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Estou sentado na mesa comendo sem parar e o Pran está olhando para mim, eu estou tentando ignorar os seus sentimentos já que eu não consigo me desconectar dele, mas ele está preocupado demais para eu conseguir ignorar.
- Você tem tido muita fome ultimamente.
Eu viro para ele, sorrio e concordo, então volto a comer, na verdade a fome não é minha, é dele, faz uma semana desde que ele se alimentou, ele está ficando fraco novamente e a sua fome está me afetando.
- Pat, você está bem?
Eu olho para o prato e isso não está funcionando, comer não vai me ajudar, então eu afasto o prato, bebo um pouco de água e levanto, vou até o sofá e sento ao seu lado, ele fecha o livro que está lendo e me olha curioso, eu não sei como abordar o assunto, se ele souber que estou conectado a ele o tempo todo ele vai se afastar, eu conheço ele.
De repente ele levanta a mão e limpa o canto da minha boca, ele olha para os meus olhos e para a minha boca, eu fico excitado quando ele fica excitado, sei que não devia, mas esse vai ser o jeito mais fácil de fazer ele se alimentar.
Eu seguro a sua mão e chupo o seu dedo, ouço um pequeno rosnado vindo dele e me aproximo, vejo a surpresa no seu olhar e o nosso desejo aumenta cada vez mais, quando eu o beijo sinto um leve arrepio, me aproximo mais e monto nele sentado nas suas coxas grossas, eu paro de beijar e olho nos seus olhos, eu estou com muito tesão agora, ele está com muito tesão. Eu o beijo mais uma vez e ele coloca as mãos por dentro da minha camiseta, quando me arranha  sinto um tremor na minha coluna e uma energia se espalha pelo meu corpo inteiro, isso me surpreende, é o meu lobo, o meu lobo quer isso, o meu lobo quer ele.
Eu tento me controlar, desço beijando o seu pescoço e me esfrego nele, o meu pau está muito duro, a fricção ajuda a aliviar a pressão. Mais um rosnado sai do fundo da sua garganta e a minha coluna treme mais uma vez, antes que eu perca o controle eu seguro a sua cabeça e puxo até o meu pescoço ele beija, lambe e beija mais uma vez, sinto os seus lábios se abrindo e a sua respiração acelerando.
- Faz, Pran!
Quando ele finalmente me morde eu me entrego aos instintos do meu lobo, eu rasgo a sua camisa e continuo me esfregando nele, ele coloca as mãos na minha cintura e desliza lentamente para dentro da minha calça e cueca e começa a abaixar elas. Ele para de me morder, lambe o meu pescoço e me beija, como tudo o que ele faz ele me beija com calma e graça, mas o meu lobo está no controle e ele é uma força da natureza. Eu me levanto e termino de tirar a minha calça, me abaixo e puxo a calça dele, ele mais uma vez me olha surpreso, mas levanta para a calça sair,  ainda com ele sentado eu me encaixo entre as suas pernas e o seguro, quando o levanto ele prende as pernas em volta de mim, eu o levo para o quarto e deito ele na cama, deito sobre ele, levanto as suas pernas e rasgo a sua cueca, seguro a sua cabeça e trago ela até o meu pescoço mais uma vez, quando ele me morde eu começo a foder ele. Eu arranco o que sobrou da sua cueca, seguro o seu pau e os nossos gemidos se misturam, sinto as suas unhas me cortando quando ele desce as mãos arranhando as minhas costas e isso me deixa com muito mais tesão, fico de joelhos e viro ele de costas para mim, seguro o seu quadril e levanto deixando ele de quatro, meto fundo e o meu lobo uiva, quando ele me ouve eu me sinto tomado pela sua luxúria, ele está gostando disso, ele quer isso, então eu dou isso pra ele, fodo ele com força, tanta força que a cama começa balançar e bater na parede, tanta força que sempre que eu entro ele grita o meu nome. Eu sinto tudo ao mesmo tempo, o seu desejo e o meu, a luxúria e o frenesi, eu sinto tudo e é maravilhoso, poderia viver nesse tornado de sensações para sempre.
Não sei por quanto tempo ficamos fodendo, muito, muito tempo com certeza, eu meto rápido e com força, ele grita o meu nome sem parar e cada vez que ouço ele gritar o meu lobo responde como se fosse um chamado. Quando sei que chegou a hora eu o seguro e meto fundo, a parede treme, ele rosna o meu nome, o meu lobo uiva mais uma vez e gozamos.
Eu me abaixo, beijo as suas costas, deito ao seu lado, sinto que estou flutuando e durmo.
Acordo e levo alguns segundos para lembrar onde estou, olho para o lado e o Pran está virado olhando para mim.
- Você está bem?
- O que foi isso tudo, Pat?
Eu suspiro e viro pra ele.
- Eu perdi o controle, eu te machuquei?
- Porque você fez isso, Pat?
- Porque eu queria fazer.
- Você está conectado, não está?
Eu olho nos seus olhos e não respondo, ele já sabe a resposta.
- Desde quando, Pat? Desde quando você está se conectando?
- Eu não estou me conectando, quando nos transamos pela primeira vez se conectou sozinho e eu não consegui desconectar mais.
Ele me olha em choque.
- Você está conectado o tempo todo?
Eu sinto a sua raiva e a vergonha, me aproximo e passo o braço por baixo da cabeça dele, puxo ele para mim e o abraço, não falo nada, nada do que eu diga vai ajudar agora, porque o que ele mais temia aconteceu, eu descobri pela nossa ligação que ele me ama.
- E agora, Pat?
- Eu vou cuidar de você, Pran e vou estar sempre ao seu lado.
Ele se afasta e levanta.
- Eu não preciso que você fique comigo por pena, Pat, muito menos por qualquer obrigação que você acha que tem comigo.
Eu suspiro, me levanto e vou até ele.
- Eu vou ficar com você porque quero ficar, vou cuidar de você porque quero cuidar, eu não sinto pena de você e muito menos me sinto obrigado a fazer qualquer coisa, Pran.
- Eu não quero nada disso.
- Você me ama, Pran, você quer isso.
- Não importa, porque você não me ama, Pat.
Ele se afasta, mas eu seguro ele pela cintura, olho nos seus olhos e o beijo.
- Então me faça te amar, Pran!

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