25.

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Ret

- coloca o capacete pô, tua segurança - digo e ela recusa.

- você não usa- a criança da de ombros e eu nego com a cabeça e subo na moto.

Ela sobe logo depois e abraça minha cintura pra se segurar, pude sentir sua respiração no meu ombro.

Acelero a moto sentindo o vento bate na cara, era uma parada que eu curtia dês de novo, o frio na barriga da velocidade, sempre fui amarradão em moto e hoje em dia posso ter qual eu quiser.

- segura firme- falo algo pra Ana escutar e ela assenti.

Acelero mais ainda e consigo vê seu rosto curioso pelo retrovisor, seus cabelos voando e seu sorrisão no rosto com o vento batendo.

...

- obrigada- me viro olhando pra criança e ela me abraça.

Fico sem reação, ela sempre tinha esses abraços espontâneos. Retribuo com leves batidinhas nas suas costas e ela dá risada.

- que foi?- pergunto e ela olha pra mim ainda agarrada em mim.

- você é todo ogro e não sabe retribuí carinho- ela dá risada - acho engraçado pô.

Agora foi a vez de eu rir

- ala, falando gíria agora?- ela rir e me solta.- tua mãe ouvir tu falando assim não vai dá bom não.

- tô zoando com tua cara pô, qual foi ret? Vai dá uma de x9 agora?- ela diz me imitando e logo da risada me fazendo rir.

- eu não falo assim pô - digo

- não? - nego com a cabeça - hoje foi legal Gabriel - ela diz me olhando com um sorriso gigante.

O sorriso dela era lindo pô, garotinha toda bonitinha mané.

- se amarrou em passar um tempo comigo né?- ela arqueia as sombrancelha - eu tô ligado que tu gostou - dou risada da cara dela que fica toda vergonhosa.

- gostei um pouquinho - ela diz revirando os olhos - vamo tira uma foto pra guarda, vem!- a garota puxa a câmera e tira nossa foto bem na hora que o vento bate nos cabelos dela.

- alá, já tá querendo uma foto minha pra guardar, essa fãs- digo rindo e saindo de perto dela que me dá dois tapas mas costas.

- vou entra - ela diz - obrigada por essa noite, mesmo você sendo um chato

- eu sou super legal Ana Clara - ela nega e eu me aproximo colocando a mão no seu queijo fazendo ela me olhar, mas sou interrompido mais uma vez.

- Ana Clara?

Olho pra trás da Ana vendo a mãe dela nos olhando assustada, a criança se desgruda de mim e parece se estremecer toda assustada.

- boa noite dona Maria - digo e ela apenas me encara, e eu nem entendi legal, dela não ter me respondido.

- mãe - a Ana olha pra mãe dela que estava com a pior cara pra ela.- tchau ret- a dona Maria se vira entrando sem falar nada e logo atrás da Ana entra quieta também.

Tinha alguma coisa acontecendo, e eu não estava sabendo mas iria descobrir, a dona Maria sempre falou comigo e nunca brigou quando eu saia com a Ana, não entendi dessa reação dela não pô.

Agora eu penso, se a dona Maria não tivesse aparecido naquela hora, eu teria beijado a Ana, e não sei se isso seria uma coisa boa ou ruim, como a Ana iria agir, eu curtia a companhia dela e pá, mas ela é toda emocionada e já ia achar que eu iria casar com ela.

Eu ficava doidinho pra beija ela mermo, sou homem e tenho meus desejos e necessidades, mas isso acabaria ferrando com a nossa "amizade".

VIVAZOnde histórias criam vida. Descubra agora