Eu Só Quero Amarrar Você e Fodê-la 🔥🥵

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Dra. Greene é alta, loira e imaculada, vestido em um terno azul real.
Lembro-me da mulher que trabalha no escritório de Marília. Ela tem o
visual de modelo, outra loira Stepford28. Seu cabelo longo é varrido para
cima em um coque elegante. Ela deve estar em seus quarenta e poucos anos.
— Sra. Mendonça. — Ela aperta a mão estendida de Marília.
— Obrigado por vir em um prazo tão curto, — diz Marília.
— Obrigada por fazer valer a pena, Sra. Mendonça. Senhorita Carla. — Ela
sorri, seus olhos esfriam me avaliando.
Nós apertamos as mãos, e eu percebo que ela é uma daquelas
mulheres que não tolera tolos de bom grado. Como Maraisa. Eu gosto dela
imediatamente. Ela dá a Marília um olhar aguçado, e depois de uma
batida desajeitada, ela toma a sua sugestão.
— Eu estarei no andar de baixo, — ela murmura, e ela deixa o que
parece ser o meu quarto.
— Bem, Senhorita Carla. O Sra. Mendonça está me pagando uma pequena
fortuna para lhe atender. O que eu posso fazer para você?
Depois de um exame completo e uma longa discussão, a Dra. Greene
e eu decidimos pela mini-pílula. Ela escreve para mim uma receita pré-paga
e me diz para buscá-las amanhã. Eu amo a sua atitude sem tolices, ela me
instruiu até que estivesse tão azul quanto sua roupa, para tomá-la todos os
dias no mesmo horário. E noto que ela esta morrendo de curiosidade a
respeito da minha relação com Sra. Mendonça. Eu não dou nenhum detalhe sobre isso. De alguma maneira, eu acho que ela não pareceria tão calma se ela
visse o Quarto Vermelho da Dor dela. Eu ruborizo quando nós passamos
pela porta fechada e voltamos para o andar de baixo, para a galeria de arte
que é a sala de estar de Marília.
Marília Mendonça estava lendo, acomodada em seu sofá. Uma melodia
empolgante estava tocando no aparelho de som, rodando em volta dela,
segregando-a, enchendo o quarto com uma musica doce, de encher a alma.
Por um momento, ela parece serena. Ela se vira e olha para nós
quando entramos e sorri calorosamente em mim.
— Já acabou? — Ela pergunta como se estivesse genuinamente
interessada. Ela aponta o controle remoto para uma elegante caixa branca
embaixo da lareira que aloja seu iPod, e a melodia requintada diminui, mas
continua no fundo. Levantando, ela caminha em nossa direção.
— Sim, Sra. Mendonça. Cuide dela, ela é uma mulher bonita, jovem e
brilhante.
Marília está surpreendida, assim como eu. Que coisa imprópria
para um médico dizer. Ela está dando a ela algum tipo de advertência não
tão sutil? Marília se recupera.
— Esta é minha intenção, — ela murmurou, confusa.
Olhando para ela, eu encolho os ombros, envergonhada.
— Eu vou lhe enviar a minha conta, — ela diz decisivamente
enquanto ela agita a sua mão.
— Bom dia e boa sorte para você, Mai. — Ela sorri, seus olhos
enruga quando ela faz isso, enquanto nós apertamos as mãos.
Taylor aparece do nada para acompanhá-la através das portas duplas
e para o elevador. Como ele faz isso? Onde ele se esconde?
— Como foi isso? — Marília pergunta.
— Muito bem, obrigada. Ela disse que eu tenho que me privar de toda
atividade sexual pelas próximas quatro semanas.
Marília fica de boca aberta, em choque, eu não posso me manter
séria e sorrio para ela como uma idiota.
— Te peguei!
Ela aperta os olhos, eu imediatamente paro de rir. Na verdade, ela
parece bastante ameaçadora. Oh merda. Meu subconscientes se esconde no
canto, enquanto todo o sangue do meu rosto é drenado, eu o imagino me
pondo através de seu joelho novamente.
