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- qual foi Ret, tá todo feliz porque?- l7 pergunta.

- tô normal pô - digo

- normal, ala cabelinho - l7 diz dando risada junto com o cabelinho.

- sabe oque isso significa L7?- ele nega- que dormiu com tua prima hoje.

Me viro olhando pra ele boladão e eles dão risada se segurando pra não cair.

- vão toma no cu de vocês tudinho - digo serinho pra eles.

- tá apaixonado chefe- cabelinho diz rindo

- quem está apaixonado?- o cabelinho e l7 ficam sério e me olham, logo encaro eles dois serinho mermão.

- cuida do seu Caroline - continuo bolando meu Beck.

- Carolina - ela corrige- quero saber da novidade Ret, aliás, trabalhamos juntos, não é?

Essa filha da puta entrou pro tráfico, depois que vi a situação da vó dela, tive que deixar ela entrar, a garota tá precisando de dinheiro. Deixei bem claro que não quero ela perto de mim, mas vocês escutaram? Porque ela não.

- idai?- meto sérinho cruzando os braços - vaza vocês daqui, tão me estressando já pô - digo me levantando.

- vamo mete o pé pra trabalhar L7 - cabelinho diz e da um soquinho na minha mão.

Carolina vê que a coisa estava séria, e ela não é boba de perde o emprego dela, logo vazou indo pro corre me deixando bolando meu baseado suavão.

...

Entro na casa da minha criança sem bater mermo, me deparando com ela deitada no sofá.

- oi meu amor - digo me aproximando dela.

- você não sabe bater?- ela pergunta se sentando - bora vou te ensinar - a maluca se levanta me puxando.

- qual foi maluca- digo mas ela nem liga e fecha a porta me deixando lá fora.- eu não vou bater Ana - digo alto pra ela escutar por trás da porta.

Ela abre o pouco e coloca o rosto me olhando séria.

- ou você bate na porta ou não me vê nunca mais

- isso não se faz pô - digo cruzando os braços mas ela fecha a porta e eu bato na força do ódio.

- oi bom dia Gabriel, seja bem vindo a minha casa - ela mete o louco abrindo a porta pra eu entrar - toda vez que vim vai ter que bater na porta.

- pra que isso?- pergunto sentando no sofá.

- nunca se sabe, vai que eu tô pelada- ela diz seria e eu dou risada.- tá rindo porque? Sou idiota?

- iria ser a melhor paisagem, namoralzinha.- digo dando um selinho nela que fica bolada.

- se ferra- ela se afasta de mim mas logo puxo ela pra deitar no meu braço.

Ficamos em silêncio, ela estava com os olhos fechados enquanto eu fazia cafuné.

- hoje tem baile né?- Ana pergunta de olhos fechados.

- a gente não vai - digo baixo e ela abre os olhos me olhando.

- lógico que vai - ela diz como fosse o óbvio.

- não, hoje vamos sair, só eu e tu- digo dando um beijo na sua testa.

- é?- ela se senta me olhando - pra onde vamos?

- tu vai vê - digo puxando ela e logo metendo um beijão na maluca.

Antes ela recusava, se afastava e pá, hoje me dia ela se entrega todinha na minha mão, isso que me deixa maluco.

- eu vou ter que voltar a trabalhar - digo finalizando com um selinho - as 8 venho te buscar pra gente ir, fechou?

- fechado- ela diz e me dá um selinho.

Ela se levanta e eu me levanto junto indo em direção a porta, antes de sair ela me abraça e eu logo encosto meu nariz no dela, ja virou costume já.

- eu te amo, criança - digo no ouvido dela e sinto ela se arrepiar toda.

- eu também te amo esquisito - ela diz com os olhos presos no meu.

Dou um beijo nela e vou embora continua o trabalho, final de ano estava chegando e as encomendas aumentaram, o pessoal que trabalha comigo não tava conseguindo da conta. Era só estresse no meu ouvido, mas quando eu tava junto dela, eu esquecia as paradas, a mina me acalmava mais que maconha.








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