Vou Beijar o Seu Corpo Todo 🔥

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— Mai, não me oculte isso. Estou a quase quatro anos esperando este
momento.
— Nos veremos esta noite. — E desligo.
Vou ter dificuldade com esse assunto. É muito obstinada e quer que
eu conte tudo com detalhes, mas não posso contar-lhe porque assinei um...
como se chama? Um contrato de confidencialidade.
Ela vai ter um ataque e com razão. Tenho que pensar em algo. Volto à
cabeça e observo Marília movendo-se com desenvoltura pela cozinha.
— O acordo de confidencialidade abrange tudo? — pergunto-lhe
indecisa.
— Por quê? — Ela se vira e me olha, enquanto guarda a caixa de chá.
Ruborizo-me.
— Bom, tenho algumas duvidas, já sabe... sobre sexo. — Falo com ela,
olhando os dedos. — E eu gostaria de conversar com Maraisa.
— Você pode falar comigo.
— Marília, com todo o respeito... — Fico sem voz. Eu não posso falar
com você. Vou pegar o seu viés, enrolado como o inferno, com sua distorcida
visão de sexo. Quero uma opinião imparcial. — É apenas sobre a mecânica.
Não vou mencionar o Quarto Vermelho da Dor.
Ela levanta as sobrancelhas.
— Quarto Vermelho da Dor? Trata-se, sobretudo, de prazer, Maiara.
Acredite. — Ela diz.
— E além disso, — ela acrescenta em tom mais duro, — sua companheira de
quarto está saindo com meu irmão. Preferia que você não falasse com ela.
— Sua família sabe algo sobre as suas... preferências?
— Não. Não é assunto deles. — ela aproxima-se de mim.
— O que quer saber? — pergunta-me, ela desliza os dedos gentilmente pela
minha bochecha até o queixo, depois o levanta para me olhar diretamente
nos olhos. Estremeço por dentro. Não posso mentir para esta mulher.
— No momento, nada de concreto, — sussurro.
— Bem, podemos começar perguntando como foi para você ontem à
noite? — A curiosidade ardia nos seus olhos. Estava impaciente para saber.
Uau.
— Bom, - eu murmuro.
Esboça um ligeiro sorriso.
— Para mim também, — ela murmura. — Eu nunca fiz sexo baunilha
antes. Há muito a ser dito sobre ela. Mas, então, talvez seja porque é com
você. — Desliza o polegar por meu lábio inferior.
Eu inalo fortemente. Sexo baunilha?
— Venha, vamos tomar um banho. — Ela se inclina e me beija. O meu
coração dá um salto e o desejo percorre o meu corpo e se concentra... na
minha parte mais profunda.
A banheira é branca, profunda e ovalada, muito designer. Marília se
inclina e abre a torneira da parede ladrilhada. Bota na água um óleo de
banho que parece muito caro. À medida que a banheira vai enchendo forma-
se uma espuma, um doce e sedutor aroma de jasmim invade o banheiro.
Marília me olha com olhos impenetráveis, tira a camiseta e a joga no chão.
— Senhorita Carla. — diz-me, estendendo a mão.
Estou ao lado da porta, com os olhos muito abertos, receosa e com as
mãos ao redor do corpo. Aproximo-me admirando furtivamente seu corpo.
Agarro-lhe a mão que me estende, enquanto entro na banheira, ainda com
sua camisa posta. Faço o que me diz. Vou ter que me acostumar, se acabar
aceitando sua escandalosa oferta... se! A água quente é tentadora.
— Vire-se e me olhe, — ordena-me em voz baixa. Faço o que me
pede. Observa-me com atenção.
— Sei que esse lábio é delicioso, posso atestar isso, mas pode deixar de
mordê-lo? — diz-me apertando os dentes. — Quando faz isso, tenho vontade
de foder você, e está dolorida, não é?
Deixo de me morder o lábio porque fico boquiaberta, impactada.
— Isso — ela desafia. — Você entendeu. — Ela me olha. Concordo com
a cabeça, freneticamente. Não tinha nem ideia de que eu pudesse lhe afetar
tanto.
— Bom. — Ela aproxima-se, pega o iPod do bolso da camisa e o deixa
em cima da pia.
— Água e iPods... não é uma combinação muito inteligente — ela
murmura. Inclina-se, agarra a camisa branca por baixo, puxa de meu corpo
e a joga no chão.
