• Doente.
• Sâmia Tolentino Furnier.
•Amayamyer
_______________________________________Acabei de acordar de madrugada. Acordei com a minha garganta parecendo seca, então, fui beber água.
Quando o primeiro gole de água desceu pela minha garganta, eu senti muito incomodo.
Mas só peguei uma bala para "dor de garganta" que tem aqui e voltei para meu quarto.
[...]
De manhã, no mesmo instante que abri os olhos, eu tive que fechar.
Meu olhos doeram e minha cabeça começou a latejar.
Fui tentar levantar, e minhas costas e meus pés doeram.
Então, deitei de novo.
Quando deitei, meu nariz entupiu. Olha que legal.
Arrumei meus travesseiros e melhorou, mas bemmm pouco.
Fechei meus olhos, na tentativa falha, de dormir de novo.
[...]
- Credo, parece que tá morta. - escuto meu pai falando.
- Cala a boca, Lucas. - escuto minha mãe falando e solto uma risada.
- Ela tá acordada, graça a Deus. - dou uma risada com a fala do meu pai.
- Filha, você tá bem?? - minha mãe pergunta, mas antes de eu responder, sinto meus irmãos subindo na minha cama.
- Finalmente, você acordou. - Fillipo diz sentando do lado, o que fez eu levantar e ficar sentada na cama.
- Você sabe que são?? Já são duas da tarde, Sam. - Benício diz sentando no meu colo, o que me fez soltar um gemido de dor.
- Que foi?? - Meu pai pergunta tirando o Benício do meu colo.
- Não sei. Meu corpo e minha cabeça ta doendo e meu nariz tá entupido.
- Credo. Vou tirar meu filhos de perto de você. - Ele tira os meninos da cama - Bora, vai que é contagioso.
- Para de graça, Lucas. - no mesmo momento, eu espiro nela, sem querer. - Aí que nojo, não espira em mim.
- Oxi, Maria Eduarda. Que coisa, né. - Meu pai cruzando os braços.
- É diferente. - Agora os dois estão de braços cruzandos se olhando.
- Aí, quem tá doente sou eu, ok. - digo fazendo eles olharem pra mim.
- Aé, esqueci.
________________________________- Aqui, toma esse remédio. - Minha mãe me entrega outro remédio.
- Nem precisa de outro, mãe. - digo virando o lado o rosto para a almofada do sofá.
- precisa sim. - ela me vira de volta e faz eu tomar o remédio. - Nossa, você ainda tá muito quente. - ela diz pondo a mão na minha testa.
- Eu tô com sono. - digo puxando a coberta.
- Você já dormiu o dia todo. - meu pai entra na sala. - Sua vó fez uma sopa.
Tento me sentar no sofá para comer, mas minhas costas não deixaram.
- Dá não. - Me deito novamente.
- Vou te ajudar. - Minha mãe me ajuda a me sentar.
- Cê' parece uma velha. - Meu pai diz me entregando a sopa.
- Obrigada, você é um amor. - Digo irônica.
-Eu sei. - Ele diz convencido.
__________________________________De noite, eu já tava melhor.
Já tomei meu banho e estou na cama pra dormir.
- Filha. - Escuto meu pai me chamando depois de bater na porta.
- Pode entrar. - digo pausando o filme que eu tava vendo na TV.
- Como você tá?? Ainda tá com dor?? - ele pergunta sentando na beira da cama.
- Não, já passou tudo.
- Que bom. - Ele diz parecendo mais aliviado. - Boa noite, filha. Dorme bem. - Ela dá um beijo na minha testa e se levanta.
- Boa noite, pai. - Eu digo e ele saí do quarto.
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