— Te peguei! — Ela diz e sorri. Ela agarra-me pela minha cintura e
me puxa contra ela. — Você é incorrigível, Senhorita Carla, — ela murmura,
olhando em meus olhos enquanto ela tece seus dedos em meu cabelo,
segurando-me firmemente no lugar. Ela me beija duro, e eu agarro os seus
braços musculosos para apoio.
— Como eu gostaria de tomar você aqui, agora, você precisa comer e
eu também. Não quero você desmaiando em mim mais tarde, — ela
murmura contra meus lábios.
— Isto é tudo que você quer? O meu corpo. — Eu sussurro.
— Essa sua boca esperta, — ela respira.
Ela me beija apaixonadamente de novo, e abruptamente me libera,
tomando minha mão e me leva para a cozinha. Eu estou em choque. Num
minuto estamos brincando e no outro… eu abano meu rosto aquecido. Ela é
apenas sexo, e agora eu tenho que recuperar meu equilíbrio e comer algo. A
melodia ainda está tocando no fundo.
— Que música é essa?
— Villa Lobos, uma ária das Bachianas Brasileiras. Bom, não é?
— Sim, — eu murmuro em total acordo.
A mesa do café da manhã está preparada para dois; Marília pega
uma tigela de salada da geladeira.
— Galinha Caesar e salada, está bom para você? esta sim, nada muito pesado.
— Sim, muito obrigado.
Eu vejo como ela se move graciosamente por sua cozinha. Ela está
muito à vontade com seu corpo em um nível, entretanto ela não gosta de ser
tocada… talvez por isso, no fundo, ela não está. Nenhuma mulher é uma ilha,
eu penso, exceto, talvez, Marília Mendonça.
— O que você está pensando? — Ela pergunta, puxando-me de meu
devaneio. Eu ruborizo.
— Eu estava só assistindo o modo como você se move.
Ela levanta uma sobrancelha, divertida.
— E? — Ela diz secamente.
Eu coro um pouco mais.
— Você é muito graciosa.
— Muito obrigado, Senhorita Carla, — ela murmura. Ela se senta ao
meu lado, segurando uma garrafa de vinho. — Chablis?
— Por favor.
— Sirva você mesma a salada, — ela diz, sua voz é suave.
— Diga-me, que método você optou?
Eu estou momentaneamente confusa por sua pergunta, quando
percebo que ela está conversando sobre a visita da Dra. Greene.
— Mini Pílula.
Ela franze a testa.
— E você vai se lembrar de tomá-la regularmente, na hora certa,
todos os dias?
Droga… claro que vou. Como ela sabe? Eu coro com o pensamento,
provavelmente de um ou mais das quinze.
— Eu estou certa que você lembrará por mim, — eu secamente
murmuro.
Ela olha para mim com condescendência divertida.
— Eu vou colocar um alarme em meu calendário. — Ela sorri. —
Coma.
A galinha Caesar está deliciosa. Para minha surpresa, eu estou morta
de fome, e pela primeira vez, que desde que estou com ela, eu termino minha
comida antes dela. O vinho é nítido, limpo, e frutado.
— Ansiosa como sempre, Senhorita Carla? — Ela sorri para meu
prato vazio.
Eu olho para ela por debaixo de meus cílios.
— Sim, — eu sussurro.
Sua respiração muda. E como ela olha fixamente para mim, eu sinto
que a atmosfera entre nós lentamente está mudando, evoluindo…
carregando. Seu olhar vai de escuro até queimar sem chama, levando-me
com ela.
Ela se levanta, diminuindo a distância entre nós, e me ergue e
carrega-me para fora de meu banquinho do bar em seus braços.
— Você quer fazer isto? — Ela respira, olhando para mim
atentamente.
— Eu não assinei nada.
— Eu sei — mas eu estou quebrando todas as regras neste dia.
— Você vai me bater?
— Sim, mas não será para machucar você. Eu não quero castigar
você agora. Se você me pegasse ontem à noite, bem, isso teria sido uma
história diferente.
Puta merda. Ela quer me machucar… como eu lido com isso? Eu não
posso esconder o horror em meu rosto.
— Não deixe ninguém tentar e convencer você de outra coisa,
Maiara. Uma das razões para as pessoas como eu fazer isso é porque nós
gostamos de dar ou receber dor. É muito simples. Assim não invista seu
tempo em pensar o porquê disso.
Ela me puxa contra ela, e pressiona a ereção em minha barriga. Eu
devia correr, mas eu não posso. Estou atraída por ela em algum nível
profundo, elementar, que eu não posso começar a entender.
— Você chegou a qualquer conclusão? — Eu sussurro.
— Não, e agora mesmo, eu só quero amarrar você e fodê-la sem
sentido. Você está pronta para isso?
— Sim, — eu respiro, enquanto tudo em meu corpo aperta de uma
vez… uau.
— Bom. Venha. — Ela toma minha mão e, deixando todos os
pratos sujos na mesa do café da manhã, nós seguimos para o andar de cima.
Meu coração começa a acelerar. É isso. Eu realmente vou fazer isso.
Minha deusa está girando como uma bailarina de classe mundial, pirueta
depois de pirueta. Ela abre a porta para sua sala de jogos, afastando para
que eu possa entrar, eu estou mais uma vez no Quarto Vermelho da Dor.
Ainda é o mesmo, o cheiro de couro, frutas cítricas, madeira escura polida,
todo muito sensual. Meu sangue está correndo aquecido e assustado pela
adrenalina misturada com luxúria e desejo em meu sistema. É um coquetel
arrojado, potente. Marília mudou de postura completamente, sutilmente
se alterou, está mais duro e mais cruel. Ela olha para mim e seus olhos
estão aquecidos, lascivos… hipnóticos.
— Quando você está aqui, você é completamente minha, — ela
respira, cada palavra é lenta e medida. — Para fazer como eu achar melhor.
Você entende?
Seu olhar é tão intenso. Concordo com a cabeça, minha boca está
seca, meu coração bate de tal forma que parece querer sair de meu peito.
— Tire os sapatos, — ela ordena suavemente.
Eu engulo, e bem desajeitada, tiro-os. Ela se inclina e pega os sapatos
deposita ao lado da porta.
— Ótimo. Não hesite quando eu lhe pedir para fazer alguma coisa.
Agora eu vou tirar este vestido de você. Algo que eu queria fazer a alguns
dias, se bem me lembro. Eu quero que você esteja confortável com seu corpo,
Maiara. Você tem um corpo bonito, e eu gosto de olhar para ele. É uma
alegria para meus olhos. De fato, eu podia olhar você o dia todo, e eu não
quero você embaraçada ou envergonhada com a sua nudez. Você entende?
— Sim.
— Sim, o que? — Ela se inclina para mim, olhando.
— Sim, Senhora.
— Você quer dizer isso? — Ela estala.
— Sim, Senhora.
— Bom. Erga seus braços acima de sua cabeça.
Eu faço conforme fui instruída, ela se abaixa e agarra a bainha do
vestido. Lentamente, ela puxa meu vestido bem acima de minhas coxas,
meus quadris, minha barriga, meus seios, meus ombros e acima de minha
cabeça. Ela está me examinando novamente e distraidamente dobra meu
vestido, sem tirar os olhos de mim.
Ela o coloca na caixa grande ao lado da porta. Alcançando-me, ela
puxa o meu queixo, seu toque me queimando.
—Você está mordendo o lábio, — ela respira. — Você sabe o que isso
faz para mim, — ela acrescenta sombriamente. — Vire-se.
Viro-me imediatamente, sem hesitação. Ela desabotoa meu sutiã e
então toma ambas as alças, lentamente ela puxa para baixo de meus braços,
roçando a minha pele com seus dedos e a ponta de suas unhas dos
polegares, enquanto desliza meu sutiã. Seu toque envia calafrios pela minha
espinha abaixo, despertando todas as terminações nervosas de meu corpo.
