Puro Sangue

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O Pran sai do banheiro vestido de forma impecável com uma daquelas roupas da realeza que parecem muito desconfortáveis e tem dourado demais para o meu gosto, claro que nele fica perfeito, tudo nele fica perfeito. Ele passa a mão no cabelo puxando a franja para o lado enquanto o resto do cabelo está preso em um rabo de cavalo, o que evidência o seu pescoço e é praticamente um convite para eu beija-lo... Eu estou tão perdido apreciando a sua beleza que quando fico com tesão levo alguns segundos para perceber que na verdade é ele quem está com tesão.

— Pran, nós não podemos fazer isso agora.

Ele sorri e vem até mim.

— Você está lindo com essa roupa!

— Eles exageraram dessa vez, só estou usando esse terno porque a alternativa são os moletons da Claire. Você prefere assim?

— Não faz diferença, Pat, mas se tiver que escolher... — Ele segura o terno e me puxa, falando no meu ouvido. — Eu prefiro você sem nada me fodendo enquanto uiva alto!

A minha coluna treme em resposta, o Pran sempre soube se comunicar diretamente com o meu lobo. O seu tesão aumenta e o meu acompanha.

— Pran...

Ele me beija e eu sei que tenho que bloquear ele, mas ao invés disso eu me entrego, deixo o seu sentimento me envolver e misturo o meu com o dele, quando não há perigo eu seguro a sua cabeça direcionando ele para o meu pescoço e abro a sua calça. No momento que ele me morde alguém bate na porta, ele tenta se afastar, mas já tem alguns dias que não se alimenta, por causa da viagem eu não podia ficar fraco ou desmaiar, mas agora ele precisa estar forte. Eu seguro o seu pau e masturbo enquanto aquela sensação maravilhosa toma conta de mim, como sempre parece uma droga correndo nas minhas veias, me arrebatando, me deixando louco para ter muito mais. Batem na porta mais uma vez, mas nós ignoramos e continuamos no nosso pequeno mundo, eu sinto ele cada vez mais excitado e sei que que vai gozar, então eu fecho os olhos e me concentro na sensação e nos seus sentimentos, sentir o que ele sente quando goza é quase tão bom quanto gozar. Batem na porta novamente e para a minha surpresa eu ouço a voz da Claire, mas eu não paro e não deixo o Pran parar, seguro a sua cabeça e mantenho no meu pescoço. Quando ele finalmente goza nos paramos para prestar atenção, finalmente a Claire conseguiu voltar a forma humana, não sei como, mas isso não importa agora.

— Se limpa que eu vou ver quem está aí.

Ele concorda, eu o beijo e desço.

— Claire?

A nossa filha que está bloqueando a porta vira e corre até mim, me abraça e treme levemente, é o lobo dela.

— Você está bem?

Ele acena com a cabeça confirmando, mas não se afasta, quando eu olho para ver quem está na porta eu me surpreendo.

— Isaac?

— Oi, tio Pat!

— Tio?

A Claire se afasta e olha pra mim, eu sorrio, solto ela e vou para a porta.

— Como você cresceu, garoto! Quando te vi pela última vez você tinha o que, uns seis anos?

— Oito.

— Como você veio parar aqui?

Ele abre a boca e fecha algumas vezes, olha para os lados e aponta pra dentro, eu saio do caminho e ele entra, olha em volta e pega um papel velho encima de uma escrivaninha, ele começa a escrever enquanto fala e eu me aproximo, quando percebo a Claire está ao meu lado.

— Acho melhor o senhor conversar com o conselho, eles vão explicar tudo, o tio Paul pediu pra eu vir buscar o senhor. Acredita que eu tenho que dividir um quarto com o Finn? Eu sei que ele é da família, mas podemos negar isso a partir de agora? Não quero que achem que eu sou porco como ele só porque ele é meu primo, outro dia eu tive que dormir na casa do tio Paul porque não aguentava o cheiro.