VIVAZ

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Ret

- onde posso te encontrar?

- no nosso esconderijo, GB

- e porque deveria confiar em você?- digo firme

- porque eu confiei em você achando que iria voltar pra me ajudar...

E lá foi eu, peguei minha arma, eu não sabia oque fazer, se eu ia sozinho ou se eu fazia um plano. O VK não era burro, eu não sei oque ele realmente quer, se é me matar se vingar ou sei lá oque.

- tem certeza que tu vai?- poze pergunta andando de um lado pro outro.

Tinha feito reunião com os de confiança, poze, cabelinho, L7, PH, Hariel.

- tenho, é minha mulher e do meu filho que está em jogo- respiro fundo e olho pro hariel- não queria te envolver nessas paradas não, mas tô te falando pra tu fica ligado nos acontecimentos.

- fica suave, se for precisa matar por você eu mato- Hariel diz com aquele sotaque ridículo de são Paulo e eu nego com cabeça passando a mão no rosto.

- tô indo lá, não sei se volto, mas vocês já tão ligado oque fazer qualquer bagulho de errado?- todos afirmam.

Saio dali sem olhar pra trás e subo na minha moto indo no destino, eu e o VK planejava tudo em uma casa abandonada. Essa cada ficava longe, totalmente afastada mas era dentro do morro.

Meus pensamentos pesam pensando oque eu fiz de coloca a garota em risco, eu sempre falei a ela como era minha vida e ela deixou se envolver, e eu também, acabei me entregando sem querer.

Chego na frente da casa abandonada, tinhas muitos homens armados na frente, foi aí que eu vi a merda que isso ia dar.

Caminhando lentamente até lá, apertei o botão do rastreador do meu relógio, eu sabia que todos os meus funcionários estavam ligado aonde eu estava, tava tudo armado.

- GB?- um segurança pergunta e eu afirmo.

Ele puxa o radinho falando algo e me olha.

- só entra sem arma

- tu acha que eu vou confiar ?- digo serinho pro homem- não sei nem oque tá rolando la dentro.

- só entra sem arma - ele repetiu.

"Entrega a arma pra ele Ret" uma voz saio no meu ouvido, era o Hariel. Ele é inteligente demais com essas parada pô, não queria envolver esse menor no crime nem ferrando, mas não tinha outra fuga.

Respiro fundo e entrego a arma pro segurança que me olha e da um espaço pra eu passar. Aquela casa estava diferente de antes.

Digamos que estava reformada mas continuava imunda, eu nunca tive coragem de vim depois da morte do VK, ou melhor falsa morte.

- GB - VK diz com um sorriso do rosto.

Ele estava cheio de armas, parecia está sozinho ali.

- oque tu tá querendo Vitor?- digo serinho e ele me olha negando.

- vk- ele corrige - o Vitor morreu naquela noite.

- oque que tu tá querendo porra!- falo serinho olhando pra ele- porque fingiu tua morte e nunca deu sinal de vida?

- você falando assim me faz achar que se preocupou - ele rir irônico - quando eu levei o tiro você vazou dali GB!

- não existe mas GB - digo baixo- eu me arrependi de ter corrido porra, eu fiquei meses louco com tudo que aconteceu, teu pai só faltou matar todo mundo pra te achar e eu não podia falar nada.

- tu acha que eu sou idiota cara?- ele cruza os braços - eu sei que foi isso que tu queria, tramou com a clara dês do começo, aí deu tudo certo e vocês voltaram né

- tá ficando louco? Eu nem sabia que ela era a clara porra, descobrir hoje sem querer e do nada tu arrumou essa merda toda!- digo alto e ele apenas me olhava com um olhar de raiva mas parecia perdido.

Ele tinha mudado muito, nem era reconhecível, mas o olhar cruel continuava, aquele olhar que assustava todo mundo.

- eu não acredito em você - VK diz parecendo pensativo - ate a alicia pô, tu sabia que eu gostava dela.

- cara tu tinha morrido, ela me ajudou e eu era moloque e acabei me apegando na mina, tu acha que eu não me arrependo não? Ela matou meu filho dentro da barriga dela cara- digo bravo- olha aqui VK, cadê a Ana? Eu não quero treta contigo não parceiro namoralzinha.

- eu tive que matar o grande amor da minha vida por sua culpa, então eu matei o seu!- arregalo os olhos pro filho da puta, sinto meu coração disparado e a raiva subindo.