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Ret

- então prova- Ana diz olhando nos fundos dos meus olhos

-como vou provar que gosto de tu?- franzo o rosto

- me mostra que tu gosta de mim, se eu ver que é de verdade a gente fica juntos - ela dá de ombros e se deita no meu peitoral.

- beleza então.

Eu não fazia ideia do que iria fazer pra provar meu amor pela Ana, eu não podia fazer muita coisa, mas podia ser fiel a ela só.

- amanhã tem baile né?- ela pergunta e eu afirmo com a cabeça- dessa vez eu vou.

-tu nem gosta dessas paradas - digo estranhando ela que dá risada.

- tenho que viver Gabriel - ela diz e se vira pra mim me dando um selinho - e tenho que tirar minhas dúvidas.

- entendi - única palavra que consegui falar quando ela se aproximou de mim.

Minha respiração já estava desregulada e meu coração acelerado, e ela ainda duvidava que eu gostava dela. Porém não podia chegar e atacar ela e beijar e fazer tudo que eu queria, até porque a Ana ainda era virgem.

- não provoca- digo baixo quando a Ana senta no meu colo e continua com o nariz encostado no meu.

Tento sair e tira ela mas ela me empurra fazendo eu cair deitado de costas no sofá e ela ainda sentada encima de mim.

- Ana....

- shiu- ela diz tapando minha boca - faz tudo oque você quer fazer a tempo.

Ela falou isso olhando nos meus olhos, eu pisquei três vezes pra vê se eu não estava ficando louco, mas ao calor do momento só me levantei rápido virando nossas posições, deixando a Ana deitada e eu por cima dela.

Comecei a beijar ela com fogo, passava meu nariz no seu pescoço e logo em seguida beijava ela denovo. Eu sonhava com esse dia e ela nem fazia ideia.

-ana- digo com os olhos fechados de tão louco que eu estava.

- hum

- tem certeza?- abro meus olhos e se encontra com os dela, ela afirma com a cabeça.

Foi aí que puxei minha camiseta, e comecei a tira a roupa da Ana. Ela era toda minha, só minha e isso me deixava mais louco ainda.

...

- criança - digo olhando seu rosto.- eu acho que eu tô daquele jeito lá- digo desviando o olhar.

- que jeito, amor?

Aí ela me quebrou todo, essa filha da puta sabia me domar.

- com aquelas paradas meio gay- digo tentando explicar mas tava nervoso.

A Ana me olha sem entender e se ajeita virando pra mim, logo meu olhar desce vendo que ela ainda estava pelada mas logo ela arregala os olhos e puxa o cobertor pra se tampa.

- pra que ficar com vergonha? Tu é muito gata pô - digo puxando ela pra grudar seu corpo no meu.

- que parada meio gay que você quer dizer? Você gosta de homem?- ela pergunta toda inocente e eu brizo daora.

- bagulho de borboleta no estômago - digo e ela dá risada da minha cara- tô falando sério pô, também tenho sentimentos.

- eu achava que você não tinha, que era um coração de pedra- ela rir - quem diria que o dono do morro que foi grosso comigo, iria me dizer que estaria apaixonado por mim.

- é né sua safada, nem falei nada disso - meto sérinho mas logo dou risada - fazer oque se eu amo tu.

Se arrependimento matasse eu estaria morto. Ela me olha toda boba e eu já fico todo nervoso, nunca tinha ficado assim com nenhuma mina meu parceiro.

-eu também te amo, Gabriel - ela diz e logo me dá um selinho deixando nossos narizes grudados

Eu sempre achei isso meio viadagem, mas se eu pudesse ficar assim o dia todo com ela, eu ficava pô.

VIVAZOnde histórias criam vida. Descubra agora