Sorrio-lhe. Não posso deixar de sorrir. Agora eu sei o porquê de tanto
barulho.
Dois orgasmos... todo o seu ser completamente descontrolado, como se
estivesse dentro da centrifuga de uma secadora. Uau.
Não tinha nem ideia do que meu corpo era capaz, de que podia esticar-se
tanto e liberar-se de forma tão violenta, tão gratificante. O prazer foi
indescritível.
— Você está mordendo o lábio, e não me respondeu. — Ela franziu a
testa. Eu sorrio para ela de forma travessa. Ela parece gloriosa com seu
cabelo desgrenhado, seus ardentes olhos cinza estavam entrecerrados e sua
expressão sombria.
— Eu gostaria de voltar a fazer, — eu sussurro. Por um momento
acredito ver uma fugaz expressão de alívio em seu rosto. Logo troca
rapidamente de expressão e me olha com olhos velados.
— Agora mesmo, senhorita Maiara? — murmura secamente. Inclina-se
sobre mim e me beija brandamente na comissura da boca. — Não é um
pouco exigente? Vire-se.
Pisquei várias vezes, mas ao final, viro-me. Desabotoa-me o sutiã e
desliza a mão das costas até o traseiro.
— Tem uma pele realmente preciosa, — ela murmura. Coloca uma perna
entre as minhas e fica meio convexo sobre minhas costas. Sinto a pressão
dos botões de sua camisa enquanto me retira o cabelo do rosto e me beija no
ombro.
— Por que você não tirou a camisa? — pergunto-lhe. Ela fica imóvel.
Depois de um momento, tira a camisa e volta a tombar-se em cima de mim.
Sinto sua cálida pele sobre a minha. Mmm... É uma maravilha. Tem os seios lindos e apetitosos.
— Então você quer que eu a foda novamente? — sussurra-me ao
ouvido, e começa a me beijar muito suavemente ao redor da minha orelha e
no pescoço.
Suas mãos se movem para baixo, deslizando pela minha cintura, pelo
meu quadril, pela minha coxa e para a parte de trás do meu joelho. Ela
empurra meu joelho mais alto, e me corta a respiração... Oh ....., o que
está fazendo agora? Ela mete-se entre minhas pernas, pressiona-se contra
as minhas costas e me passa a mão pela coxa até o traseiro. Acaricia-me
devagar as nádegas e depois desliza os dedos entre minhas pernas.
— Vou foder você por trás, Maiara, — ela murmura, e com a outra
mão me agarra pelo cabelo à altura da nuca e puxa ligeiramente para me
colocar. Não posso mover a cabeça. Estou imobilizada debaixo dela, indefesa.
— Você é minha, — ela sussurra. — Só minha. Não se esqueça. — Sua
voz é embriagadora, e suas palavras, sedutoras. Noto como cresce sua
ereção contra minha coxa.
Desliza os dedos e me acaricia gentilmente o clitóris, fazendo círculos
muito devagar. Sinto sua respiração através do meu rosto, enquanto me
mordisca ao longo da minha mandíbula.
— Seu cheiro é divino, — Acaricia-me atrás da orelha com o nariz.
Esfrega as mãos contra meu corpo uma e outra vez. Em um instinto reflexo,
começo a riscar círculos com os quadris, ao compasso de sua mão, e um
prazer enlouquecedor me percorre as veias como se fosse adrenalina.
— Não se mova, — ordena-me em voz baixa, embora imperiosa, e
lentamente me introduz o polegar e o gira acariciando as paredes de minha
Buceta. O efeito é alucinante. Toda minha energia se concentra nessa
pequena parte de meu corpo. Gemo.
— Você gosta? — Pergunta-me em voz baixa, passando os dentes pela
minha orelha, e começa a mover o polegar lentamente, dentro, fora, dentro,
fora... com os dedos ainda riscando círculos.
Fecho os olhos e tento controlar minha respiração, tento absorver as
desordenadas e caóticas sensações que seus dedos desatam em mim
enquanto o fogo me percorre o corpo. Volto a gemer.
— Está muito molhada e é muito rápida. Muito receptiva. Oh, Maiara,
eu gosto, eu gosto muito, — ela sussurra.
Quero mover as pernas, mas não posso. Tem-me aprisionada e
mantém um ritmo constante, lento e tortuoso. É absolutamente
maravilhoso. Gemo de novo e de repente, ela se move.
— Abre a boca, — pede-me e introduz o polegar na minha boca.
Pestanejo freneticamente.
