Meus membros são deliciosamente pesados, saciados. Minha
deusa tem um sinal de ‘Não perturbe ' no lado de fora de seu quarto.
Marília está se movendo na periferia de minha vista. Meus olhos
começam a fechar.
— Estou chateando você, Senhorita Carla?
Eu pulo, acordando e Marília está em pé na minha frente, com os
braços cruzados, olhando para mim. Oh merda, pega de surpresa, isso não
vai ser bom. Seus olhos suavizam quando eu olho para ela.
— Levante-se, — ela ordena.
Eu levanto cautelosamente. Ela olha para mim e sua boca aperta
para cima.
— Você está quebrada, não é?
Concordo com a cabeça timidamente, corando.
— Fibra, Senhorita Carla. — Ela estreita seus olhos para mim. — Eu
não tive minha dose de você ainda. Segure as mãos na frente como se você
estivesse rezando.
Eu pisco para ela. Rezando! Rezando para você maneirar comigo. Eu
faço como ela disse. Ela toma uma braçadeira e amarra em volta de meus
pulsos, apertando o plástico. Santo Inferno. Meus olhos voam para os seus.
— Parece familiar, — ela pergunta, incapaz de esconder seu sorriso.
Merda… as braçadeiras de plástico. Ela estava se reabastecendo no
Clayton! Tudo se torna claro. Eu engasgo quando picos de adrenalina
passam por meu corpo novamente. Ok, agora você tem a minha atenção, eu
estou acordada agora.
— Eu tenho uma tesoura aqui. — Ela a segura para que eu possa ver.
— Eu posso cortar fora de você em um momento.
Eu tento puxar os meus pulsos separadamente, testando minhas
algemas, e quando faço, o plástico morde a minha carne, é dolorido, mas se
eu relaxar meus pulsos, eles ficam bem, a algema não está cortando em
minha pele.
— Venha. — Ela toma minhas mãos e me leva para a cama de dossel.
Eu noto agora que tem lençóis vermelho escuro sobre ela e uma algema em
cada canto.
— Eu quero mais, muito, muito mais, — ela se inclina e sussurra em
meu ouvido.
Meu coração para e começa a bater novamente. Oh céus.
— Mas eu farei isto rápido. Você está cansada. Segure-se no poste, —
ela diz.
Eu franzo a testa. Não na cama, então? Eu acho que eu posso
separar minhas mãos enquanto pego o adorno esculpido do poste de
madeira.
— Abaixe, — ela ordena. —Bom. Não goze. Se o você fizer, eu
Castigarei você. Entendeu?
— Sim, Senhora.
— Bom.
Ela permanece atrás de mim e aperta meus quadris, então,
rapidamente levanta-me para trás assim que eu estou inclinada para frente,
segurando o poste.
— Não goze Mai, — ela adverte. — Eu vou foder você com força, por
detrás. Segure o poste para sustentar seu peso. Entendeu?
— Sim.
Ela bate o meu traseiro com sua mão. Ow… ardeu.
— Sim, Senhora, — eu murmúrio depressa.
—Separe suas pernas. — Ela põe sua perna entre as minhas, e
segurando meus quadris, ela empurra minha perna direita para o lado.
— Assim é melhor. Depois disso, eu deixarei você dormir.
Dormir? Eu estou ofegante. Eu não estou pensando em dormir agora.
Ela chega para cima e suavemente afaga as minhas costas.
— Você tem uma pele tão bonita, Maiara, — ela respira enquanto
se curva e beija ao longo da minha coluna, beijos suaves como penas, gentis.
Ao mesmo tempo, suas mãos se movem para minha frente pegando os meus
seios, e como ela faz isso, ela prende meus mamilos entre seus dedos e
aperta-os gentilmente.
Eu abafo meu gemido quando sinto meu corpo inteiro responder,
acordando mais uma vez para ela.
Ela suavemente morde e me chupa em minha cintura, puxando os
meus mamilos, e minhas mãos apertam o poste perfeitamente esculpido.
Suas mãos se soltam e eu ouço o agora familiar barulho da retirada de sua
calça jeans.
— Você tem uma bunda tão cativante e sensual, Maiara Carla. O
que eu gostaria de fazer com ela.