Ela está de pé atrás de mim, tão perto que eu sinto o calor que irradia dela,
aquecendo-me, aquecendo-me toda. Ela puxa meu cabelo que cai solto por
minhas costas, pega um punhado em minha nuca, e angula minha cabeça
para um lado. Ela corre seu nariz no meu pescoço exposto, inalando todo o
caminho, então vai até minha orelha. Os músculos da minha barriga se
apertam, carnal e querendo. Droga, ela mal me tocou, e eu a quero.
— Você cheira tão divino como sempre, Maiara, — ela sussurra
enquanto coloca um beijo suave em baixo de minha orelha.
Eu gemo.
— Quieta, — ela respira. — Não faça um som.
Puxando meu cabelo atrás de mim, para minha surpresa, ela começa
a trançá-lo em uma trança grande, seus dedos rápidos e ágeis. Ela amarra
isso com algo que não vejo e quando acaba dá um puxão rápido, assim sou
forçada a voltar contra ela.
— Gosto de seu cabelo trançado assim, — ela sussurra.
Hmm… por quê?
Ela libera o meu cabelo.
— Vire-se, — ela ordena.
Eu faço como ela manda, minha respiração está difícil, medo e desejo
misturados. É uma mistura intoxicante.
— Quando eu disser a você para entrar aqui, assim é como você deve
estar vestida. Só de calcinha. Você entende?
— Sim.
— Sim, o que? — Ela franze a testa para mim.
— Sim, Senhora.
Um traço de um sorriso ergue o canto de sua boca.
— Boa menina. — Seus olhos queimam nos meus. — Quando eu
disser a você para entrar aqui, eu espero que você se ajoelhe ali. — Ela
aponta para um lugar ao lado da porta. — Faça isto agora.
Eu pisco, processando suas palavras, me viro e bastante desajeita me
ajoelho-me como indicado.
— Você pode se sentar-se sobre os calcanhares.
Sento-me de volta.
— Coloque suas mãos e antebraços apoiados nas coxas. Bom. Agora
separe os seus joelhos. Mais amplo. Mais amplo. Perfeito. Olhe abaixo no
chão.
Ela caminha para mim, e eu posso ver seus pés e pernas em meu
campo de vista. Pés descalços.
Eu devia estar tomando notas se ela quiser que eu me lembre. Ela se
abaixa e pega minha trança novamente, então puxa minha cabeça para trás,
assim eu estou olhando nela. É apenas não doloroso.
— Você vai se lembrar dessa posição, Maiara?
— Sim, Senhora.
— Bom. Fique aqui, não se mova. — Ela deixa o quarto.
Eu estou de meus joelhos, esperando. Onde ela foi? O que ela vai
fazer comigo? O tempo passa. Eu não tenho ideia de quanto tempo ela me
deixou assim… alguns minutos, cinco, dez? Minha respiração fica mais rasa,
a antecipação está me devorando de dentro para fora.
E, de repente, ela está de volta, subitamente eu estou mais calma e
mais animada na mesma respiração. Eu poderia estar mais excitada? Eu
posso ver seus pés. Ela trocou sua calça jeans. Esta é mais velha, rasgada,
macia e super lavada. Caramba. Esta calça jeans é quente. Ela fecha a porta
e trava algo na parte traseira.
— Boa garota, Maiara. Você está linda assim. Bem feita. Levante- se.
Eu levanto, mas mantenho meu rosto abaixado.
— Você pode olhar para mim.
Eu olho para ela, e ela está me olhando atentamente, avaliando, mas
seus olhos suavizam. Ela tira sua camisa. Oh meu… eu quero tocá-la. O
botão superior de sua calça jeans é desfeito.
— Eu vou acorrentar você agora, Maiara. Dê-me sua mão direita.
