Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)

Estou Anciosa Pra Isso.....

Ela está visitando o departamento de agricultura da WSU. Está financiado uma pesquisa, murmuro.

Ah, sim. Ela duou dois milhões e meio de dólares ao departamento. Uau

Como você sabe disso?

Maiara eu sou jornalista, e escrevi um perfil dela. É meu trabalho saber disso.

Tudo bem, senhora jornalista, não arranque os cabelos. Então, você quer as fotos?

Claro que, quero. A questão é quem vai fazê-las e onde.

Podíamos, perguntar onde ela prefere, disse que estaria hospedada na região.

Você pode entrar em contato com ela?

Tenho o número do celular dela. Maraisa suprime um grito.

A solteiro mais esquiva, mais enigmatica do estado de Washington simplesmente deu a você o número do celular dela?

Hum..... deu.

Maiara!! Ela gosta de você, não tenho a menor dúvida seu tom é enfático.

Maraisa, ela só estava tentando ser simpática. No momento em que faço a afirmação, prem sei que ela não é verdadeira. Marília Mendonça não faz o tipo simpática, educada talvez. E uma voz-sinha murmura dentro de mim: talvez Maraisa tenha razão. Meu coro cabeludo se arrepia com a ideia de que talvez, quem sabe, ela goste de mim. A final ela disse que tinha achado bom o fato de  Maraisa não ter  feito a entrevista. Abraço-me numa alegria silenciosa, balançando para um lado e para outro, considerando a possibilidade de ela talvez goste de mim. Maraisa me traz de volta ao presente.

Não sei quem vamos chamar para ver as fotos. Maitê nossa fotógrafa de sempre, não pode. Está passando o fim de semana em Idaho  Falls, e vai ficar furiosa por ter perdido a oportunidade de fotogratar uma das principais empresária dos Estados Unidos.

Hum.....Que tal Japinha?

Grande, ideia!!! Peça a ela, ela faz qualquer coisa por você. Depois ligue para Mendonça, e descubra onde ela prefere nos encontrar. É irritante como Maraísa faz pouco de Japinha.

Acho que você deveria ligar pra ela.

Para quem? Para Japinha?
Zomba Maraisa.

Não, para Mendonça.

Maiara, é você que tem relação com ela.

Relação? Dou um chiado, subindo o tom de voz. Eu mal conheço ela.

Pelo menos já esteve com ela.
Diz ela com amargura.

E parace que ela quer conhecê-la melhor. Ligue para ela, Maiara.
Diz decidida e desliga. Ela é muito autoritária as vezes. Olho de cara feia e mostro a língua para o celular. Estou deixando um recado para Japinha, quando Dantas entra no estoque procurando por lixas.

Estamos meios ocupados aqui, Maiara
Diz ele sem aspereza.

Eu sei, desculpe, murmuro dando a meia volta pra sair.

Então de onde você conhece, Marília Mendonça? A voz despreocupada de Dantas não convence.

Tive que entrevista-la, para o jornal da faculdade. Maraisa não estava passando bem, dou de ombros tentando soar descontraída, e acabo não me saindo melhor que ele.

Marília Mendonça, na Clayton's imagine só. Dantas bufa achando graça. Balança a cabeça, como se quisesse clarear as ideias.

Enfim.... quer sair pra beber ou fazer  alguma coisa hoje a noite?
Sempre que está por aqui Dantas me convida para sair, e eu sempre digo não. É um ritual, nunca considerei uma boa idéia sair com o irmão do patrão, além do mais Dantas é uma graça com o seu jeito de garoto comum, mais não é nenhum príncipe encantado, por mais que agente tente imaginar. Mendonça é? Pergunta meu inconsciente, a sobrancelhas metaforicamente arquiada, faço-o calar a boca.

Você não tem um jantar de família com o seu irmão?

É amanhã.

Talvez outra hora Dantas, preciso estudar hoje a noite, as provas finais são semana que vem.

Maiara, um dia desses você, vai aceitar.
Ele sorri, enquanto corro para loja.

Mais eu fotógrafo, paisagens Maiara e não pessoas. Reclama Japinha.

Japinha, por favor? Imploro, ando de um lado para o outro, na sala do nosso apartamento, agarrada ao celular, observando pela janela a luz do dia que vai morrendo.

Da qui, esse telefone. Maraisa toma o aparelho de mim, jogando seu saudoso cabelo loiro avermelhado por cima do ombro.

Escute aqui, Japinha se você quiser que o jornal, faça a corbetura da inauguração da sua exposição, você vai ter que tirar essas fotos pra gente amanhã, capiche? Maraisa pode ser assombrosamente servera .

Ótimo. Maiara vai ligar dizendo o local e o horário da sessão. Vemos você amanhã.  Ela desliga meu celular.

Pronto. Tudo que precisamos fazer agora é decidir o local e horário.
Ligue para ela. Maraisa me estende o telefone, meu estômago revira.

Ligue para Mendonça, agora!!!!!
Olho de cara feia para ela, e pego o cartão dela no bolso.

Respiro fundo me alcamando-me e com os dedos trêmulos, teclo o número, e ela  atende no segundo toque, seu tom é seco, calma e fria.

Mendonça....

Hum..... Sra. Mendonça? É  Maiara Carla. Não reconheço minha própria voz, estou muito nervosa, há uma breve pausa. Estou tremendo por dentro.

Srta. Carla, que bom falar com você.
O tom de voz dela mudou,. está surpresa eu acho, e parece muito...... calorosa, sedutora até. Minha respiração fica entalada, e enrubesço, de repente, tomo consciência de que Maraisa Henrique está me olhando, boquiaberta e corro para a cozinha para evitar sua  indesejada avaliação.

Hum..... nós gostaríamos de combinar a sessão de fotos para o artigo. Respire, Maiara, respire, encho um pouco os pulmões a respiração entrecortada. Amanhã se possível, onde seria coviniente para a senhora? Quase consigo ouvir seu Sorriso enigmático pelo telefone.

Estou no Heathman em Plortand. Pode ser amanhã às nove e meia da manhã?

Tudo bem, nos vemos lá. Meu tom é completamente evusivo e ofegante, pareço uma criança, não uma mulher adulta que pode votar e beber  legalmente no estado de Washington.

Estou anciosa pra isso, Srta. Carla. Vizializo o brilho malicioso em seus olhos. Como ela pode fazer uma promessa tão tentadora, com apenas seis palavrinhas, desligo , Maraísa está na cozinha com um olhar de total absoluta consternação.

Oiê só volto agora quando eu ver q vcs estão gostando..

Os próximos cap estão muito, mais muito bom mesmo 😉

Então não poupem nos comentários quero saber oq vcs estão achando, vamos interagir 😉

Tô de 👀 na estrelinha 🌟........