Suas mãos alisam e modelam cada uma das minhas nádegas, então
ela desliza os dedos para baixo e desliza dois dedos dentro de mim.
— Tão molhada. Você nunca decepciona, Senhorita Carla, — ela
sussurra, e eu ouço a maravilha em sua voz. — Segure firme… isso vai ser
rápido, bebê.
Ela agarra meus quadris e se posiciona, e me esforço para receber o
seu assalto. Mas ela avança e agarra minha trança e enrola em torno de seu
pulso até minha nuca, segurando minha cabeça no lugar. Muito lentamente
ela entra em mim, puxando meu cabelo ao mesmo tempo… oh a plenitude.
Ela sai de mim lentamente, sua outra mão agarra meu quadril, segurando
apertado, e então ela investe novamente dentro de mim, empurando-me para
frente.
— Segure, Maiara! — Ela grita com os dentes cerrados.
Eu agarro o poste mais firme e empurro de volta contra ela, enquanto
ela continua seu ataque implacável, uma e outra vez, seus dedos cavando
em meu quadril. Meus braços estão doendo, minhas pernas se sentem
inseguras, meu couro cabeludo está ficando dolorido de ser puxada pelo
cabelo… e eu posso sentir um ajuntamento bem dentro de mim. Oh não… e
pela primeira vez, eu temo meu orgasmo… se eu gozar…
Eu desmoronarei. Marília continua a se mover dentro e fora de
mim, sua respiração é dura, gemendo, gemendo. Meu corpo está
respondendo… como? Eu sinto um acelerar. Mas, de repente, Marília
silencia, entrando em mim realmente fundo.
— Vamos lá, Mai, dê para mim, — ela geme, meu nome em seus
lábios me envia sobre a borda que toma todo o meu corpo e a sensação de
espiral e doce liberação, e, em seguida, completa e totalmente sem sentidos.
Quando retomo os sentidos, eu estou deitada sobre ela. Ela está no
chão e eu estou deitada em cima dela, minhas costas sobre sua frente, e eu
estou olhando para o teto, toda pós-coito, brilhante, quebrada. Oh… as
algemas, eu penso distraidamente, eu tinha esquecido disso. Marília fuça
o meu ouvido.
— Levante suas mãos, — ela diz suavemente.
Meus braços parecem feitos de chumbo, mas eu os levanto. Ela
empunha a tesoura e passa uma lâmina sob o plástico.
— Eu a declaro livre Mai, — ela respira, e corta o plástico.
Eu dou uma risadinha e esfrego meus pulsos quando eles são
liberados. Eu sinto seu sorriso.
— Este é um som tão adorável, — ela diz melancolicamente. Ela se
senta, de repente, levando-me com ela de forma que eu estou mais uma vez
sentada em seu colo.
— Isto é minha culpa, — ela diz e me ajeita de modo que ela pode
esfregar meus ombros e braços.
Delicadamente ela massageia um pouco de volta a vida os meus
membros.
O quê?
Olho para ela atrás de mim, tentando entender o que ela quer dizer.
— Que você não dá uma risadinha mais frequentemente.
— Eu não sou uma grande risonha, — eu murmuro sonolenta.
— Oh, mas quando isso acontece, Senhorita Carla, é uma
maravilhosa alegria de se ver.
— Muito florido, Sra. Mendonça, — eu murmuro, tentando manter meus
olhos abertos.
Seus olhos suavizam e ela sorri.
— Eu diria que você está completamente fodida e com necessidade de
sono.
— Isso não era florido mesmo, — eu murmuro brincando.
Ela sorri e suavemente me ergue fora dele, ela permanece
gloriosamente nua. Eu desejo estar momentaneamente mais desperta para
realmente apreciá-la. Pegando sua calça jeans, ele a veste.
— Não quero assustar Taylor, ou a Sra. Jones no que diz respeito a
esse assunto, — ela resmunga.
Hmm… eles devem saber que grande bastarda ela é. O pensamento me
preocupa.
Ela inclina-se para me ajudar a levantar e ir até a porta, atrás da
qual pendura um roupão cinzento. Ela pacientemente me veste como se eu
fosse uma criança pequena. Eu não tenho a força para erguer meus braços.