Dou-lhe minha mão. Ela vira a palma para cima, e antes que eu
perceba, ela bate no centro com um chicote, eu não o tinha notado em sua
mão direita. Isso acontece tão rapidamente que a surpresa quase não
registra. Ainda mais surpreendente, não machuca. Bem, não muito, apenas
uma picada de dor ligeira.
— Como que sente? — Ela pergunta.
Eu pisco para ela, confusa.
— Responda-me.
— Ok. — Eu franzo a testa.
— Não franza a testa.
Eu pisco e tento ficar impassível. Eu tenho sucesso.
— Isso machucou?
— Não.
— Isto não vai machucar. Você entende?
— Sim. — Minha voz está incerta. Ela realmente não vai me
machucar?
— Eu falo sério, — ela diz.
Droga, minha respiração é tão superficial. Será que ela sabe o que eu
estou pensando? Ela me mostra o chicote. É de couro marrom trançado.
Meus olhos disparam ao encontro dos seus, eles estão acesos como chamas
e com um rastro de diversão.
— Nosso objetivo é agradar, Senhorita Carla, — ela murmura. —
Venha. — Ela toma meu cotovelo e me move para em baixo da grade. Ela
empurra para cima e para baixo algumas correntes com punhos de couro
preto. — Esta grade é projetada para as correntes se moverem através da
grade.
Olho para cima. Puta merda, é como um mapa do metrô.
— Nós vamos começar aqui, mas eu quero te foder em pé. Então nós
vamos acabar naquela parede ali. — Ela aponta com o chicote para onde
está um grande X de madeira na parede.
— Ponha suas mãos acima de sua cabeça.
Eu imediatamente obedeço, sentindo como se eu estivesse saindo do
meu corpo, uma observadora casual dos acontecimentos à medida que se
desenrolam em torno de mim. Isto está além de fascinante, além de erótico.
É singularmente a coisa mais excitante e assustadora que eu já fiz. Eu estou
confiando-me a uma mulher bonita que, por sua própria admissão, é
cinquenta tons de cinza. Eu suprimo a excitação breve do medo. Maraisa e
Elliot, eles sabem que eu estou aqui.
Ela está muito perto quando prende as algemas. Eu estou olhando
para sua proximidade é divina. Ela cheira a corpo lavado e
Marília, uma mistura inebriante, e que me arrasta de volta para o agora.
Eu quero correr meu nariz e língua através de seu corpo.
Eu poderia simplesmente me inclinar para frente…
Ela dá um passo para trás e olha para mim, sua expressão é coberta,
lasciva, carnal, e eu sou impotente, minhas mãos amarradas, mas só
olhando para seu rosto adorável, lendo sua necessidade e desejo por mim,
eu posso sentir a umidade entre minhas pernas. Ela caminha lentamente em
volta de mim.
— Você parece poderosa, mesmo amarrada assim, Senhorita Carla. E
sua boca esperta, está quieta no momento. Assim que eu gosto.
Ficando em minha frente novamente, ela engancha seus dedos em
minha calcinha, em um ritmo lento, retira-a pelas minhas pernas, sem
pressa, dolorosamente devagar, de modo que ela acaba de joelhos diante de
mim. Não tirando seus olhos dos meus, ela aperta a minha calcinha em sua
mão, leva-a até seu nariz e inala profundamente. Puta merda. De verdade ela fez isso? Ela sorri maliciosamente para mim, dobra-a e a coloca no bolso de
sua calça jeans.
Desenrolando-se, levanta-se preguiçosamente, como uma gata
selvagem, ela aponta o fim do chicote para o meu umbigo, vagarosamente
circulando, atormentando-me. No toque do couro, eu tremo e suspiro. Ela
anda em volta de mim novamente, arrastando o chicote em torno do meu
corpo. Em seu segundo circuito, ela de repente sacode o chicote e bate no
meu traseiro… contra meu sexo. Eu clamo de surpresa, enquanto todas as
minhas terminações nervosas ficaram em alerta. Eu puxo contra as
restrições. O choque corre através de mim, com o mais doce e mais estranho
sentimento de prazer.
