29

106 21 2
                                    

Acordo sendo atingido com força pela ansiedade do Pran, tento me concentrar, mas não consigo, levanto e saio do quarto, seguro no corrimão e desço a escada devagar, estou tonto demais para caminhar sem apoio.
- Malee? Claire?
O Pran se acalma e eu consigo me controlar, me concentro e bloqueio os sentimentos dele, assim que me sinto melhor saio correndo.
Chego na porta e vejo o Pran parado no portão com a Claire ao seu lado, vou até eles e quando estou próximo eu consigo ver o conde.
- Já faz algum tempo, quantos anos você tem agora, criança?
- Idade suficiente pra saber que você não devia vir aqui sem ser convidado.
- Claire!
Ela suspira de forma dramática e vira.
- Pai!
Ela sorri e eu me aproximo.
- Bom dia, querida! Vai lá pra dentro.
Ela olha para trás irritada e vai pra casa.
- Ela se parece com você, Niran.
- Vou aceitar isso como um elogio. Posso saber o porquê da visita inesperada?
Eu vou até o Pran, seguro a sua cintura e beijo o seu rosto, olho para o conde que nos observa sem nenhum pudor. Ele coloca a mão no bolso, tira um envelope e passa pelo portão.
- Gostaria de convidar vocês para um baile na minha residência.
O Pran olha o envelope, eu sinto a sua irritação e sorrio.
- Agradecemos o convite, agora pode ir embora.
Ele me olha por um momento como se fosse fizer alguma coisa, então vira para o Pran.
- Eu espero que você compareça, Malee... Com a sua família, é claro!
- Obrigado conde, vamos considerar o seu convite.
Acho que dessa vez ele entendeu o recado, porque sorri e vai para o carro sem dizer mais nada, eu abraço o Pran e viro ele pra mim.
- Devia ter me acordado, quase me matou de preocupação.
- Ele nos pegou de surpresa.
- Não gosto dele atrás de você de novo. O que você acha de viajarmos?
- Não é seguro, Pat.
- Aqui também não é.
- Pat, é a primeira vez em dez anos que vemos ele, com sorte vai levar mais dez anos para ele lembrar de nós.
Eu suspiro e concordo, realmente desde que o Pran entregou o seu último trabalho não ouvimos mais nada sobre o conde.
Ele me beija, olha para a casa e suspira.
- Ele tem razão, ela está ficando cada vez mais parecida com você.
- Linda e charmosa?
- Teimosa e indelicada.
- Ainda é a nossa princesinha.
Eu dou de ombros e ele revira os olhos sorrindo.
- Só se ela for a Fiona.
Eu não aguento e dou risada.
- Um vampiro e um lobisomem pais de um ogro? Parece uma piada de mau gosto.
Ele revira os olhos mais uma vez, me beija, segura a minha mão e vamos para a casa, quando entramos a Claire não está na sala, eu abraço o Pran e beijo o seu pescoço.
- Ela deve estar no laboratório, porque não aproveitamos e vamos para o quarto?
- Agora não, vai preparar o café da manhã, eu vou ver se ela precisa de ajuda.
- Você não pode incentivar, Pran, ela só tem 15 anos, não devia mexer com essas coisas.
- Ela só está fazendo experiências aleatórias, não se preocupe.
Ele beija o meu rosto e vai para o porão, fico olhando até a porta fechar e vou para a cozinha.

Coloco o café na mesa e o Pran aparece com a Claire, ela se aproxima e inspira fundo.
- O cheiro está delicioso, pai!
O Pran não parece concordar com isso, mas senta de frente para a nossa filha, eu pego o prato com bolos, coloco na mesa também e sento ao seu lado.
- O que o Drácula queria?
- Claire!
Ela revira os olhos para o Pran e olha pra mim.
- Pai?
- Nos convidar para um baile.
- Nós vamos?
- Não.
Eu e o Pran respondemos ao mesmo tempo e ela apenas concorda. Na maior parte do tempo eu fico preocupado por ela ser uma adolescente estranha, mas agora eu fico feliz por ela preferir um laboratório e não um baile.
Depois do café da manhã eu vou para a horta, a Claire vai para o laboratório e o Pran para o estúdio, alguns minutos depois o Pran aparece com um quadro, um cavalete e uma caixa, eu olho curioso quando ele senta no banco do jardim, ele arruma tudo e sorri pra mim.
- Pensei em pintar você.
- Aqui?
Ele acena concordando e eu olho em volta, eu estou sujo, suado e a horta está uma bagunça, não é o melhor cenário.
Tiro as luvas, vou até ele e o beijo, me afasto e tiro a minha camiseta, abaixo a calça e ele olha para a casa assustado, quando eu tiro a cueca ele lambe os lábios e vejo as suas presas, tenho vontade de ir até ele, mas vou para o lago e pulo na água, quando olho para ele sinto o seu tesão aumentando sem parar, por um momento eu acho que ele virá até mim, mas ele pega um pincel e começa a pintar. O seu tesão não diminui, ao contrário, continua crescendo até quase me sufocar, então relaxo e me conecto a ele, quando é seguro eu coloco a mão no peito e desco até a barriga, chego na água ele não pode mais ver e isso o deixa mais excitado, ele sabe o que eu vou fazer.
Eu seguro o meu pau, fecho os meus olhos e me masturbo, sinto a água ondulando quando ele entra no lago, ele vai para trás de mim, beija o meu pescoço, me abraça e morde. Aquela energia me invade e ele me aperta, sinto o seu pau na minha bunda e ele me penetra de uma vez. Eu volto a me masturbar enquanto ele me fode rápido, estamos no meio do dia e a nossa filha pode aparecer a qualquer momento, não podemos demorar.
Quando gozamos o Pran me abraça forte, enquanto eu tento respirar.
- Eu te amo, Pat!
Eu seguro a sua mão e beijo.
- Eu também te amo!
Ele beija o meu pescoço e sai da água, eu acho que vai se vestir, mas ele faz um sinal pra mim e caminha em direção ao pomar, eu sorrio e vou atrás dele.

Puro Sangue Onde histórias criam vida. Descubra agora