VIVAZ

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Eu não duvidava que o VK tinha matado a Ana, eu sabia o quanto ele era doente da cabeça, dês de criança tinha pensamentos esquisito e forma de agir, mas eu nunca levei pra outro lado, ele era meu melhor amigo pô.

14 anos atrás

-se eu contar tu não acredita - Vitor chegar perto de mim.

- oque aconteceu?- pergunto curioso.

- sabe o Davi?- afirmo- ele tava me zoando na escola hoje, eu falei pra ele que de hoje não passava.

Davi era da sala do Vitor, 1 ano do ensino médio. Ele sempre zoava o Vitor porque o pai dele era traficante e já foi preso, falava que ele ia ser ruim igual o pai.

- tu não fez nada não né?- pergunto assustado.

- nada demais - ele diz sentando no meu lado - peguei a arma do meu pai e matei ele- Vitor diz sem dar importância e eu arregalo meus olhos sem acreditar.

- Vitor! Tu tá louco?- me levanto rápido olhando pra ele que sorrir - é uma vida, cara.

- agora vai ser assim Biel, quem entra no meu caminho eu mato - ele diz saindo de perto de mim.

Fiquei ali paralisado, eu sei oque o Vitor seria capaz, mas matar assim? Foi surpresa pra mim! Eu sentia medo, de não fazer oque ele quer e acabar morrendo por coisa boba assim...

...

Atualmente

- eu não tô brincando VK porra!- grito- cadê a Ana?- vou pra cima dele que puxa a arma.

- oque foi GB? Vai surtar agora porra! Ela fazia parte do plano esqueceu?- ele diz apontando a arma pra mim.

- covarde! Seu problema é comigo então seja homem pra resolver comigo!- digo alto - tu é tão covarde de não deixar eu entrar com arma mas tu tá apontando pra mim.

Vk não sabia das minhas habilidades, fui treinado por ele, e depois pelo pai dele... Ou seja, sou melhor que ele.

- tu não sabe conversar caralho!- única coisa que o VK diz olhando prós lados.

Eu sabia que ele tinha problema sério na cabeça, mas aquele plano todo deve ter afetado mais ainda.

- cadê a Ana!- digo mais alto e ele me olha com ódio - tu não matou ela- digo chegando perto dele mesmo a arma apontada pra mim.

- porque acha disso?- dou uma risada irônica mas só queria matar esse otário.

- tu não teria coragem de fazer isso com teu melhor amigo - digo baixo olhando nos seus olhos e ele desviava o olhar - tudo que nos planejou, só não se cumpriu porque tu decidiu sumir sem dar explicação, eu fiquei doente me sentindo culpado, tu não pode chegar aqui e acabar com tudo denovo- digo sério.

- eu ia voltar...

- mas não voltou!- digo autoritário- a garota ficou em coma, e eu nem sabia que ela estava viva porra! O plano era o pai dela, vai lá e matar ele caralho todo mundo já sabe o rosto dele! É que na época nós não conseguiu mas hoje em dia tá aí a cara dele, só ir na delegacia!- digo bravo

- eu fiquei puto por tu não ter me ajudado - VK diz abaixando a arma

- não tinha outra saída Vitor! Ou era eu ou era tu- digo baixo - e tu sabe que eu nunca te escolheria, sabe porque?- ele me olhar -Eu tinha medo de você, tu é maluco fanático igual teu pai- dou um golpe nele fazendo ele cair no chão.

- me solta Gabriel!- VK tenta falar mas tampo sua boca e tiro suas armas.

- pode atirar - digo perto do microfone e escuto vários tiros lá fora.

- que porra esta acontecendo?- VK arregala os olhos enquanto os barulhos de tiros não paravam.

Eu permanecia olhando pra ele com a arma apontada na sua cabeça até o poze entrar na sala.

- bora Ret - poze puxa a arma pro VK - mato?

Eu olho pro vk que não gritava e não pedia ajuda, ele estava acostumado com a dor, com a traição. O Moleque não teve amor de pai, a preocupação do pai dele era dinheiro.

Seu olhar perdido me olhava como implorasse ajuda, mas não seria dessa vez. Eu não confiava nele vivo, se ele matou seu grande amor, imagine seu velho, e traidor amigo...

- pode matar- digo indo em direção ao fundos daquela casa desesperado procurando o amor da minha vida, não seria o VK que iria tira-la de mim.

...

Comentem bastante gente pra eu trazer mais!