— Quieta, — ela sussurra enquanto caminha ao redor de mim
novamente, o chicote ligeiramente mais alto, em torno do meio de meu
corpo. Desta vez, quando ela sacode isso contra mim, no mesmo lugar, eu
estou antecipando-o… oh porra..... Meu corpo convulsiona na mordida
doce do ardor.
Enquanto ela faz seu caminho em torno de mim, ela sacode
novamente, desta vez batendo em meu mamilo, e eu jogo minha cabeça para
trás, enquanto as terminações nervosas cantam. Ela bate de novo… um
breve, rápido, doce castigo. Meus mamilos endurecem e alongam com o
ataque, eu ruidosamente gemo, puxando meus punhos de couro.
— Isso parece bom? — Ela respira.
— Sim.
Ela me bate novamente entre as nádegas. Desta vez me dói.
— Sim o que?
— Sim, Senhora, — eu choramingo.
Ela dá uma parada… mas eu não posso mais vê-la. Meus olhos estão
fechados enquanto eu tento absorver a miríade de sensações que circulam
pelo meu corpo. Muito lentamente, ela chove pequenas lambidas do chicote
abaixo, na minha barriga, indo para o sul. Eu sei onde isto está levando, e
tento preparar-me para isso, mas quando ela bateu em meu clitóris, eu
ruidosamente clamo.
— Oh… por favor! — Eu gemo.
— Quieta, — ela ordena e bate novamente em meu traseiro.
Eu não esperava que isso fosse assim… eu estou perdida. Perdida em
um mar de sensações. E, de repente, ela está arrastando o chicote contra
meu sexo, por meu clitóris , até a entrada da minha vagina.
— Veja como você está molhada, Maiara. Abra seus olhos e sua
boca.
Eu faço como ela ordena, completamente seduzida. Ela empurra a
ponta do chicote em minha boca, como no meu sonho. Puta merda.
— Sinta o seu sabor. Chupe. Chupe , bebê.
Minha boca se fecha em torno do chicote, enquanto fixo os meus
olhos nos dela. Eu posso saborear o couro rico e o salinidade de minha
excitação. Seus olhos estão ardendo. Ela está em seu elemento.
Ela puxa a ponta de minha boca, enquanto fica na minha frente e me
agarra e me beija duramente, sua língua invadindo minha boca. Envolvendo
seus braços ao redor mim, ela me puxa contra ela. Seu peito esmaga o meu,
e eu coço para tocá-la, mas eu não posso, minhas mãos estão inúteis acima
de mim.
— Oh, Maiara a, você tem um gosto tão bom, — ela respira. — Eu
devo fazer você gozar?
— Por favor, — eu imploro.
O chicote morde minhas nádegas. Ow!
— Por favor, o que?
— Por favor, Senhora, — eu choramingo.
Ela sorri para mim, triunfante.
— Com isto? — Ela segura o chicote para que eu possa vê-lo.
— Sim, Senhora.
— Você tem certeza? — Ela olha fixamente para mim.
— Sim, por favor, Senhora.
— Feche seus olhos.
Eu fecho e o quarto está fora, ela está fora… o chicote fora. Ela
começa com pequenas lambidas do chicote contra minha barriga mais uma
vez. Descendo, pequenas lambidas suaves contra meu clitóris, uma vez,
duas, três vezes, repetidas vezes, até que, finalmente, é isso, eu não posso
aguentar mais e eu gozo, gloriosamente, ruidosamente, ficando fraca. Seus
braços enrolam ao meu redor, enquanto minhas pernas viravam geleia. Eu
dissolvo em seu abraço, minha cabeça contra seu tórax, estou
choramingando e gemendo, enquanto os tremores de meu orgasmo me
consomem. Ela me ergue, e de repente estamos nos movendo, meus braços
ainda amarrados acima de minha cabeça, e eu posso sentir a madeira fresca
da cruz polida em minhas costas, e ela está abrindo os botões em sua calça
jeans. Ela me derruba contra a cruz brevemente, enquanto ela desliza um
preservativo, e então suas mãos embrulham ao redor minhas coxas e ela me ergue novamente.