Quando eu estou coberta e respeitável, ela se inclina e me beija suavemente,
apertando a boca em um sorriso.
— Para cama, — ela diz.
Oh… não…
— Para dormir, — acrescenta tranquilizando quando vê minha
expressão.
De repente, ela levanta-me e leva-me enrolada contra seu peito para o
quarto ao longo do corredor onde, mais cedo hoje, a Dra. Greene me
examinou. Minha cabeça cai contra o seu peito.
Estou exausta. Eu não me lembro de alguma vez ter estado mais
cansada. Puxando para trás o edredom, ele me deita, e ainda mais
surpreendente, sobe ao meu lado e me segura perto.
— Durma agora, menina linda, — ele sussurra, e beija o meu cabelo.
E antes de eu possa fazer um comentário jocoso, eu estou
adormecida.
O roçar de lábios através de minha testa, deixando beijos ternos e
doces em seu rastro, faz parte de mim girar e responder, mas principalmente
eu quero ficar dormindo. Eu gemo e me refugio em meu travesseiro.
— Maiara, acorde. — A voz de Marília é suave, bajulando.
— Não, — eu gemo.
— Nós temos que sair em meia hora para jantar com meus pais. —
Ela está se divertindo.
Eu abro meus olhos relutantemente. É crepúsculo. Marília está
debruçando sobre mim, olhando-me atentamente.
— Vamos dorminhoca. Levante-se. — Ela se inclina e me beija
novamente.
— Eu comprei-lhe uma bebida. Eu estarei no andar de baixo. Não
volte a dormir, ou você estará em apuros, — ela ameaça, mas seu tom é
aprazível. Ela me beija brevemente e sai, deixando-me sonolenta, a piscar os
meus olhos no quarto fresco.
Eu estou um pouco recuperada, mas de repente, nervosa. Caramba,
eu vou conhecer a sua gente! Ela apenas me bateu com o chicote, me
amarrou, usando uma algema que eu mesma lhe vendi, pelo amor,
agora vou encontrar seus pais. Será a primeira vez de Maraisa encontrá-los
também, pelo menos que ela estará lá para me dar suporte. Eu enrolo os
meus ombros. Eles estão duros. Sua exigência por um instrutor particular
de ginástica não parece tão estranha agora, de fato, parece obrigatório, se eu
tiver qualquer pretensão de acompanhá-la.
Saio lentamente da cama e noto que meu vestido está pendurado fora
do guarda-roupa e meu sutiã está na cadeira. Onde está a minha calcinha?
Eu verifico embaixo da cadeira. Nada. Então, lembro-me, que ela colocou-a
no bolso de sua calça jeans. Eu ruborizo com a lembrança, depois dela, eu
não posso mesmo pensar sobre isso, ela é tão bárbaro. Eu franzo a testa. Por
que ela não me devolveu a minha calcinha?
Eu vou para o banheiro, perplexa com a minha falta de roupa íntima.
Enquanto me enxugo, depois de minha agradável, mas extremamente breve
chuveirada, eu percebo ela fez isso de propósito. Ela quer que eu me sinta
envergonhada e peça a minha calcinha de volta, e ela pode dizer sim ou não.
Minha deusa está rindo de mim. Inferno… dois podem jogar esse jogo em
particular. Resolvendo não lhe perguntar por ela e não dar-lhe satisfação, eu
decido encontrar seus pais sem calcinha. Maiara Carla! Meu
subconsciente me repreenda, mas eu não quero escutar, quase abraço a
mim mesma com alegria porque eu sei que isso a deixará louca.
Volto ao quarto, coloco meu sutiã, deslizo em meu vestido e calço os
meus sapatos. Eu removo a trança e apressadamente escovo meu cabelo, eu
então olho para a bebida que ela deixou.
É cor-de-rosa de pálido. O que é isto? Cranberry e água com gás.
Hmm… o sabor é delicioso e extingue minha sede.
Voltando ao banheiro, eu me verifico no espelho, olhos brilhantes,
bochechas ligeiramente coradas, o olhar um pouco presunçoso por causa de
meu plano sobre a calcinha, e saio para o andar de baixo. Quinze minutos.