Afasta-se para me contemplar.  eu estou completamente
nua. Fico vermelha e olho para as minhas mãos, que estão à altura da
minha barriga. Desejo desesperadamente desaparecer dentro da água
quente com espuma, mas sei que ela não vai querer que o faça.
— Ouça — chama-me. Eu olho para ela. Tem o rosto inclinado para
um lado. —Maiara, é muito bonita, toda você. Não baixe a cabeça como se
estivesse envergonhada. Não tem por que se envergonhar, eu asseguro a
você que é um prazer poder lhe contemplar. Pega o meu queixo e me levanta
a cabeça para que olhe para ela. Seus olhos são doces e quentes, até
ardentes. Oh..... Está muito perto de mim. Poderia estender o braço e
tocá-la.
— Você pode se sentar agora. — ela me diz, interrompendo meus
pensamentos eroticos, agacho-me e me meto na agradável água quente.
Oh... isso arde. Isso me pega de surpresa, mas tem um cheiro maravilhoso,
porém, a ardência inicial não demora para diminuir. Deito-me de barriga
para cima, fecho os olhos um instante e me relaxo na tranquilizadora
calidez. Quando os abro, está me olhando fixamente.
— Por que não toma um banho comigo? — atrevo-me a lhe perguntar,
embora com voz rouca.
— Eu acho que vou. Mova-se para frente, — ordena-me.
Ela a camisa e as calças do pijama e se mete na banheira atrás de mim. A
água sobe de nível quando se senta e me puxa para que me apoie em seu
peito. Coloca suas longas pernas em cima das minhas, com os joelhos
flexionados e os tornozelos à mesma altura dos meus, e me abre as pernas
com os pés. Fico boquiaberta. Coloca o nariz entre meus cabelos e inala
profundamente.
— Você cheira bem, Maiara.
Um tremor me percorre todo o corpo. Estou nua em uma banheira com
Marília Mendonça.
E ela também está nua. Se alguém me houvesse dito isso ontem, quando
despertei na suíte do hotel, não teria acreditado.
Agarra um frasco de gel da prateleira junto à banheira e joga um
pouco na mão. Esfrega as mãos para fazer uma ligeira quantidade de
espuma, coloca-me isso ao redor do pescoço e começa a me estender o sabão
pela nuca e os ombros, massageando-os com força com seus compridos e
fortes dedos. Eu gemo. Eu adoro sentir suas mãos.
— Você gosta? — Quase posso ouvir seu sorriso.
— Mmm.
Desce pelos meus braços, logo por debaixo até as axilas, me
esfregando brandamente. Fico muito contente por Maraisa ter insistido em que
me depilasse. Desliza as mãos por meus seios, e inala drasticamente à
medida que seus dedos os rodeiam e começam a massageá-los brandamente,
sem agarrá-los. Arqueio meu corpo instintivamente e empurro os seios
contra suas mãos. Tenho os mamilos sensíveis, muito sensíveis, sem dúvida
pela pouca delicadeza com que foram tratados ontem à noite. Ela não se
entretém muito tempo com eles. Desliza as mãos até meu ventre. Minha
respiração acelera e o coração dispara. Sinto sua ereção contra meu traseiro.
Excita-me saber que é o meu corpo que o faz se sentir dessa forma. Claro...
não sua cabeça. Meu subconsciente zomba. Espanto o inoportuno
pensamento.
Ela para e pega uma toalhinha enquanto eu encosto contra ela,
querendo... necessitando. Apoio às mãos em suas coxas firmes e musculosas. Joga mais gel na toalhinha, inclina-se e me esfrega entre as
minhas pernas. Contenho a respiração. Seus dedos habilmente me
estimulam através do tecido, é celestial, e meus quadris começam a mover-
se no seu ritmo, pressionando contra sua mão. À medida que as sensações
se apoderam de mim, inclino a cabeça para trás com os olhos semicerrados e
a boca entreaberta. Gemo. Dentro de mim aumenta a pressão, lenta e
inexoravelmente...
— Sente isso, querida — Marília sussurra em meu ouvido, e me roça
suavemente o lóbulo com os dentes.
Suas pernas imobilizam as minhas, contra as paredes da banheira,
aprisionando-as, o que lhe dá livre acesso as minhas partes mais íntimas.
— Oh... por favor — sussurro. Meu corpo fica rígido e tento esticar as
pernas. Sou uma escrava sexual desta mulher, que não deixa que me mova.
— Acredito que já está suficientemente limpa — ela murmura e se
detém. O que? Não! Não! Não!
Minha respiração está irregular.