— Erga suas pernas, bebê, envolva-as em torno de mim.
Eu me sinto tão fraca, mas eu faço como ela pede e ela envolve
minhas pernas ao redor de seus quadris e se posiciona abaixo de mim. Com
um impulso, ela está dentro de mim, eu choro novamente, escutando seu
gemido abafado em minha orelha. Meus braços estão descansando em seus
ombros enquanto ela empurra dentro mim. Porra, é profundo deste modo.
Ela empurra novamente e de novo, seu rosto em meu pescoço, sua
respiração áspera em minha garganta. Eu sinto crescer novamente. Droga,
não… não novamente… eu não penso que meu corpo vai aguentar mais
outro momento da terra tremendo. Mas eu não tenho nenhuma escolha… e
com uma inevitabilidade que está se tornando familiar, eu deixo ir e gozo
novamente, é doce, angustiante e intenso.
Eu perco todo o sentido de mim mesma. Marília segue, gritando a
sua liberação com os dentes cerrados e me segurando forte e mais perto.
Ela retira-se de mim rapidamente e me empurra contra a cruz, seu
corpo se apoiando no meu. Desafivelando as algemas, ela livra minhas mãos,
e ambos caímos no chão. Ela me puxa em seu colo, embalando-me, e eu
inclino a minha cabeça contra seu tórax. Se eu tivesse força, eu o tocaria,
mas eu não faço. Tardiamente, eu percebo que ela está ainda vestindo sua
calça jeans.
— foi maravilhoso, bebê, — ela murmura. — Isso machucou?
— Não, — eu respiro. Eu posso apenas manter meus olhos abertos.
Por que eu estou tão cansada?
— Você esperava por isso? — Ela sussurra enquanto ela segura-me
perto, seus dedos empurrando algumas mechas fugitivas de cabelo fora de
meu rosto.
— Sim.
— Você vê, a maior parte de seu medo está em sua cabeça,
Maiara, — ela pausa. — Você faria isto novamente?
Eu penso por um momento, enquanto nuvens de fadiga atravessam
meu cérebro… novamente?
— Sim. — Minha voz é tão suave.
Ela me abraça firmemente.
— Bom. Então, eu também, — ela murmura, então se inclina e
suavemente beija o topo de minha cabeça. — E eu não terminei com você
ainda.
Não terminou comigo ainda. Puta merda. Não há nenhum modo que
eu possa fazer mais nada. Eu estou totalmente gasta e lutando um desejo
irresistível de dormir. Eu estou apoiada contra seu tórax, meus olhos estão
fechados, e ela está embrulhado ao redor de meus, braços e pernas e eu me
sinto… segura, e oh tão confortável. Será que ela vai me deixar dormir, talvez
sonhar? Minha boca aperta com o pensamento tolo e virando meu rosto para
o peito de Marília, eu inalo seu cheiro sem igual e estremeço, mas
imediatamente ela… oh merda. Abro meus olhos e olho para ela. Ela está
olhando fixamente para mim.
— Não faça, — ela adverte.
Eu ruborizo e olho de volta para o seu peito com desejo. Eu quero
correr minha língua pelo cabelo, beijá-la e pela primeira vez, eu noto que ela
tem algumas pequenas cicatrizes redondas espalhadas ao redor de
seu peito. Catapora? Sarampo? Eu penso distraidamente.
— Ajoelhe-se perto da porta, — ela ordena, enquanto se senta
novamente, pondo suas mãos sobre os joelhos, efetivamente me liberando.
Não mais morno, a temperatura de sua voz caiu vários graus.
Eu tropeço desajeitadamente para a posição ereta, levanto e vou me
ajoelhar perto da porta e como instruída. Eu estou trêmula e muito, muito
cansada, monumentalmente confusa. Quem teria pensado que eu poderia
encontrar tal satisfação neste quarto. Quem podia ter pensado que seria tão desgastante?

Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora