1.8 | Lucas Paquetá • Doente.

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• Doente

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• Doente.
• Sâmia Tolentino Furnier.
Amayamyer
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Acabei de acordar de madrugada. Acordei com a minha garganta parecendo seca, então, fui beber água.

Quando o primeiro gole de água desceu pela minha garganta, eu senti muito incomodo.

Mas só peguei uma bala para "dor de garganta" que tem aqui e voltei para meu quarto.

[...]

De manhã, no mesmo instante que abri os olhos, eu tive que fechar.

Meu olhos doeram e minha cabeça começou a latejar.

Fui tentar levantar, e minhas costas e meus pés doeram.

Então, deitei de novo.

Quando deitei, meu nariz entupiu. Olha que legal.

Arrumei meus travesseiros e melhorou, mas bemmm pouco.

Fechei meus olhos, na tentativa falha, de dormir de novo.

[...]

- Credo, parece que tá morta. - escuto meu pai falando.

- Cala a boca, Lucas. - escuto minha mãe falando e solto uma risada.

- Ela tá acordada, graça a Deus. - dou uma risada com a fala do meu pai.

- Filha, você tá bem?? - minha mãe pergunta, mas antes de eu responder, sinto meus irmãos subindo na minha cama.

- Finalmente, você acordou. - Fillipo diz sentando do lado, o que fez eu levantar e ficar sentada na cama.

- Você sabe que são?? Já são duas da tarde, Sam. - Benício diz sentando no meu colo, o que me fez soltar um gemido de dor.

- Que foi?? - Meu pai pergunta tirando o Benício do meu colo.

- Não sei. Meu corpo e minha cabeça ta doendo e meu nariz tá entupido.

- Credo. Vou tirar meu filhos de perto de você. - Ele tira os meninos da cama - Bora, vai que é contagioso.

- Para de graça, Lucas. - no mesmo momento, eu espiro nela, sem querer. - Aí que nojo, não espira em mim.

- Oxi, Maria Eduarda. Que coisa, né. - Meu pai cruzando os braços.

- É diferente. - Agora os dois estão de braços cruzandos se olhando.

- Aí, quem tá doente sou eu, ok. - digo fazendo eles olharem pra mim.

- Aé, esqueci.
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- Aqui, toma esse remédio. - Minha mãe me entrega outro remédio.

- Nem precisa de outro, mãe. - digo virando o lado o rosto para a almofada do sofá.

- precisa sim. - ela me vira de volta e faz eu tomar o remédio. - Nossa, você ainda tá muito quente. - ela diz pondo a mão na minha testa.

- Eu tô com sono. - digo puxando a coberta.

- Você já dormiu o dia todo. - meu pai entra na sala. - Sua vó fez uma sopa.

Tento me sentar no sofá para comer, mas minhas costas não deixaram.

- Dá não. - Me deito novamente.

- Vou te ajudar. - Minha mãe me ajuda a me sentar.

- Cê' parece uma velha. - Meu pai diz me entregando a sopa.

- Obrigada, você é um amor. - Digo irônica.

-Eu sei. - Ele diz convencido.
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De noite, eu já tava melhor.

Já tomei meu banho e estou na cama pra dormir.

- Filha. - Escuto meu pai me chamando depois de bater na porta.

- Pode entrar. - digo pausando o filme que eu tava vendo na TV.

- Como você tá?? Ainda tá com dor?? - ele pergunta sentando na beira da cama.

- Não, já passou tudo.

- Que bom. - Ele diz parecendo mais aliviado. - Boa noite, filha. Dorme bem. - Ela dá um beijo na minha testa e se levanta.

- Boa noite, pai. - Eu digo e ele saí do quarto.
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•𝘿𝘼𝙐𝙂𝙃𝙏𝙀𝙍 𝙊𝙁 𝙋𝙇𝘼𝙔𝙀𝙍𝙎. - 𝙄𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚'𝙨.Onde histórias criam vida. Descubra agora