— Por que você parou? — pergunto-lhe, ofegante.
— Porque tenho outros planos para ti, Maiara.
O que... oh... mas... eu estava... isso não é justo.
— Vire-se. Eu também tenho que me lavar — ela murmura.
Oh! Viro-me e fico pasma ao ver que ela agarra o membro ereto com
força.
Estou de boca aberta.
— Quero que, para começar, conheça bem a parte mais valiosa de meu
corpo, minha parte favorita. Estou muito ligada a isso.
É tão grande e está crescendo. O membro ereto fica por cima da água,
que lhe chega aos quadris. Levanto os olhos um segundo e observo seu
sorriso perverso. Diverte-se com minha expressão atônita. Dou-me conta de
que estou olhando fixamente para o seu membro. Engulo a saliva. Tudo isso
esteve dentro de mim! Parece impossível. Ela quer que eu o toque. Mmm...
ok, traga-o.
Sorrio para ela, pego o gel e jogo um pouco na mão. Faço o mesmo que
ela fez, esfrego o sabão nas mãos até que forme espuma. Não tiro os olhos
dos seus. Entreabro os lábios para que fique mais fácil respirar... e
deliberadamente mordo o lábio inferior e logo passo a língua por cima, pela
zona que acabo de morder. Ela me olha com olhos sérios, impenetráveis, que
se abrem enquanto deslizo a língua pelo lábio. Inclino-me e lhe rodeio o
membro com uma mão, imitando a maneira como ela próprio o agarra.
Fecho os olhos por um momento. Uau... é muito mais duro do que pensava.
Percebo que ela colocou a sua mão sobre a minha. — Assim, — ela sussurra
e move a mão para cima e para baixo, segurando meus dedos com força, que
por sua vez, apertam com força o seu membro. Fecho de novo os olhos e
prendo a respiração. Quando volto a abri-los, seu olhar é de um cinza
abrasador. —Muito bem, querida.
Ela solta a minha mão, deixa que eu siga sozinha e fecha os olhos
enquanto movo a mão para cima e para baixo. Ela flexiona ligeiramente os
quadris na minha mão, e reflexivamente eu o agarro com mais força. Do
mais profundo da garganta lhe escapa um rouco gemido. Foder a minha
boca... Mmm. Recordo que ela colocou o polegar em minha boca e me pediu
que o chupasse com força. Abre a boca à medida que sua respiração se
acelera. Tem os olhos fechados. Inclino-me, coloco os lábios ao redor de seu
membro e chupo de forma vacilante, deslizando a língua pela ponta.
— Uau... Mai. — Ela arregala os olhos e sigo chupando forte.
Mmm... É duro e suave ao mesmo tempo, como aço recoberto de
veludo, surpreendentemente saboroso, salgado e suave.
— isso Mai, — ela geme, e volta a fechar os olhos.
Movendo para baixo, eu o empurro dentro de minha boca. Ela volta a
gemer. Ha! Minha deusa interior está encantada. Eu posso fazê-la. Eu posso
fodê-la com minha boca. Volto a girar a língua ao redor da ponta, e ela se
arqueia e levanta os quadris. Tem os olhos abertos, e eles despedem fogo.
Volta a arquear-se apertando os dentes. Apoio-me em suas coxas e empurro
a boca até o fundo. Sinto nas mãos que suas pernas se esticam. Agarra-me
pelas tranças e começa realmente a mover-se.
— Oh... querida... é fantástico, — ela murmura. Eu chupo mais forte e
passo a língua pela ponta de sua impressionante ereção. Pressiono com a
boca, cobrindo os dentes com os lábios. Ela respira com a boca entreaberta e
geme.
— Carla. Até onde você pode chegar? — ela sussurra.
Mmm... Empurro com força e sinto seu membro no fundo da garganta,
e logo nos lábios outra vez. Passado a língua pela ponta. É como ter meu
próprio picolé com sabor Marília Mendonça. Chupo cada vez mais depressa,
empurrando cada vez mais fundo e girando a língua ao redor. Mmm... Não
tinha nem ideia de que proporcionar prazer podia ser tão excitante, ao vê-la
retorcer-se sutilmente de desejo carnal. Minha deusa interior dança
merengue com alguns passos de salsa.
— Maiara, eu vou gozar em sua boca, — ela adverte-me ofegante. —
Se não quiser, pare agora. Ela flexiona os quadris outra vez, com os olhos
muito abertos, cautelosos e cheios de desejo lascivo... e me deseja. Deseja a
minha boca... oh......
Caramba. Agarra-me pelo cabelo com força. Eu posso fazer isso.
Empurro ainda com mais força e de repente, em um momento de insólita
segurança em mim mesma, descubro os dentes. Isso o derruba pela borda.
Ela grita, fica imóvel e sinto um líquido quente e salgado deslizando pela
minha garganta. Engulo isso rapidamente. Ugh... Eu não tenho certeza
sobre isso. Mas basta um olhar para ela para que não me importe, ela gozou
na banheira por minha causa. Sento-me para trás e o observo com um
sorriso triunfal, que me eleva as comissuras da boca. Ela respira
entrecortadamente. Abre os olhos e me olha.
— Não tem ânsia de vômito? — pergunta-me atônita. — Nossa, Mai... isso
foi.. realmente bom, de verdade, muito bom. Embora eu não esperasse. —
Ela franze o cenho. —Sabe, você não deixa de me surpreender.
Sorrio e mordo o lábio conscientemente. Ela me olha
especulativamente.
— Você já tinha feito isso antes?
— Não. — Não posso ocultar um ligeiro matiz de orgulho em minha
negativa.
— Bom, — ela diz complacentemente e, conforme acredito, aliviada. —
Outra novidade, senhorita Steele.
Avalia-me com o olhar. — Bom, tem um ‘A’ em técnicas orais. Venha, vamos
para cama. Devo-lhe um orgasmo.
Orgasmo! Outro!
Sai rapidamente da banheira e me oferece a primeira imagem completa
do Adônis de divinas proporções que é Marília Mendonça. Minha deusa interior
deixou dançar e o observa também, boquiaberta e babando. Sua ereção se
reduziu, mas segue sendo importante... Uau. Ela enrola uma pequena toalha
na cintura para cobrir o essencial, e pega outra maior e suave, de cor
branca, para mim. Saio da banheira e lhe agarro a mão que me estende.
Envolve-me na toalha, abraça-me e me beija com força, me colocando a
língua na boca.
Desejo estirar os braços e abraça-la... tocá-la... mas os tenho presos dentro
da toalha. Não demoro para me perder em seu beijo. Segura a minha cabeça
com as mãos, percorre-me a boca com a língua e me dá a sensação de que
está me expressando sua gratidão... talvez... pela minha primeira felação?
Uau?
Afasta-se um pouco, coloca as mãos em ambos os lados do meu rosto,
e me olha nos olhos. Parece perdido.
— Diga que sim, — ela sussurra fervorosamente.
Franzo o cenho, porque não a entendo.
— Para o quê?
— Sim, para o nosso acordo. Para ser minha. Por favor, Mai —
sussurra suplicante, enfatizando o "por favor" e meu nome. Volta a me beijar
com paixão, e logo se afasta e me olha piscando. Agarra-me pela mão e me
conduz de volta ao quarto, cambaleando um pouco, eu o sigo mansamente.
Aturdida. Ela realmente quer isso.
Já no quarto, observa-me junto à cama.
— Confia em mim? — pergunta-me, de repente. Eu concordo,
sacudindo a cabeça, com os olhos muito abertos, de repente me dou conta
de que, efetivamente, confio nela. O que vai fazer-me agora? Uma descarga
elétrica me percorre o corpo.
— Boa garota, — ela me diz, passando o polegar pelo lábio inferior.
Aproxima-se do armário e volta com uma gravata cinza de seda.
— Junte as mãos na frente, — ordena-me, tirando-me a toalha e
jogando-a no chão.
Faço o que me pede. Rodeia-me os pulsos com a gravata e faz um nó
apertado. Seus olhos brilham de excitação. Puxa a gravata para assegurar-se
de que o nó não se mova. Tem que ter sido escoteiro para saber fazer estes
nós. E agora o quê? Meu pulso atravessou o telhado, meu coração pulsa em
um ritmo frenético. Desliza os dedos pelas minhas tranças.
— Você parece tão jovem com estas tranças, — ela murmura
aproximando-se de mim. Instintivamente, me movo para trás até sentir a
cama atrás dos meus joelhos. Ela tira a sua toalha, mas não posso tirar os
olhos de seu rosto. Sua expressão é ardente, cheia de desejo.
— Oh, Maiara, o que vou fazer contigo? — sussurra-me. Estende-
me sobre a cama, cai ao meu lado e me levanta as mãos por cima da cabeça.
— Deixa as mãos assim. Não as mova. Entendido? — Seus olhos
queimam os meus e sua intensidade me deixa sem fôlego. Não é uma mulher
que se deva zangar. Nunca.
— Responda-me, — ela me pede em voz baixa.
— Não moverei as mãos. — respondo-lhe sem fôlego.
— Boa garota, — ela murmura e deliberadamente se passa a língua
pelos lábios muito devagar. Fascina-me sua língua percorrendo lentamente
seu lábio superior. Olha-me nos olhos, observa-me, examina-me. Inclina-se e
me dá um casto e rápido beijo nos lábios.
— Vou beijar seu corpo todo, senhorita Carla, — diz-me em voz baixa,
e agarra-me pelo queixo e o levanta, isso lhe dá acesso ao meu pescoço. Seus
lábios deslizam pela minha garganta, beijando, chupando e mordiscando.
Todo meu corpo vibra com antecipação... em toda parte. O banho recente me
deixou com a pele hipersensível. O sangue quente desce lentamente até meu
ventre, entre as pernas, até meu sexo. Eu gemo.
Quero tocá-la. Movo as mãos, mas, como estou amarrada, toco-lhe o
cabelo com bastante estupidez. Deixa de me beijar, levanta os olhos e move a
cabeça de um lado a outro estalando a língua. Pega as minhas mãos e volta
a me colocar acima da cabeça.
— Se mover as mãos, teremos que recomeçar — ela repreende-me
suavemente.
Oh, ela gosta de me provocar.
— Quero tocar em você. — Digo-lhe ofegando, sem poder me controlar.
— Eu sei, — murmura. — Mas deixe as mãos quietas, — ela ordena,
sua voz é forte.
Ela levanta o meu queixo de novo e começa a beijar a minha garganta
como antes. OH... ela é tão frustrante.
Suas mãos descem pelo meu corpo, sobre meus seios, enquanto seus lábios
deslizam pelo meu pescoço. Acaricia-me com a ponta do nariz, e logo, com a
boca, dá início a uma lenta travessia para o sul e segue o rastro das suas
mãos, pelo esterno, até meus seios. Beija-me e me mordisca um, logo o
outro, e me chupa suavemente os mamilos. Caramba.
Meus quadris começam a balançar-se e a mover-se por conta própria,
seguindo o ritmo de sua boca, e eu tento desesperadamente lembrar que
tenho que manter as mãos acima da cabeça.
— Não se mova, — adverte-me, sinto sua cálida respiração sobre
minha pele. Chega ao meu umbigo, introduz a língua e me roça a barriga
com os dentes. Meu corpo se arqueia. — Mmm. Que doce é você, senhorita
Carla. — Desliza o nariz desde meu umbigo até minha buceta
mordendo suavemente e me provocando com a língua. Sentando-se, de
repente, ela se ajoelha aos meus pés, agarra-me pelos tornozelos e me separa
as pernas.
Caramba. Ela agarra o meu pé esquerdo, dobra meu joelho e leva o pé
à boca.
Sem deixar de observar minhas reações, beija ternamente cada um dos
meus dedos e logo morde cada um suavemente. Quando chega ao mindinho,
morde com mais força. Sinto uma convulsão e gemo. Ela desliza a língua
pelo peito do meu pé... e já não posso mais vê-la.
Isso é muito erótico. Vou entrar em combustão. Aperto os olhos e tento
absorver e suportar todas as sensações que me provoca. Beija-me o
tornozelo e segue seu percurso pela panturrilha até o joelho, onde se detém.
Então começa com o pé direito, repetindo todo o sedutor e assombroso
processo.
— Oh, por favor, — Eu gemo e ela morde meu dedo mindinho, e a
dentada se projeta no mais profundo de meu ventre.
— Todas as coisas boas, senhorita Carla, — ela respira.
Desta vez não se detém no joelho. Segue pela parte interior da coxa e de uma
vez me separa mais as pernas. Sei o que vai fazer, e uma parte de mim quer
empurrá-la, porque morro de vergonha. Ela vai me beijar lá!. Eu sei disso.
Mas outra parte de mim desfruta com antecipação. Ela muda para o outro
joelho e sobe até a coxa me beijando, me chupando, me lambendo e, de
repente, está entre minhas pernas, deslizando o nariz por meu sexo, para
cima e para baixo, muito suavemente, com muita delicadeza. Retorço-me...
oh.....
Ela para e espera que me acalme. Levanto a cabeça e olho para ela
com a boca aberta. Meu acelerado coração tenta tranquilizar-se.
— Sabe o embriagador que seu aroma é, senhorita Carla? — ela
murmura, e sem afastar seus olhos dos meus,
Ruborizo-me, sinto que vou desmaiar e fecho os olhos imediatamente.
Não posso vê-la fazendo algo assim!
Percorre-me muito devagar o sexo. Oh, foda...
— Eu gosto disso. — Ela gentilmente puxa com os dentes meu clitóris  —
Talvez devamos manter isso.
— Oh... por favor, — suplico-lhe.
— Mmm, eu gosto que me suplique, Maiara.
E gemo.
— Não estou acostumada a pagar com a mesma moeda, senhorita
Carla, — ela sussurra deslizando-se pelo meu sexo. — Mas hoje me
agradou, assim tem que receber sua recompensa. — Ouço em sua voz o
sorriso perverso, e enquanto meu corpo palpita com suas palavras, começa a
rodear meu clitóris com a língua, muito devagar, me sujeitando as coxas
com as mãos.
— Ahhh! — Eu gemo, meu corpo se arqueia e se convulsiona ao
contato de sua língua.
Segue me torturando com a língua uma e outra vez. Perco a
consciência de mim mesma. Todas as partículas de meu ser se concentram
no pequeno ponto nevrálgico por cima das coxas. As pernas ficam rígidas.
Ouço seu gemido, enquanto me introduz um dedo.
— Oh, querida. Eu adoro que esteja tão molhada para mim.
Move o dedo riscando um amplo círculo, me expandindo, me
empurrando, e sua língua segue o compasso do dedo ao redor de meu
clitóris. Gemo. É muito... Meu corpo suplica por alivio, e não posso seguir
me negando. Deixo-me ir. O orgasmo se apodera de mim e perco todo
pensamento coerente, retorço-me por dentro, uma e outra vez. Caramba. Eu
grito, e o mundo se desmorona e desaparece de minha vista, enquanto a
força de meu clímax torna tudo nulo e sem efeito.
Estou ofegante e vagamente ouço quando ela rasga o envelope da
camisinha. Muito lentamente ela penetra em mim e começa a mover-se. Oh...
A sensação é dolorosa e doce, forte e suave ao mesmo tempo.
— Como está? — pergunta-me em voz baixa.
— Bem. Muito bem, — respondo-lhe. E começa a mover-se muito
depressa, até o fundo, investe uma e outra vez, implacável, empurra e volta a
empurrar até que volto a estar perto da borda. Eu choramingo.
— Goze para mim, querida. — Ela me fala no ouvido, com voz áspera,
dura e selvagem, eu explodo enquanto bombeia rapidamente dentro de mim.
— Obrigada, porra — ela sussurra e empurra forte uma vez mais e
geme ao chegar ao clímax apertando-se contra mim. Logo fica imóvel, com o
corpo rígido.
Ela desaba sobre mim. Sinto o seu peso me esmagando contra o
colchão. Passo minhas mãos atadas ao redor de seu pescoço e o abraço
como posso. Eu sei, neste momento, que faria qualquer coisa por esta
Mulher. Sou dela. A maravilha que está me ensinando é muito mais do que
jamais teria podido imaginar. E ela quer levá-la mais, muito mais, para um
lugar que eu não posso, na minha inocência, nem sequer imaginar. Oh... o
que devo fazer?
Apoia-se nos cotovelos, e seus intensos olhos cinza me olham
fixamente.
— Vê o bom que nós somos juntos? — ela murmura. — Se você se
entregar para mim, será muito melhor. Confie em mim, Maiara. Posso
transportar você a lugares que nem sequer sabe que existem.
Suas palavras ecoam em meus pensamentos. Encosta o seu nariz no
meu. Ainda não me recuperei da minha insólita reação física e olho para ela
com a mente em branco, procurando algum pensamento coerente.
De repente, ouvimos vozes no salão, do lado de fora da porta do
quarto. Demoro um momento para processar o que estou ouvindo.
— Se ainda está na cama, tem que estar doente. Ela nunca está na
cama a estas horas. Marília nunca se levanta tarde.
— Senhora Mendonça, por favor.
— Taylor, não pode me impedir de ver minha filha.
— Senhora Mendonça, ela não está sozinha.
— O que quer dizer com não está sozinha?
— Está com alguém.
— Oh... — Até eu posso ouvir a descrença em sua voz.
Marília pisca rapidamente, olhando para mim, com olhos
arregalados, com horror humorado.
— Merda! É minha mãe.

Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)Onde histórias criam vida. Descubra agora