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Respiro fundo e tento me concentrar novamente, é como um empurra e puxa, eu não consigo bloquear os sentimentos do Pran ainda, mas consigo manter eles distantes como acontece quando estou na forma de lobo, foi uma sugestão do Paul começar a treinar pela forma de lobo pra tentar entender por eu não sou afetado, a verdade é que os sentimentos estavam ali, mas o meu lobo consegue manter longe, então eu tentei o mesmo, não consigo fazer por muito tempo e exige muita concentração, mas aos poucos eu estou conseguindo.
Quando eu me canso e relaxo sou atingido pelo seu amor com força e fico tonto, ele se controla e me segura.
- Você está bem?
Eu fecho os olhos e aceno.
- Vamos descansar um pouco.
Ele me deita no travesseiro e fica me olhando preocupado, eu o puxo para os meus braços e fecho os olhos mais uma vez, quando me sinto melhor beijo a sua cabeça, seguro o seu queixo e beijo a sua boca, quando ele fica excitado eu aproveito, me deito sobre ele e enquanto o beijo subo a mão pelas suas coxas levantando e as afastando para me encaixar entre elas, ele geme alto e levanta o quadril para conseguir mais pressão na sua virilha, se esfrega em mim e geme mais alto ainda. Quando tento abaixar a sua calça ele segura a minha mão, me olha respirando com dificuldade, o que não é normal por causa da resistência dos vampiros.
- Pran...
- Nós já conversamos sobre isso, Pat...
- Já faz quase um mês, quanto tempo mais nós vamos ficar sem transar?
- Até ser seguro para você.
- Pran, nós já transamos várias vezes, eu durmo depois, grande coisa, se fosse acontecer alguma coisa já teria acontecido!
- Eu não vou te colocar em perigo.
- Sabe o que é perigoso? Um lobo contido! Eu preciso disso, preciso de você, Pran!
Eu beijo o seu pescoço e ele geme mais uma vez.
- Você precisa de mim, Pran, eu consigo sentir...
Eu mais uma vez tento tirar a sua calça e dessa vez ele não me impede, ele segura a minha camiseta e puxa tirando ela, enfia as unhas nas minhas costas e me arranha.
Eu abaixo a minha calça sem me afastar, deslizo a minha mão pelo seu peito até a sua cabeça  e levanto ele até encontrar o meu pescoço, sinto a sua dúvida, ele ainda está tentando resistir, eu me esfrego nele mais uma vez e quando ele geme os seus lábios tocam o meu pescoço.
- Por favor, Pran!
Sinto que nesse momento toda a dúvida foi descartada, ele beija o meu pescoço e me morde enviando aquela sensação maravilhosa por todo o meu corpo. Eu levanto as suas pernas mais uma vez e penetro devagar.
Eu sou tomado pela sua luxúria e perco totalmente o foco, eu sei que tenho que ir devagar, mas nenhum de nós aguenta esperar, eu sinto o meu lobo assumindo o controle e ele uiva alto, o Pran para de me morder e rosna para mim, ele gosta do meu lobo, gosta quando ele assume.
Eu me ajoelho e levanto as suas pernas mais ainda e vou fodendo ele enquanto ouço tudo chacoalhando e tilintando em uma cacofonia a nossa volta.
O Pran que antes estava se contendo agora assume o controle, me puxa para baixo e me beija, me vira fazendo eu deitar na cama ficando por cima, ele desce beijando o meu pescoço e me morde, mas não demora muito ali, continua descendo mordendo o meu peito várias vezes, depois lambendo e  vai fazendo o caminho até a minha barriga repetindo o mesmo processo, cada vez que me morde sinto aquela sensação tomando conta de mim. Ele fica de joelhos e olha para mim, seus lábios estão muito vermelhos e o seu rosto corado como sempre acontece quando ele se alimenta, ele levanta a minha perna direita e eu espero ele me foder, mas ele se abaixa e beija a parte inteira da minha coxa próximo a virilha, eu fecho os olhos e fico na expectativa enquanto o meu pau pulsa sem parar, ele lambe a minha coxa o que já é o suficiente para fazer o meu corpo convulsionar, então finalmente ele morde, eu sempre gostei de ter ele me mordendo por causa daquela sensação que nunca soube descrever,  mas agora é diferente, isso é prazer puro e não o prazer dele, o meu! Eu seguro a sua cabeça e trago mais para perto como se ele pudesse entrar com as suas presas mais fundo, então ele segura a minha perna e me morde forte, o meu lobo uiva mais uma vez e ele segura o meu pau e me masturba. Quando não aguento mais gozo com força uivando tão alto que provavelmente todos no santuário escutaram, o Pran se afasta ainda com o meu sangue na boca e sorri, mas eu não paro eu ainda não tive o suficiente, seguro ele e giro colocando embaixo de mim, seguro o seu pau e sento com força e sem cuidado nenhum, ele rosna e arranha o meu peito, eu me movimento subindo e descendo sem parar, ele mais uma vez segura o meu pau e me masturba, mas dessa vez não estamos com pressa, estamos aproveitando esse momento até o limite.
Sinto o seu tesão crescendo sem parar e sei que ele quer gozar, eu seguro o seu pescoço fazendo ele sentar e ele me morde, nós gozamos juntos e finalmente eu relaxo, ele me abraça e deita me levando junto e eu apago.
- Pat, acorda!
Eu abro os olhos e ainda estou deitado encima dele.
- Tem alguém na porta.
Ouço batidas e suspiro, levantamos e nos vestimos, raramente alguém tem coragem de incomodar o Pran, então deve ser algo sério. Nós descemos e vamos até a porta, eu fico na frente do Pran como escudo, não dá pra facilitar mesmo aqui. Eu olho para ele que acena, então eu abro a porta. Um guarda que faz a ronda se curva cumprimentado o Pran.
- Majestade, eu preciso que você me acompanhe, por favor.
Isso é novidade, o Pran fica ao meu lado e olha intrigado.
- Posso saber porque?
O guarda olha confuso e pensa por um momento, acredito que não orientaram ele sobre perguntas.
- Eu exijo saber o que está acontecendo. Agora!
Ele olha assustado e concorda.
- Um estranho chegou, um homem velho que sabia entrar pelo túnel, quando vimos ele já tinha atravessado, o conselho pediu para levar sua majestade para um lugar seguro até descobrir quem ele está procurando.
- Como assim?
- Ele está procurando por alguém que ele jura que está aqui, mas não está.
- Quem?
- Um tal de Niran, mas não tem ninguém no santuário com esse nome, nunca teve.
Eu e o Pran nos olhamos, ele levanta o queixo assumindo a postura de príncipe.
- Eu sei quem ele está procurando, me leve até ele.

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