Não é ruim, Mai.
Marília aguarda ao lado da janela panorâmica, vestindo as calças
de flanela cinza que eu amo, aquelas que penduram dessa forma
incrivelmente sensual fora de seus quadris, e, claro, uma camisa de linho
branco. Ela não tem alguma outra cor? Frank Sinatra canta suavemente nos
alto-falantes de som surround.
Marília se vira e sorri quando eu entro. Ela olha para mim com
expectativa.
— Oi, — eu digo baixinho, e meu sorriso de esfinge encontra o seu.
— Oi, — ela diz. — Como você está sentindo? — Seus olhos estão
iluminados com diversão.
— Bem, obrigada. Você?
— Eu me sinto bem poderosa, Senhorita Carla.
Ela está tão à espera que eu diga alguma coisa.
— Frank. Eu nunca imaginei que você fosse um fã de Sinatra.
Ela levanta suas sobrancelhas para mim, seu olhar é especulativo.
— Gosto eclético, Senhorita Carla, — ela murmura, e ela dá alguns
passos em minha direção, como uma pantera, até chegar na minha frente,
seu olhar tão intenso que me tira o fôlego.
Frank começa a cantar… uma velha canção, uma das favoritas de
Ray. “Witchcraft”. Marília passa vagarosamente a ponta do dedo pela
minha bochecha, e eu sinto todo o caminho até lá embaixo.
— Dance comigo, — ela murmura, com voz rouca.
Tomando o controle remoto fora de seu bolso, ela aumenta o volume e
mantém a sua mão para mim, seu olhar cinza cheio de promessas, desejo e
humor. Ela é totalmente sedutora, e eu estou encantada. Eu coloco minha
mão na sua. Ela sorri preguiçosamente para mim e me puxa em seu abraço,
seu braço enrolando ao redor minha cintura, e ela começa a balançar.
Eu ponho minha mão livre em seu ombro e sorrio para ela, pego em
seu humor, brincalhão, infeccioso. E ela começa a mover. Rapaz, ela sabe
dançar. Nós cobrimos o chão, da janela até a cozinha e de volta novamente,
girando e girando, no tempo da música. E ela faz isto tão fácil para mim.
Nós deslizamos em torno da mesa de jantar, para o piano, e de lá
para cá na frente da parede de vidro, fora, Seattle piscava um mural escuro e
mágico para nossa dança, e eu não posso evitar a minha risada
despreocupada. Ela sorri para mim quando a música chega ao fim.
— Não existe nenhuma bruxa mais agradável que você, — ela
murmura e então me beija docemente. — Bem, isso comprou um pouco de
cor para suas bochechas, Senhorita Carla. Obrigado pela dança. Nós
devemos ir e encontrar meus pais?
— De nada, e sim, eu não posso esperar para encontrar com eles, —
eu respondo sem fôlego.
— Você tem tudo que você precisa?
— Oh, sim, — eu respondo docemente.
— Você tem certeza?
Concordo com a cabeça tão indiferente quanto eu posso administrar
sob o seu escrutínio intenso, divertido. Seu rosto se divide em um sorriso
enorme, ele balança a cabeça.
— Ok. Se esta é a maneira que você quer jogar, Senhorita Carla.
Ela agarra minha mão, recolhe a sua jaqueta que está pendurada em
uma das banquetas, e me leva através da entrada para o elevador. Oh, as
muitas faces de Marília Mendonça. Será que jamais serei capaz de compreender
esta mulher volúvel?
Eu espio para ela no elevador. Ela está curtindo uma piada privada,
um vestígio de um sorriso que flerta com sua boca bonita. Eu temo que seja
a minha custa. O que eu estava pensando? Eu vou conhecer os seus pais e eu não estou vestindo qualquer roupa íntima. Meu subconsciente me dá um
inútil aviso, eu te disse. Na segurança relativa de seu apartamento, parecia
uma ideia divertida. Agora, eu estou quase fora de mim sem calcinha! Ela
olha para mim, e está lá, a tensão aumentando entre nós. O olhar divertido
desaparece de seu rosto e suas linhas de expressão, a escuridão de seus
olhos… oh.....
