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MafeDepois de umas duas semanas eu já estava assimilando ou "aceitando" melhor a minha gravidez, então comuniquei o Marcelo que ficou todo empolgado com a notícia

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Mafe
Depois de umas duas semanas eu já estava assimilando ou "aceitando" melhor a minha gravidez, então comuniquei o Marcelo que ficou todo empolgado com a notícia. O Lucas está trabalhando muito e vistoriando a obra das torres de perto, eu estou adorando, pois isso de certa forma nos afasta um pouco. Mesmo assim, ele sempre manda mensagem para saber como estou, se estou me alimentando, se tomei as vitaminas, ele é um fofo, mas permanecer distante é a melhor opção para ambos.
Hoje, quarta-feira, amanheci com uma dorzinha de cabeça chata, passei o dia assim, mas consegui concluir o meu trabalho. No fim do dia, ao sair para ir embora, me deparo com uma cena lamentável. O Léo bêbado, fazendo o maior escândalo na frente do escritório.- O que você pensa que está fazendo? Está ficando louco? Quer arruinar o meu trabalho?

Léo - Chama o pai do teu filho, vou ensinar pra ele a não mexer com a mulher dos outros.

Mafe - Eu não sou sua mulher. Vai embora.

Léo - Não é agora, mas quando pegou barriga dele era.

Mafe - Eu não vou discutir com um bêbado, vai embora.

Léo - Não vou não, eu vou esperar ele aqui e quebrar toda aquela cara de pau dele.

Mafe - Se você não for embora eu vou chamar a polícia.

Léo - Pois então chame, porque eu só saio daqui morto ou preso.- grito com ela que pega o celular e ameaça novamente chamar a polícia.

Mafe - Me solta!- ele tenta tirar o celular de mim e acaba me apertando contra o carro.- Sai, você está me machucando.- reclamo, mas ele nem se importa.- Me solta.- tento falar mais alto.

Lucas - Solta ela.- chego dando um murro nele que o faz parar longe.

Léo - Ah, o machão chegou pra defender a vagabunda.- vou para cima dele que me acerta outro murro que faz ir longe, mas me ergo e parto novamente para cima dele.

Mafe
Eles entram em luta corporal, rolam no chão aos socos e pontapés. O Léo me ofende, ofende o Lucas e leva uma surra do Lucas, eu tento apartar mas eles não me ouvem, até que dois guardas conseguem separar os dois. Fico tão nervosa que tremo inteira, o Léo vem na minha direção e grita comigo, o Lucas empurra ele, afastando-o de perto de mim.

Léo - Vagabunda, sua vagabunda. Fica aí com o pai do seu filho.- sou tirado dali a força pelos guardas.

Lucas
A Nanda passou mal com tudo o que aconteceu, achei melhor levá-la para o hospital e foi a melhor decisão que tomei. A pressão dela estava alta e ela ficou mais de três horas em observação, eu precisei aguardar na sala de espera, mas estava louco para vê-la logo.

Mah - Oi, vim assim que li sua mensagem.- nos cumprimentamos.- Como ela está? E o bebê?

Lucas - Eu ainda não sei, não pude vê-la ainda e não deram nenhuma notícia. Mas quando chegamos aqui a pressão dela estava 16/9, estava alta.

Mah - Minha nossa!- ele me contou por cima sobre o que aconteceu, eu fiquei horrorizada. Ele pediu informações sobre a Mafe na recepção e ficaram de nos informar, enquanto seguimos esperando.

Lucas - Ele estava furioso, segurando ela com força contra o carro, eu nem pensei duas vezes quando vi, cheguei moendo ele na pancada.

Mah - Que cara otário, eu não sei como a Mafe ficou casada três anos com um tipinho desse.

Lucas - Eu não entendi direito, mas ele insinuou que o bebê fosse meu. Cê sabe de alguma coisa?- olho para o celular e tem mensagens da Clara, respondo dizendo que tive um imprevisto e precisei ficar no trabalho até mais tarde.

Mah - Eu acho melhor você perguntar pra Nanda, ela vai saber te dizer o que aconteceu.- ele acaba entendendo.

Enfermeira - Familiar de Maria Fernanda Xavier.- um casal se aproxima.- Boa noite!

Lucas - Podemos vê-la?

Enfermeira - Sim, mas tem que ser um de cada vez.- eles compreendem.

Lucas - Eu posso ir primeiro? Preciso ir para casa, a minha esposa já está ficando preocupada...

Mah - Eu nunca pensei que meu chefe pediria a minha autorização para alguma coisa.- ele ri.- Claro, vai lá.- ele vai seguindo a enfermeira.

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