— Veja como é o seu gosto, — sussurra-me ao ouvido. — Chupe-me,
querida. — Pressiona a língua com o polegar, fecho a boca ao redor de seu
dedo e chupo grosseiramente. Sinto o sabor salgado de seu polegar e a
acidez ligeiramente metálica do sangue. Porra. Isto é errado, mas é
terrivelmente erótico.
— Quero foder sua boca, Maiara, e logo o farei, — diz-me com voz
rouca, selvagem e respiração entrecortada.
Foder a minha boca! Gemo e mordo-a. Dá um grito afogado e me puxa
o cabelo com mais força, dolorosamente, então solto o seu dedo.
— Minha menina travessa, — el sussurra, estica a mão para a
mesinha de cabeceira e agarra um pacotinho prateado. — Fique quieta, não
se mova, — ordena-me me soltando o cabelo.
Rasga o pacotinho prateado, enquanto eu respiro com dificuldade e
sinto o calor percorrendo minhas veias. A espera é excitante. Inclina-se, seu
peso volta a cair sobre mim e me agarra pelos cabelos para me imobilizar a
cabeça. Não posso me mover. Me mantém sedutoramente presa e está preparada
para voltar a me penetrar.
— Desta vez vamos muito devagar, Maiara, — ela me diz.
E me penetra devagar, muito devagar, até o fundo. Seu membro se
estende e me invade por dentro implacavelmente. Gemo com força. Desta vez
sinto mais profundo, delicioso. Volto a gemer, e num ritmo muito lento
traçando círculos com os quadris e puxando de volta, detém-se um momento
e volta a me penetrar.
Repete o movimento uma e outra vez. Deixa-me louca. Suas
provocadoras investidas, deliberadamente lentas, e a intermitente sensação
de plenitude são irresistíveis.
— Você me faz sentir tão bem, — ela gemeu, e minhas vísceras
começam a tremer. Puxa e espera.
— Não, querida, ainda não, — ela murmura, quando deixo de tremer,
começa de novo o maravilhoso processo.
— Por favor, — suplico-lhe. Acredito que não vou aguentar muito mais.
Meu corpo está tenso e se desespera para liberar-se.
— Quero você dolorida, querida, — ela murmura, e segue com seu
doce e pausado suplício, para frente e para trás.
— Quero que, cada vez que te mova amanhã, recorde que estive dentro de ti.
Só eu. Você é minha.
Gemo.
— Marília, por favor, — sussurro.
— O que quer, Maiara? Diga-me.
Volto a gemer. Ela retira-se e volta a me penetrar lentamente, de novo
riscando círculos com os quadris.
— Diga-me, — ela murmura.
— Você, por favor.
Ela aumenta o ritmo progressivamente e sua respiração se volta
irregular. Começo a tremer por dentro, e Marília acelera o ritmo.
— Você... é... tão... doce, — ela murmura ao ritmo de suas investidas.
— Eu... lhe... desejo... tanto...
Gemo.
— Você... é... minha... Goze para mim, querida, — ela gritou.
Suas palavras são minha perdição, lançam-me pelo precipício. Sinto
que meu corpo se convulsiona e venho gritando e balbuciando uma versão
de seu nome contra o colchão. Marília investe até o fundo mais duas vezes
e fica paralisada, goza e se derrama dentro de mim. Desaba-se sobre meu
corpo, com o rosto afundado em meu cabelo.
— Porra, Mai, — ela ofega. Ela retira-se imediatamente e cai, rodando
em seu lado da cama. Eu puxo meus joelhos até o peito, totalmente
esgotada, e imediatamente caio em um sonho profundo.
Quando eu acordo, ainda está escuro. Não tenho nem ideia de quanto
tempo eu dormi. Estiro as pernas debaixo do edredom e me sinto dolorida,
deliciosamente dolorida. Não vejo Marília em nenhum lugar. Sento na
cama e contemplo a cidade à minha frente. Há menos luzes acesas nos
arranha-céus e o amanhecer já se insinua. Ouço música. As notas
cadenciadas do piano. Um doce e triste lamento. Bach21, eu acredito, mas
não estou segura.
Jogo o edredom de lado e me dirijo sem fazer ruído, pelo corredor que
leva ao grande salão.
Marília está sentada ao piano, totalmente absorta na melodia que
está tocando. Sua expressão é triste e desamparada, como a música. Toca
maravilhosamente bem. Apoio-me na parede da entrada e escuto encantada.