As portas do elevador se abrem no andar térreo. Marília balança a
cabeça ligeiramente como se para limpar seus pensamentos e gesticula para
que eu saia antes dela, em gesto cavalheiresco.
Com quem ela está brincando? Ela não é nenhum cavalheiro. Ela tem
minha calcinha.
Taylor dirige o Audi grande. Marília abra a porta traseira para mim,
e eu entro, tão elegantemente quanto posso, considerando meu estado de
nudez lasciva. Eu sou grata pelo vestido ameixa de Maraisa ser comprido até os
joelhos.
Nós aceleramos pela I-5, nós estamos em silencio, sem dúvida
inibidos pela presença de Taylor, na frente. O humor de Marília é quase
tangível e parece mudar. O humor está se dissipando lentamente enquanto
nos dirigimos para o norte. Ela está pensativa, olhando para fora da janela, e
eu posso senti-lo deslizar para longe de mim. O que ela está pensando? Eu
não posso perguntar a ela. O que eu posso dizer na frente de Taylor?
— Onde você aprendeu a dançar? — Eu pergunto como tentativa. Ela
gira olhar em mim, seus olhos ilegíveis sob a luz intermitentes das lâmpadas
das ruas no percurso.
— Você realmente quer saber? — Ela responde em voz baixa.
Meu coração afunda, e agora eu não quero, porque eu posso
imaginar.
— Sim, — eu murmuro, relutantemente.
— A Sra. Robinson gostava de dançar.
Oh, minhas piores suspeitas confirmadas. Ela a ensinou bem, e o
pensamento me deprime, não existe nada que eu possa lhe ensinar. Eu não
tenho nenhuma habilidade especial.
— Ela deve ter sido uma boa professora.
— Ela era, — ela diz suavemente.
Meus couro cabeludo pinica. Será que ela teve o melhor dele? Antes
dele se tornar tão fechado? Ou será que ela o trouxe para fora de si mesmo?
Ela tem esse lado, divertida, brincalhona. Eu sorrio involuntariamente ao
recordar de estar em seus braços enquanto ela girou comigo ao redor de sua sala de estar, de forma inesperada, e ela tem minha calcinha, em algum
lugar.
E depois há o Quarto Vermelho da Dor. Eu esfrego meus pulsos
reflexivamente, as tiras finas de plástico fizeram o mesmo com outra menina.
Ela lhe ensinou tudo ou arruinou, dependendo do ponto de vista. Ou talvez
ela teria encontrado o seu caminho de qualquer maneira, apesar da Sra. R.
Eu percebo, naquele momento, que eu a odeio. Eu espero nunca
conhecê-la, porque eu não serei responsável por minhas ações se o fizer. Eu não posso me lembrar de sentir esta raiva sobre qualquer pessoa,
especialmente alguém que eu nunca conheci. Olhando para fora da janela,
eu medito sobre a minha raiva e ciúme irracional.
Minha mente voa de volta à tarde. Dado o que eu entendo de suas
preferências, penso que ela tem pegado leve comigo. Eu faria isso
novamente? Eu não posso fingir ter algum argumento contra isto. Claro que
eu faria, se els me pedisse, contanto que ela não me machucasse e se for à
única maneira para estar com ela.
Essa é a linha divisória. Eu quero estar com ela. Minha deusa interior
suspira aliviada. Chego à conclusão que ela raramente usa seu cérebro para
pensar, mas outra parte vital de sua anatomia, e no momento, é uma parte
bastante exposta.
— Não, — ela murmura.
Eu franzo a testa e viro para olhar para ela. — Não faça o que? — Eu não o toquei.
— Não pense sobre as coisas, Maiara. — Alcançando-me, ela pega
minha mão, ergue-a até seus lábios, e beija meus dedos suavemente. — Eu
tive uma tarde maravilhosa. Obrigado.
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Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)
FanfictionQuando Maiara Carla entrevista a jovem empresária Marilia Mendonça. Descobre nela uma mulher atraente, brilhante e profundamente dominadora.ingenua e inocente,Maiara se surpreende ao perceber que, a despeito da inigmatica reserva de Mendonça, está d...