Agora o que você vai fazer? — Ela respira, com todo um rastro de
humor nisso.
Eu alargo a mão e o acaricio, assistindo sua expressão à medida que
eu faço. Sua boca está aberta em formato de “O”, enquanto ela respira forte.
Sua pele é tão lisa e suave… e duro… hmm, que combinação deliciosa. Eu
me debruço para frente, meu cabelo caindo ao redor de mim e ela está em
minha boca. Eu o chupo, duro. Ela fecha seus olhos, sacudindo os seus
quadris embaixo de mim.
— porra......, Mai, continue, — ela geme.
Eu me sinto tão poderosa, é um sentimento tão arrojado, provocando
e provando-a com minha boca e língua. Ela está tensa embaixo de mim,
enquanto eu deslizo a minha boca nela, empurrando para a parte de trás de
minha garganta, meus lábios apertando… de novo e novamente.
— Pare, Mai, pare. Eu não quero gozar.
Eu me sento em cima, piscando para ela, eu estou arquejando, assim
como ela, mas confusa. Eu estava no comando, não é? Minha deusa interior
parece com alguém que perdeu seu sorvete.
— Sua inocência e entusiasmo são muito cativantes, — ela ofega. —
Você, em cima… é isso que nós precisamos fazer.
Oh.
— Aqui, coloque isto. — Ela me dá um pacote de preservativo.
Caramba. Como? Eu rasgo o pacote e abro, o preservativo de
borracha é todo pegajoso em meus dedos.
— Aperte o topo e então abra isto. Você não quer qualquer ar no fim
daquela ventosa, — ela fala meio que sem ar.
E muito lentamente, muito concentrada, eu faço como fui ensinada.
— você é a morte para mim, Maiara, — ela geme.
Eu admiro meu trabalho manual e ela. Ela realmente é um espécime
boa de mulher, olhar para ela é muito, muito excitante.
— Agora. Eu quero ser enterrada dentro de você, — ela murmura. Eu
olho para ela assustada e ela senta-se, de repente, então nós estamos cara a
cara.
— Assim, — ela respirou e ela serpente-ou uma mão ao redor dos
meus quadris, erguendo-me ligeiramente, com a outra ela se posicionou
embaixo de mim e muito lentamente, facilitou-se dentro de mim.
Eu gemo conforme ela me estira e entra em mim, enchendo-me,
minha boca se abre diante da surpresa doce, sublime, agonizante, o
sentimento mais completo. Oh… por favor.
— Está certo, querida, sinta-me, sinta-me toda, — ela rosna e
brevemente fecha seus olhos.
Ela está dentro de mim, embainhado até o talo, ela me segura no
lugar, por segundos... minutos… eu não tenho nenhuma ideia, olhando
fixamente, atentamente em meus olhos.
— Fundo deste jeito, — ela murmura. Ela flexiona e roda seus
quadris, no mesmo movimento, eu gemo… oh porra – a sensação irradia
ao longo de minha barriga… em todos os lugares. Porra!
— Novamente, — eu sussurro. Ela sorri um sorriso preguiçoso e
repete.
Gemendo, eu jogo minha cabeça para trás, meu cabelo que cai em
minhas costas e muito lentamente, ela afunda de volta para a cama.
— Você move, Maiara, para cima e para baixo, como você quiser.
Tome minhas mãos, — ela respira, sua voz está rouca , baixa e tão sensual.
Eu aperto suas mãos, como minha vida dependesse disso.
Suavemente eu empurro-a e volto para baixo, oh...... Seus olhos estão
queimando com antecipação selvagem. Sua respiração está entrecortada,
combinando com a minha, ela ergue sua pélvis à medida que eu desço,
saltando-me de volta para cima. Nós aumentamos o ritmo… para cima, para
baixo, acima, abaixo… repetidas vezes… e parece tão… bom. Entre meu
ofegar, a penetração é profunda e transbordante… A sensação ardente que
me atravessa inteira e cresce através de mim, olho dentro dos seus olhos, e
nossos olhos se encontram… e eu vejo admiração em seus olhos, admiração
para mim.Eu estou fodendo-a. Eu estou no comando. Ela é minha, eu sou sua. O
pensamento me empurra, pesado como concreto, acima da borda e eu chego
ao clímax ao redor dela… gritando incoerentemente.
Ela agarra meus quadris, fechando seus olhos, inclinado à cabeça
para trás, sua mandíbula apertada, ela goza em silencio. Eu desmorono em
seu peito, subjugada, em algum lugar, entre fantasia e realidade, um lugar
onde não existe nenhum limite, duro ou suave.
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Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)
FanfictionQuando Maiara Carla entrevista a jovem empresária Marilia Mendonça. Descobre nela uma mulher atraente, brilhante e profundamente dominadora.ingenua e inocente,Maiara se surpreende ao perceber que, a despeito da inigmatica reserva de Mendonça, está d...