É uma música extraordinária. Está nua, com o corpo banhado na cálida luz
de um abajur solitário junto ao piano. Como o resto do salão está escuro,
parece isolado em seu pequeno foco de luz, intocável... sozinha, em uma
bolha.
Avanço para ela em silencio, atraída pela sublime e melancólica
música. Estou fascinada. Observo seus compridos e hábeis dedos
percorrendo e pressionando suavemente as teclas, e penso que esses
mesmos dedos percorreram e acariciaram com destreza meu corpo.
Ruborizo-me ao pensá-la, sufoco um grito e aperto as coxas. Marília
levanta seus insondáveis olhos cinza com expressão indecifrável.
— Desculpe, — eu sussurro. — Não queria incomodar você.
Ela franze ligeiramente o cenho.
— Certamente, eu deveria estar dizendo isso para você, — ela
murmura. Deixa de tocar e apoia as mãos nas pernas.
De repente, me dou conta de que estava vestido com uma calça de
pijama. Ela passa os dedos pelo cabelo e se levanta.
As calças lhe caem dessa maneira tão sexy... oh,. Minha boca está
seca quando rodeia tranquilamente o piano e se aproxima de mim. Ela tem
os ombros largos e os quadris estreitos, ao andar lhe esticam os abdominais.
É impressionante...
— Devia estar na cama, — ela adverte-me.
— Um tema muito bonito. Bach?
— A transcrição é de Bach, mas originariamente é um concerto para
oboé do Alessandro Marcello.
— Precioso, embora muito triste, uma música muito melancólica.
Ela esboça um meio sorriso.
— Para cama, — ordena-me. — Pela manhã você estará esgotada.
— Eu acordei e você não estava.
— Tenho dificuldade para dormir. Não estou acostumada a dormir com
alguém, — ela murmura. Eu não consigo discernir qual é seu estado de
ânimo. Parece um pouco desanimada, mas é difícil de saber, por causa da
escuridão. Talvez se deva ao tom do tema que estava tocando. Rodeia-me
com um braço e me leva carinhosamente para o quarto.
— Quando começou a tocar? Toca muito bem.
— Aos seis anos.
— Oh. — Marília aos seis anos... tento imaginar a imagem de uma pequena
menina de cabelo loiro e olhos cinza, e meu coração derrete... Uma
menina de cabelos compridos, que gosta de música incrivelmente triste.
— Como se sente? — pergunta-me já de volta no quarto. Ela liga uma
luminária.
— Estou bem.
Nós dois olhamos para a cama ao mesmo tempo. Os lençóis estão
manchados de sangue, como uma prova de minha virgindade perdida.
Ruborizo-me, embaraçada e jogo o edredom por cima.
— Bem, a senhora Jones terá algo no que pensar, — Marília
resmunga na minha frente. Coloca a mão debaixo do meu queixo, levanta-
me o rosto e me olha fixamente. Observa-me com olhos intensos. Dou-me
conta de que é a primeira vez que o vejo com os seios nu. Instintivamente, eu
estico a mão, de forma que meus dedos passem pelo seus seios. Quero sentir
seus seios, mas, imediatamente, dá um passo atrás.
— Vá para cama, — me diz bruscamente. E logo suaviza um pouco o
tom. — Deitarei um pouco contigo.
Retiro a mão e franzo levemente o cenho. Eu penso que nunca toquei o
seu tronco. Ela abre uma gaveta, saca uma camiseta e a veste rapidamente.
— Para a cama, — ela volta a me ordenar. Eu salto na cama tentando
não pensar no sangue.
Ela deita-se também e me rodeia com os braços por trás, de maneira
que não veja seu rosto. Beija-me o cabelo com suavidade e inala
profundamente.
— Durma, doce Maiara — ela murmura, e eu fecho os olhos, mas
não posso evitar sentir certa melancolia, não sei se é pela música ou pela
sua conduta. Marília Mendonça tem um lado triste.É como diz ah donas_de_mim
De agora pra frente é só pra trás 😁Peço desculpas a quem não gosta de hot🔥 mais é q agora vai ser difícil um cap q não tenha hot🔥
E pra quem gosta, aproveitem bastante 😁
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Cinquenta Tons De Cinza (Adapt Mailila)
FanfictionQuando Maiara Carla entrevista a jovem empresária Marilia Mendonça. Descobre nela uma mulher atraente, brilhante e profundamente dominadora.ingenua e inocente,Maiara se surpreende ao perceber que, a despeito da inigmatica reserva de Mendonça, está d...