28° Episódio

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Gabriel B.

Sei que vacilei pra caralho ao falar aquilo pra ela, falei sem pensar e quando vi já tinha feito merda. Fui atrás dela para tentar conversar com ela, mas simplesmente ela não quis me ouvir e ainda tacou a aliança em mim.

Sei que vacilei, mas acho que não é pra tanto também. Ela não precisava ter reagido assim.

Entro em casa bolado e vejo minha mãe e o Fabinho na sala.

-Vamos almoçar? –minha mãe sorri. -Cadê a Gio?

-Ela foi embora.

-Por que? – minha mãe pergunta se aproximando.

-Nos brigamos e ela ficou brava e foi embora. – Falo e olho para o Fabinho que deixou um sorrisinho escapar.

Respiro fundo para não arrumar mais problemas e vamos todos para a cozinha para almoçar.

Ouço o telefone de casa tocar algumas vezes e logo a Rose ir atender.

Estamos almoçando em silêncio, o clima entre eu e o Fabinho não estado tão bom assim, e minha mãe não sabe de tudo isso que aconteceu e eu acho melhor assim.

Após alguns minutos, a Rose volta para a cozinha.

-Gabriel? – me chama.

-O que foi, Rose? – Pergunto preocupado ao perceber seu nervosismo.

- a Giovanna... – ela fala nervosa e dar uma pausa.

- o que aconteceu? – me levanto e vejo o Fabinho se levantar também ao ouvir o nome da Giovanna.

- o irmão dela ligou falando que ela está no hospital, ela sofreu um acidente de carro.

- Meu Deus. É tudo minha culpa. – esfrego meu rosto nervoso. - eu vou pra lá agora.

- Eu também vou. – o Fábio fala.

- Não vai mesmo. – saio da cozinha indo até a sala para pegar a chave do carro.

-Eu vou sim, Gabriel. – ele vem atrás.

Quando eu ia dizer algo, pensei que esse não é o momento pra brigar. Saio em direção a garagem e ele vem junto entrando no meu carro.

-Me mande notícias, filho. – minha mãe pede.

Saio com o carro indo em direção ao hospital, o peso da culpa que estou sentindo é enorme e se algo sério acontecer com ela, eu sei que eu sou o culpado.

- Ela vai ficar bem, cara. – Fábio diz ao perceber meu nervosismo.

- Vai sim. – aumento a velocidade do carro.

E em minutos já estou no hospital, estaciono em uma vaga e saio correndo para dentro do hospital, vendo a mãe da Giovanna na recepção.

-Oi, Silvana. – me aproximo. -Como ela esta?

- Não sei. O Gabriel tá lá dentro com ela. E ainda não voltou. – me fala nervosa.

Abraço ela, tentando passar tranquilidade para ela, mas também estou bastante nervoso.

Ficamos alguns minutos abraçados esperando alguma notícia, e logo o Pec aparece.

- Ela está bem, Pec? – Pergunto nervoso. - por favor, fala que ela tá bem.

- Calma, ela tá bem sim. – sorri fraco. - um cara bêbado bateu no carro dela, e com o impacto da força ela bateu a cabeça no volante o que fez ela desmaiar. Mas ela já está acordada e bem.

Suspiro aliviado ao ouvir aquilo.

- Podemos ir ver ela? – a mãe dela pergunta.

-Sim, mas o médico falou que é melhor um de cada vez. – ele diz.

Rivais - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora